A optometria é uma ciência que cuida do sentido da visão. É responsável pelos cuidados primários em todo o mundo. Identificando e encaminhando quando necessário.
Fique a vontade!!
Bem... para quem não fala muito da sua vida... é estranho estar a fazer um blog... mas não!!! Este blog é mesmo para os meus amigos, para que o nosso contacto constante nunca se perca nas adversidades da vida. É para vocês... que me têm acompanhado... aqueles que têm ficado "menos lembrados" nunca foram esquecidos. Estou sempre aqui... ou ali... o que interessa é que "ainda" estou. Até sempre!!! e logicamente divulgar a minha profissão
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Mancha de colesterol nos olhos aponta risco de infarto
Um estudo da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, concluiu que humanos portadores de xantelasma – depósitos de colesterol caracterizados por marcas amareladas ao redor dos olhos – têm maior tendência de sofrer ataque cardíaco e outros males.
A pesquisa começou ainda nos anos 1970, quando a saúde de quase 13 mil pacientes passou a ser periodicamente monitorada, sendo 4,4% destes portadores de xantelasma. Hoje, mais de trinta anos depois, 1.872 pacientes sofreram ataque cardíaco, 3.699 desenvolveram alguma doença do coração, e 8.507 morreram.
Os dados mostraram que o grupo de maior risco era os das pessoas com marquinhas amarelas nos olhos. Em números, as pessoas que sofriam de xantelasma tiveram tendência 48% maior de ter um ataque cardíaco do que as não portadoras, além de uma chance 29% maior de ter uma doença do coração e 14% maior de morrer.
Os autores acreditam que os pacientes que sofrem do mal podem ser mais propensas a acumular depósitos de colesterol em todo o corpo. Mas acabam se consultando apenas com dermatologistas, a fim de remover as marcas dos olhos por razões estéticas, e se esquecem que outras doenças podem ser desencadeadas.
FONTE: GUIA DE ÓTICAS.
Segundo o Censo de 2010, 3,5% da população do Brasil tem deficiência visual severa
Em 2010, o total de pessoas que declararam possuir pelo menos uma deficiência severa no país foi de 17.777.080, representando 6,7% da população total. O Censo investigou, no questionário da amostra, as deficiências visual, auditiva, motora e mental.
Para as três primeiras, foram verificados ainda os graus de severidade: alguma dificuldade, grande dificuldade e não consegue de modo algum. As pessoas agrupadas na categoria deficiência severa são as que declararam, para um tipo ou mais de deficiência, as opções “grande dificuldade” ou “não consegue de modo algum”, além daquelas que declararam possuir deficiência mental.
A deficiência visual severa foi a que mais incidiu sobre a população: em 2010, 3,5% das pessoas declararam possuir grande dificuldade ou nenhuma capacidade de enxergar. Em seguida, apareceu a deficiência motora severa, atingindo, em 2010, 2,3% das pessoas.
O percentual de pessoas que declararam possuir deficiência auditiva severa foi de 1,1% e o das que declararam ter deficiência mental foi de 1,4%.
Fonte: Jornal do Brasil
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Instituto da visão divulga avanços no tratamento do ceratocone.
O Instituto da Visão – UNIFESP iniciou um novo protocolo para tratamento de Ceratocone, principal causa de transplantes de córnea no Brasil e no mundo. O método, denominado Corneal Cross Link (CXL), já aprovado pelo Comitê de Ética da instituição, consiste na instilação de uma substancia chamada Riboflavina (vitamina B2) no olho do paciente previamente anestesiado, seguida de aplicação de luz ultravioleta, para criar novas ligações entre as moléculas de colágeno da córnea, aumentando sua resistência. O tratamento, que dura cerca de duas horas, é ambulatorial e o paciente é liberado na seqüência, devendo retornar diariamente para acompanhamento do processo de cicatrização.
O que é ceratocone
Ceratocone é uma ectasia ( abaulamento) da córnea ( lente mais potente do olho) não-inflamatória e indolor, caracterizada pelo afinamento e perda de rigidez da parte central da córnea, que fica mais abaulada (formato de cone), provocando distorção e embaçamento das imagens, similar à provocada por altos astigmatismos. Em 90% dos casos é bilateral. Sua origem é genética, com forte caráter hereditário. Inicia-se geralmente na adolescência, por volta dos 16 anos de idade, evoluindo até, aproximadamente, 35 a 40 anos quando, na maioria dos casos, ocorre uma estabilização espontânea do processo.
Evolução e tratamento
Durante o estágio ativo da doença as mudanças podem ser rápidas. Freqüentemente os pacientes reclamam das constantes mudanças de grau dos seus óculos. Na maioria dos casos, 80%, o uso de óculos ou lentes de contato rígidas, são suficientes para garantir uma visão satisfatória para o paciente. Entretanto, a progressão da doença é muito variável. Enquanto alguns casos evoluem lentamente, uma minoria tem evolução rápida, necessitando de lentes de contato rígidas ou até transplante de córnea.
Mesmo com o desenvolvimento de novos procedimentos cirúrgicos para simplificar ou fornecer mais segurança no tratamento do ceratocone, como os implantes de anéis intra-corneanos, o transplante de córnea ainda é o único procedimento curativo para a doença, apesar do risco de complicações, como alto astigmatismo, anisometropia, rejeição, infecção, glaucoma, catarata e doenças relacionadas a superfície ocular.
O CXL vem se tornando uma opção terapêutica menos agressiva e, o que é fundamental, potencialmente capaz de controlar a progressão do ceratocone e de ectasias corneanas pós- cirúrgicas, justamente por agir no mecanismo fisiopatológico da doença, endurecendo a córnea.
Aplicado em fase experimental na Suíça e em alguns países da Europa, com resultados animadores -- a maioria dos pacientes tiveram sua doença estabilizada – o “Cross-Link” do colágeno corneano deve tornar-se uma opção menos invasiva em casos de ceratocone progressivo, diminuindo eventualmente as necessidades futuras de transplantes de córnea.
Serão aceitos pacientes com ceratocone em estágio inicial ou moderado, com evolução comprovada por exame de topografia corneana, e sem outras doenças oculares. O atendimento será realizado às 3as. e 5as. feiras, das 11 às 13h, com hora marcada.
SERVIÇO:
Centro Avançado de Diagnóstico e Tratamento de Ceratocone do Depto de Oftalmologia da UNIFESP
Endereço: Rua Botucatu, 723 – Vila Clementino
Telefone para informações e agendamento: (11) 5576-4460
Fonte: Dr. Visão
Pesquisadores identificam o gene causador da miopia
Um grupo de pesquisadores israelitas acaba de identificar o gene responsável pela miopia, doença ocular mais comum e responsável por causar outras doenças oculares, como descolamento da retina, início precoce de glaucoma e catarata.
Durante a pesquisa, os estudiosos descobriram que uma determinada tribo beduína sofria de miopia severa precoce e que uma mutação no gene LEPREL1 era a responsável pela doença. Utilizando células de insetos, os cientistas identificaram que essa mutação é prejudicial à atividade enzimática do gene.
De acordo com os pesquisadores, o gene LEPREL1 codifica uma enzima que desempenha papel fundamental na modificação final de substâncias oculares. Na ausência da forma ativa dessa enzima algumas substâncias não são formadas corretamente e o globo ocular fica mais longo que o normal. Isso faz com que os feixes de luz entrem no globo ocular e que o foco se forme na frente em vez de diretamente na retina, o que leva ao aparecimento da miopia.
Fonte: Abioptica
Doenças cardiovasculares elevam risco de perda visual
80% das doenças cardiovasculares estão associadas a alterações metabólicas que podem provocar graves distúrbios nos olhos. Saiba como prevenir.
A falta de tratamento adequado das doenças cardiovasculares está relacionada a deficiências visuais graves, decorrentes de alterações na retina.
O problema é que uma parcela importante da população brasileira não tem acesso ao tratamento necessário. Pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) revela que no Brasil 33% das mortes são decorrentes das doenças cardiovasculares. O mesmo estudo mostra que 80% dos distúrbios do coração e vasos sanguíneos estão relacionados às alterações metabólicos: diabetes, hipertensão, trombose (oclusão vascular), e colesterol alto. Estas alterações provocam respectivamente - retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva e degeneração macular – importantes causas de perda definitiva da visão.
Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a pesquisa demonstra que existe uma carência de políticas públicas que incentivem a população a passar por check-ups médicos periódicos. Só para se ter uma idéia, o especialista diz que a maioria dos brasileiros busca por consulta oftalmológica só quando vai renovar a carta de habilitação. Não por acaso, um levantamento da OMS mostra que 43% das deficiências visuais estão relacionadas à falta de correção dos erros refrativos - miopia, hipermetropia e astigmatismo.
O médico destaca que metade dos portadores de glaucoma no Brasil não sabe que tem a doença. Por isso, só chegam à primeira consulta quando já perderam mais de 40% das células da camada de fibras nervosas da retina e parte do campo visual que é irrecuperável.
Prevenção
Queiroz Neto afirma que tanto as alterações cardiovasculares como as retinianas progridem sem apresentar sintomas. Por isso, só são percebidas em estágio avançado, quando ocorre infarto cardíaco, AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou comprometimento visual por hemorragia, trombose ou hipertensão retiniana.
A prevenção é feita através de exames de sangue e de fundo de olho mais freqüentes.
Os grupos de risco que merecem atenção médica especial são:
•Portadores de doença cardiovascular
•Diabéticos
•Portadores de hipertensão arterial
•Quem tem colesterol alto
•Histórico familiar de doenças cardiovasculares
•Pessoas com mais de 50 anos
O médico diz que estes grupos devem praticar diariamente atividades físicas de 30 minutos a 1 hora. A alimentação deve incluir frutas, verduras e cereais integrais. O consumo de sal, açúcar, carne vermelha e gordura deve ser controlado.
Em caso de suspeita de dengue – manchas vermelhas pelo corpo, febre, dor de cabeça, no corpo e nas articulações – a recomendação do médico é buscar o serviço de saúde mais próximo e interromper o uso de ácido acetilsalicílico que é indicado aos portadores de doenças cardiovasculares para afinar o sangue, já que pode provocar hemorragia nos casos de contaminação pelo Aedes aegypti.
Fonte: LDC Comunicação
Cédulas que facilitam reconhecimento por deficientes visuais podem se tornar obrigação legal
A inserção de elementos que ajudem a identificação de cédulas de dinheiro por pessoas com deficiência visual, medida que já vem sendo adotada espontaneamente pelo governo, pode passar a ser uma obrigação legal. Projeto com essa finalidade foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (25).
A proposta (PLS 141/08) foi sugerida pelo então senador Flávio Arns (PSDB-PR), que exerceu mandato até a legislatura passada. No texto, ele aponta a necessidade de garantias para que as pessoas com deficiência visual possam atuar de forma mais independente e segura na sociedade. Para isso, uma importante contribuição pode ser oferecida por facilidades para o reconhecimento das cédulas do meio circulante.
A matéria já havia recebido parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na CAE, o relator foi o senador Vicentinho Alves (PR-TO), com voto favorável. A matéria recebeu decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. e deve seguir agora diretamente para exame na Câmara dos Deputados.
Ao propor a matéria, Flávio Arns observou que o Banco Central tomou a iniciativa de facilitar a identificação das cédulas, mesmo sem determinação legal. Para isso, adotou a inserção de algarismos maiores na frente das notas, o uso de cores nítidas e diferenciadas por valor e a impressão de textos e valores em relevo. Mas considerou que foram liberalidades da diretoria e que era necessária uma previsão legal.
No Brasil, mais de 16 milhões de pessoas declararam possuir algum nível de deficiência visual, conforme apurado pelo IBGE no Censo de 2000, conforme o relator. Vicentinho Alves reconheceu que o projeto facilita a inserção social dessas pessoas, "aproximando-as de uma cidadania mais plena".
Fonte: Agência Senado
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Novo laser melhora técnica de cirurgia de catarata
Dois novos estudos propõem abordagem revolucionária para a cirurgia de catarata, tornando-a mais segura e mais eficiente do que o procedimento padrão de hoje. A nova abordagem, usando laser de femtossegundos especial, é aprovada pelo FDA e foi um dos temas mais aguardados da 115.a Reunião Anual da Academia Americana de Oftalmologia.
Pesquisa documentada pelo oftalmologista William W. Culbertson, do Bascom Palmer Eye Institute da Universidade de Miami, e pelo médico Mark Packer, da Oregon Health and Sciences University, confirma várias vantagens do laser para cirurgia de catarata.
A equipe do Dr. Culbertson estuda como o pré-tratamento de catarata com o laser de femtossegundos afetou o nível de energia de ultra-som necessário para suavizar a catarata. Esta emulsão é realizada para que a catarata possa ser facilmente aspirada para fora da vista. Cirurgiões usaram o menor nível possível de energia ultra-sônica, já que, numa pequena porcentagem dos pacientes, a técnica costuma ser associada com uma recuperação mais lenta da boa visão após a cirurgia. Idealmente, nos casos apropriados, o uso de ultra-som seria eliminado por completo.
No estudo do Dr. Culbertson, 29 pacientes tiveram cirurgia para catarata com um laser de femtossegundos em um olho e, no outro, o procedimento padrão de catarata, chamada de facoemulsificação. A cirurgia a laser incluiu a capsulotomia a laser, que é uma incisão circular na cápsula do cristalino, seguida por laser de lente de fragmentação, e depois por ultra-som, emulsificação e aspiração da catarata.
A fragmentação da lente envolvia o uso do laser para dividir as lentes em seções e, em seguida, amaciá-las através da gravação de padrões cross-hatch em sua superfície. A cirurgia-padrão incluía uma incisão manual, seguido pelo ultra-som de emulsificação e a aspiração da catarata.
Após a remoção de catarata por qualquer método, lentes intra-oculares foram inseridas nos olhos para substituir a lente natural e proporcionar a correção da visão adequada para cada paciente.
O uso de energia ultra-som foi reduzida em 45 por cento no pré-tratamento a laser em comparação com olhos que receberam o procedimento de cirurgia-padrão de catarata. Além disso, a manipulação cirúrgica do olho foi reduzida em 45 por cento em olhos que receberam o pré-tratamento a laser, em comparação com a cirurgia-padrão manual. Este estudo envolveu os tipos mais comuns da catarata, classificados de 1 a 4. Dr. Culbertson nota que estes resultados podem não se aplicar a um maior grau de catarata.
"Na prática clínica, cirurgiões poderiam esperar uma intervenção mais segura e mais rápida, quando o pré-tratamento a laser é realizado antes da remoção da catarata", disse Dr. Culbertson. "A combinação de precisão e de simplificação é possível com o laser de femtossegundos e representa um grande avanço para esta cirurgia".
A equipe do Dr. Packer no Oregon Health Sciences University e em Portland, Oregon, avaliaram a segurança da cirurgia a laser de catarata em termos de perda de células endoteliais da córnea, medidas após a cirurgia de catarata. Medir a perda de células endoteliais é uma das maneiras mais importantes para avaliar a segurança das novas técnicas de cirurgia de catarata. Estas células preservam a clareza da córnea, e, como não se regeneram, devem durar uma vida. O estudo do Dr. Packer descobriu que, quando o laser de fragmentação de lente foi usado em 225 olhos, não houve perda de células endoteliais, enquanto os 63 olhos que receberam o tratamento padrão tiveram perda de células de 1 a 7 por cento.
"Nossa descoberta é de que o laser de fragmentação de lente parece proteger as células endoteliais corneanas e representa um benefício significativo desta nova cirurgia", disse Packer. "Este procedimento é mais seguro do que o tratamento de catarata padrão e é provável que isso signifique melhor visão e menos preocupações de saúde ocular para pacientes de catarata, a longo prazo".
Estudos anteriores de cirurgia de catarata com laser de femtossegundos encontraram outros benefícios. O laser permite que o cirurgião fazer pequenas incisões mais precisas e realizar capsulotomias melhores, que é a remoção de parte da cápsula do cristalino que fazem lente intraocular colocação (LIO) mais segura. Isso reduz a chance de que uma LIO mais tarde torne-se deslocada. Além disso, a cirurgia de catarata a laser parece melhorar os resultados em pacientes que optam por LIOs de tecnologia avançada, além de corretivo de incisões na córnea, para alcançar a visão a uma boa distância.
Lasers de femtossegundos têm sido utilizados por oftalmologistas em cirurgia refrativa como Lasik, de transplantes de córnea, e em outros procedimentos. Em 2009, um novo tipo de laser de femtossegundos, que poderia chegar a uma profundidade suficiente para de ser usado na remoção de catarata, foi aprovado pelo FDA.
Fonte: Imirante
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
EFEITOS COLATERAIS DOS COLÍRIOS
Dúvidas que se tornam cada vez mais constantes na comunidade do orkut – “Eu tenho glaucoma” – são referentes aos efeitos colaterais dos colírios que são utilizados para manter a PIO normalizada no tratamento do glaucoma. Muitas vezes, o pessoal não tem conhecimento de todos os efeitos colaterais que os colírios podem causar e quando sabem que esses efeitos são causados por eles, se contrariam com o tratamento. É sempre importante estar conversando com o oftalmo sobre esses efeitos e sobre o que pode ser feito para amenizá-los, porquê é muito mais coerente se adaptar aos colírios do que relaxar com o tratamento e ter piores consequências causadas pelo glaucoma.
O tratamento do glaucoma tem evoluido bastante nos últimos anos, inclusive com a inserção de novas drogas que são mais eficazes. O problema é que junto com elas vem novos efeitos colaterais. As estatísticas indicam que quase a metade dos pacientes fazem uso de dois ou mais colírios. Sendo assim, a indicação dos colírios e de suas associações, pelos oftalmologistas, são determinadas levando em conta esses dados e o caso clínico de cada indivíduo. Se os efeitos colaterais estão incomodando, o que se deve fazer é informar ao oftalmologista que o acompanha, e nunca pausar ou abandonar o tratamento. Pode ser que ele tente substituir por outros colírios similares, entretanto, o uso de outro colírio pode não ser tão eficaz quanto o primeiro, fazendo com que este volte a ser utilizado, por obter melhores resultados com a PIO. Nesse caso, é melhor se adaptar aos efeitos e tentar amenizá-los, afinal mais vale um olho avermelhado com a pálpebra levemente escurecida do que um olho que não enxerga.
Um artigo da revista Universo Visual diz o seguinte sobre o assunto:
“Os preservativos ou conservantes dos colírios antiglaucomatosos, geralmente o cloreto de benzalcônio, induzem alterações na superfície ocular. Estas alterações de origem inflamatória são responsáveis pela intolerância de muitos pacientes aos colírios hipotensores. Além dos efeitos locais, através da absorção conjuntival e da mucosa nasal, estes medicamentos podem atingir níveis séricos, ocasionando efeitos sistêmicos importantes.
Os efeitos colaterais das drogas antiglaucomatosas são uma das causas mais importantes de descontinuidade de tratamento. Patel et. al reportam que 68% dos pacientes que utilizaram dois colírios falharam na aderência ao tratamento do glaucoma. A politerapia implica geralmente em maior redução da pressão intra-ocular, mas também em efeitos colaterais locais e sistêmicos. Logo, minimizar os efeitos indesejáveis é fundamental para uma melhor adesão do paciente ao tratamento.”
Os efeitos colaterais dos principais colírios utilizados no tratamento do glaucoma são os seguintes:
ALFA-AGONISTAS - Tartarato de brimonidina
- Alphagan, Alphagan P, Combigan
Alergia
Prurido (sensação de coceira)
Olho Seco
Hiperemia (excesso de sangue na superfície dos olhos – olhos avermelhados)
Boca Seca
Sonolência
MIóTICOS
- Pilocarpina
Espasmo de acomodação (contração permanente do músculo ciliar)
Miose (contração permanente da pupila)
Hiperemia
Aumento da permeabilidade hemato-aquosa
Deslocamento de retina
Cistos irianos
Catarata
INIBIDORES Tópicos DE ANIDRASE CARBÔNICA – Brinzolamida / Dorzolamida
- Trusopt, Cosopt, Azopt
Ardência
Sensação de corpo estranho
Alergia
Ceratite (inflamação da córnea)
Visão turva
Lacrimejamento
Gosto amargo
Rinite/Faringite
BETABLOQUEADORES – Timolol, Betaxolol, Levobunolol, Metipranolol
- Timoptol, Timoptol XE, Nyolol, Betoptic, Betoptic S, Combigan, Cosopt,
Ardência
Alergia
Anestesia corneana
Ceratite
Diminuição lacrimal
Bradicardia (lentidão anormal da pulsação do coração)
Asma
Crises brônquicas
Fadiga
Sonolência
Depressão
DERIVADOS DE PROSTAGLANDINAS – Bimatoprosta, Latanoprosta, Travoprosta
- Lumigan, Xalatan, Travatan
Hiperemia
Hipertricose (crescimento excessivo de pelos ao redor dos olhos)
Pigmentação periocular (escurecimento da pigmentação ao redor dos olhos)
Pigmentação da íris
Ardência
Olho seco
Fonte: vejam.com
A Organização Mundial da Saúde (OMS) observou que dos 45 milhões de pessoas cegas no mundo, mais de 60 por cento são mulheres, porque vivem mais tempo e existem fatores intrínsecos ao gênero, o que pode predispor a problemas visuais.
OMS dados divulgados no Dia Mundial da Visão, que cai na quinta-feira, acrescentando que as condições médicas também são prevalentes em mulheres como doenças auto-imunes (lúpus e artrite reumatóide), que pode causar a inflamação do nervo óptico e / ou secura do olho, afetando a visão.
O tema para a campanha da OMS deste ano para aumentar a conscientização sobre os cuidados dos olhos, que conclui em 31 de outubro, é "Gênero e Saúde dos Olhos", devido a números internacionais indicam que dois terços das pessoas cegas são mulheres .
Nancy Munoz, ligado ao Departamento de Oftalmologia, Hospital Central Militar do México, com destaque no relatório internacional que "as mudanças hormonais da mulher também pode causar fisiológicos e visual."
Muñoz sublinhou "a importância do controle oftalmológico anual para monitorar a saúde e detectar distúrbios visuais, para que eles possam ser tratados e prevenir as doenças do olho que pode causar cegueira."
Para preservar a saúde dos olhos, recomenda-se uma alimentação saudável e uma dieta balanceada, não fumar e usar iluminação adequada em casa e áreas de trabalho.
Além disso, os peritos recomendam exercícios regularmente, controle de doenças como diabetes e óculos em uma base diária para ajudar a proteger os olhos dos raios UV e brilho, que prejudicam a qualidade visual.
Ernesto Ferrer, presidente do Conselho Argentino de Oftalmologia (CAO), observou que "Argentina não tem estatísticas sobre a incidência de distúrbios visuais por sexo."
Mas ele observou que "a experiência clínica indica que a proporção de deficiência visual e cegueira é quase igual para homens e mulheres."
Ele reconheceu que há degeneração macular relacionada à idade ou a doença de catarata ", se não tratada pode causar perturbações visuais significativos, mas há fatores que podem predispô-los e estão relacionadas a outras doenças, em vez de com a idade como comumente se acredita. "
A este respeito, sublinhou a importância do "estado de exibição de controle com uma visita ao oftalmologista a cada ano, porque há doenças que podem causar cegueira se tratados primariamente detectado precocemente, pode evitar esta caixa."
Com o objetivo de eliminar até 2020 a cegueira evitável, a OMS decidiu que cada ano marca o Dia Mundial da Visão, que trabalham em call centers do cuidado do olho para promover a prevenção de doenças.
David Pelayes, diretor do Centro de Pesquisa Aplicada e Alta Complexidade Maimonides University Eye e Retina chefe Hospital Durand, aconselhou que "depois de 60 ou 65 anos, todos devem ter verificado a possibilidade de olho que podem ser detectados casos de degeneração macular, e porque a perda da visão central afecta grandemente a qualidade de vida para os pacientes. "
FONTE: http://www.diariohoy.net/accion-verNota-id-161155
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Cerca de 80% das informações que uma pessoa recebe vêm dos olhos
Cerca de 80% das informações recebidas por nossos sentidos vêm dos olhos. Por isso, é importante cuidar bem deles, principalmente na hora de usar maquiagem, colírio ou lente de contato.
Os olhos são tão sensíveis, que cada um deles tem 15 vezes mais nervos que a ponta dos dedos, por exemplo. Para explicar como funcionam esses dois órgãos responsáveis pela visão, o Bem Estar contou com a presença do oftalmologista Claudio Lottenberg e da dermatologista Márcia Purceli, ambos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Os olhos vermelhos, chamados de hemorragia subconjuntival, podem ter várias causas, como aumento da pressão arterial, fragilidade capilar ou excesso de esforço ao coçar. Em caso de terçol (espécie de espinha na pálpebra), pode-se fazer massagem do lado de fora ou aplicar uma compressa morna. Porém, nunca se deve apertar o olho, para não machucá-lo.
Soro fisiológico pode ajudar a lavar os olhos. Já o colírio precisa de recomendação médica, pois muitas vezes contém algum remédio na composição. O jeito certo de pingar o colírio é: pôr uma gota em cada olho e puxar levemente a pálpebra inferior. Feche os olhos e permaneça assim por dois minutos. Evite encostar o bico do colírio nos cílios na hora de usá-lo.
As lágrimas são formadas por uma parte aquosa, uma mucosa e outra gordurosa. E é salgada porque contém sódio. Já existe lágrima artificial em forma de colírio, que deve ser passado, no máximo, cinco vezes por dia. Só um médico pode indicar esse lubrificante. A alteração lacrimal é muito frequente em mulheres acima dos 50 anos, sendo comumente associada a alterações endócrinas que aparecem nessa fase da vida.
Lentes de contato
As lentes de contato nunca devem ser usadas para dormir. Antes de tocar nelas, a recomendação é lavar as mãos com sabonete neutro, para remover restos de perfume, oleosidade, nicotina ou corpos estranhos. Recomenda-se, ainda, secar as mãos em uma toalha que não solte fiapo e manter as unhas sempre aparadas e limpas.
A limpeza do estojo da lente deve ser feita pelo menos uma vez por semana, com água quente, sem sabão. Após a secagem completa, o estojo deve ser guardado bem fechado.
Recomenda-se usar um descartável ou fazer a troca a cada seis meses, pois micro-organismos provenientes dos dedos ou da própria lente suja podem se acumular ali.
As lentes coloridas são feitas basicamente do mesmo material que as corretivas, com a única diferença de terem incorporado um pigmento para coloração. Algumas pessoas têm menos tolerância e acabam abandonando a ideia depois de um tempo. Por isso, é sempre bom consultar um médico.
Cor dos olhos
A melanina responsável pela cor da pele é a mesma que dá a pigmentação aos olhos, e há um fator genético envolvido. Ao nascer, o bebê tem pouco ou nenhum pigmento na íris (a parte colorida), e isso dá a impressão de que os bebês terão olhos azuis ou verdes. Com o passar dos primeiros anos, a pigmentação normal se estabelece.
A cor da íris é determinada pela cor do tecido conjuntivo e das células de pigmento. Menos pigmentação deixa os olhos azuis, mais pigmentação deixa os olhos marrons. Os olhos verdes são uma variação dos castanhos.
Fonte: G1
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Ato Médico é tentativa de reserva de mercado, afirmam profissionais de outras áreas da saúde
Indo além das críticas ao substitutivo aprovado pela Câmara dos Deputados ao projeto do Ato Médico, representantes de entidades de outras profissões da área da saúde condenaram a essência da proposta em audiência nesta quinta-feira (29). A avaliação é de que a matéria (SCD 268/2002), que já tramita há quase dez anos e agora está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), busca uma reserva de mercado para os médicos. Para isso, fere a autonomia das demais profissões de saúde, impedindo o exercício de suas competências a pretexto de regulamentar o exercício da medicina.
Valter da Silva, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), citou como exemplo estudos de células para a identificação de câncer (citopatologia), que podem ficar restritos aos médicos. Pelo texto do substitutivo, disse ele, mais de 18 mil farmacêuticos seriam afastados da atividade, com reflexo direto sobre a identificação de novos casos de câncer, notadamente os de colo de útero.
- O prejuízo para a saúde da mulher brasileira será marcante. Quase 60% dos exames são feitos por profissionais que não são médicos - alertou Silva.
Para as associações que se opõem à proposta, o Ato Médico retrocede ainda em relação às diretrizes e princípios estabelecidos na Constituição de 1988 para o Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o presidente do Conselho Federal de Piscologia, Humberto Verona, ficaria comprometido o modelo de saúde baseado no atendimento universal, igualitário e integral, por equipes multiprofissionais.
- O projeto traz um vírus que mata o que tem sido construído no país: a ação compartilhada nas ações de saúde. Quando pesa a mão a favor do médico e desrespeita os demais profissionais, ele inocula esse vírus que mata o princípio do SUS e os modernos conceitos de saúde - afirmou Verona.
Vacinas sem prescrição
Pelo projeto, entre outras restrições, o diagnóstico de doenças e a prescrição de tratamento são atos exclusivos dos médicos. Cleide Mazuela Canavezi, do Conselho Federal de Enfermagem, deu exemplo prático para mostrar que prescrição nem sempre é indispensável. Lembrou que a prescrição não é requisito para a aplicação de vacinas nas campanhas com essa finalidade. Ela destacou ainda a opção das mulheres por parto natural, nas chamadas Casas de Parto, com apoio de enfermeiros, sem a presença obrigatória de médicos.
- As Casas de Parto têm feito um trabalho brilhante - avaliou Cleide.
Sob o risco de verem suas atividades consideradas atos exclusivos de oftalmologistas, representantes dos optometristas (profissionais que medem alterações visuais não patológicas e prescrevem lentes corretivas) também participaram da audiência. O presidente do Conselho Federal de Optometria, Ricardo Bretas, disse que o interesse da categoria é exercer a profissão para qual estão preparados e que vem sendo praticada no Brasil com base em lei de 1932.
O presidente do Sindicato Nacional dos Optometristas, Ivan Rogério Freitas, afirmou que o Supremo Tribunal Federal já deu sentença julgando válida a profissão, que já seria praticada nos cinco continentes, em mais de 130 países - no Senado, tramita um projeto para regulamentar essa profissão.
O representante do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), José Roberto Borges dos Santos, destacou que a diversidade de profissões na área médica é fruto do progresso humano. Ao tentar inibir o exercício de novas competências, conforme assinalou, o projeto do Ato Médico está na "contramão da evolução".
Gorette Brandão / Agência Senado
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Óleo de semente de uva auxilia doenças oculares
A Videira que vem da família Vitis Vinífera é uma planta típica do Sul da Europa a oeste da Ásia, a Videira tem outra denominação que é "Parreira". É uma planta de clima temperado. No Brasil, a região que ela é mais cultivada é no Sul do país, porém no Nordeste seu cultivo vem aumentando, devido a técnicas de irrigação. Ela é utilizada na produção de vinhos, vinagres, sucos e muitos outros.
Localização
Semente da Uva:
Alemanha, França e Itália foram os primeiros países a beneficiarem a semente da uva, já na América do Sul a Argentina e o Chile foram os primeiros. No Brasil as sementes da uva eram usadas como ração para gado e também serviam para aterro, não sendo destinadas a nenhum uso mais importante.
A semente da uva contém: Vitamina E (Toceferol - Antioxidante, Flavonóides, Ômega 6, Bioflavonóides ou PCO que foi descoberto ser vinte vezes mais potente que a Vitamina C e cinqüenta vezes mais potente que a Vitamina E.
Informações:
3.1 Óleo da semente da uva:
Desde 1930 o óleo da semente da Uva vem sendo usado como óleo comestível. Os maiores produtores mundiais do óleo de semente de uva são Estados Unidos, Espanha e Itália. Atualmente já se sabe do grande potencial econômico que o óleo comporta. Óleos e gorduras são constituídos predominantemente de tri ésteres de ácidos graxos (ácidos de elevada massa molecular) e triglicerídeos. São insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. Devido às suas excepcionais qualidades, o óleo de semente de uva pode substituir praticamente todos os óleos vegetais tradicionalmente consumidos. Para a extração do óleo é necessário 200kg de sementes para cada 1L de óleo. Este é o óleo que resiste a maior temperatura.
3.2 Extrato da Semente da Uva:
O extrato é feito com a uva inteira, por ter mais atividade antioxidante do que somente a semente, e é uma das fontes mais ricas de proantocianidinas (antioxidante).
3.3 As principais áreas que a semente da uva pode ser aplicada são nas indústrias:
Alimentícias:
O óleo da semente da uva que é comestível tem uma utilidade muito importante, substituindo com vantagens o azeite de oliva, sua digestibilidade é de 97,2% enquanto que a do azeite de oliva é de 95,0%. Pode ser utilizados em pratos finos, saladas, frituras, massas e molhos. A farinha que substitui de 5% a 10% da farinha tradicional por farinha de sementes de uva, que pode ser usada em massas, bolos, panquecas, biscoitos, barras de cereais, frituras, carnes e peixes.
Farmacêuticas:
Possui grande potencial nos medicamentos de uso interno que precisam de óleo como transporte. Na produção de cápsulas e complexos vitamínicos.
Químicas:
Usada na fabricação de cosméticos como sabonetes finos, sabão, shampoo, creme hidratante para a pele e óleos corporais que substitui o famoso óleo de amêndoas doces, muito usados por grávidas para evitar estrias. Seu uso resulta na obtenção de um produto de alta qualidade e com vantagens econômicas.
3.4 A semente da uva pode ajudar a:
Impedir doenças no coração - O risco de ataque cardíaco e infarto podem ser reduzidos com este antioxidante potente, acredita-se que ele impede o desenvolvimento de plaquetas que podem bloquear as artérias. Estudos recentes indicam que PCO´s podem funcionar tão efetivamente como aspirinas, para impedir que as células do corpo se juntem e formem coágulos de sangue (efeito anticoagulante). E os PCO´s não indicaram irritações gastrintestinal ou sangramentos associado a aspirina. Outros estudos também indicam que usando 2 colheres de mesa por dia para substituir outros óleos enquanto cozinha, pode aumentar o HDL(bom colesterol) por 14% e reduzir triglicerídeos por 15% em somente 4 semanas.
Minimizar danos no fibroma - Fibroma é uma dor muscular crônica. O poder antioxidante contido na semente da uva pode ajudar na proteção de células musculares que estão cercadas contra danos.
Prevenção do câncer - O antioxidante trabalha para ajudar a controlar danos celulares, rotineiramente caçando e neutralizando mutações dentro dos materiais genéticos das células que podem gerar uma formação de tumores. Assim prevenindo que se desenvolva os cânceres de pulmão, mama, estômago, próstata, cólon, pele e outras partes do corpo.
Combater Psoríase e Eczema - Participam em manter alguns componentes dentro da pele, como: colágeno e elastina saudáveis. Os PCO´s ajudam a bloquear enzimas que podem interromper a estrutura química desses componentes. Desta maneira os flavonóides, pode ser útil no tratamento de condições inflamatórias como psoríase(dermatite), e esses flavonóides, pode ser útil para reações alérgicas que podem causar Eczema.
Combater a Catarata e a Degeneração Macular - O extrato da semente da uva melhora a circulação sanguínea nos pequenos vasinhos dos olhos, onde algumas doenças do olho podem causar bloqueios e enfraquecimentos (prejudiciais) que resultam em danos na visão, tendo, por exemplo, a Catarata.
Diminui sintomas alérgicos - Como um anti-histamínico natural o extrato da semente da uva pode ajudar a controlar espirros, congestões e outras características de uma reação alérgica. O extrato também inibe a liberação de substâncias químicas chamadas de prostaglandinas que podem gerar inflamação durante uma reação alérgica.
Alivia o esforço dos olhos - Pessoas que olham fixamente para monitores de computador por um tempo extenso podem se beneficiar tomando extrato de semente de uva. Estudos feitos recentemente indicam que 3000mg, tomadas diariamente, aliviará o esforço da vista e melhorará a percepção de contraste após 60 dias.
Fonte: Opticanet
Localização
Semente da Uva:
Alemanha, França e Itália foram os primeiros países a beneficiarem a semente da uva, já na América do Sul a Argentina e o Chile foram os primeiros. No Brasil as sementes da uva eram usadas como ração para gado e também serviam para aterro, não sendo destinadas a nenhum uso mais importante.
A semente da uva contém: Vitamina E (Toceferol - Antioxidante, Flavonóides, Ômega 6, Bioflavonóides ou PCO que foi descoberto ser vinte vezes mais potente que a Vitamina C e cinqüenta vezes mais potente que a Vitamina E.
Informações:
3.1 Óleo da semente da uva:
Desde 1930 o óleo da semente da Uva vem sendo usado como óleo comestível. Os maiores produtores mundiais do óleo de semente de uva são Estados Unidos, Espanha e Itália. Atualmente já se sabe do grande potencial econômico que o óleo comporta. Óleos e gorduras são constituídos predominantemente de tri ésteres de ácidos graxos (ácidos de elevada massa molecular) e triglicerídeos. São insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. Devido às suas excepcionais qualidades, o óleo de semente de uva pode substituir praticamente todos os óleos vegetais tradicionalmente consumidos. Para a extração do óleo é necessário 200kg de sementes para cada 1L de óleo. Este é o óleo que resiste a maior temperatura.
3.2 Extrato da Semente da Uva:
O extrato é feito com a uva inteira, por ter mais atividade antioxidante do que somente a semente, e é uma das fontes mais ricas de proantocianidinas (antioxidante).
3.3 As principais áreas que a semente da uva pode ser aplicada são nas indústrias:
Alimentícias:
O óleo da semente da uva que é comestível tem uma utilidade muito importante, substituindo com vantagens o azeite de oliva, sua digestibilidade é de 97,2% enquanto que a do azeite de oliva é de 95,0%. Pode ser utilizados em pratos finos, saladas, frituras, massas e molhos. A farinha que substitui de 5% a 10% da farinha tradicional por farinha de sementes de uva, que pode ser usada em massas, bolos, panquecas, biscoitos, barras de cereais, frituras, carnes e peixes.
Farmacêuticas:
Possui grande potencial nos medicamentos de uso interno que precisam de óleo como transporte. Na produção de cápsulas e complexos vitamínicos.
Químicas:
Usada na fabricação de cosméticos como sabonetes finos, sabão, shampoo, creme hidratante para a pele e óleos corporais que substitui o famoso óleo de amêndoas doces, muito usados por grávidas para evitar estrias. Seu uso resulta na obtenção de um produto de alta qualidade e com vantagens econômicas.
3.4 A semente da uva pode ajudar a:
Impedir doenças no coração - O risco de ataque cardíaco e infarto podem ser reduzidos com este antioxidante potente, acredita-se que ele impede o desenvolvimento de plaquetas que podem bloquear as artérias. Estudos recentes indicam que PCO´s podem funcionar tão efetivamente como aspirinas, para impedir que as células do corpo se juntem e formem coágulos de sangue (efeito anticoagulante). E os PCO´s não indicaram irritações gastrintestinal ou sangramentos associado a aspirina. Outros estudos também indicam que usando 2 colheres de mesa por dia para substituir outros óleos enquanto cozinha, pode aumentar o HDL(bom colesterol) por 14% e reduzir triglicerídeos por 15% em somente 4 semanas.
Minimizar danos no fibroma - Fibroma é uma dor muscular crônica. O poder antioxidante contido na semente da uva pode ajudar na proteção de células musculares que estão cercadas contra danos.
Prevenção do câncer - O antioxidante trabalha para ajudar a controlar danos celulares, rotineiramente caçando e neutralizando mutações dentro dos materiais genéticos das células que podem gerar uma formação de tumores. Assim prevenindo que se desenvolva os cânceres de pulmão, mama, estômago, próstata, cólon, pele e outras partes do corpo.
Combater Psoríase e Eczema - Participam em manter alguns componentes dentro da pele, como: colágeno e elastina saudáveis. Os PCO´s ajudam a bloquear enzimas que podem interromper a estrutura química desses componentes. Desta maneira os flavonóides, pode ser útil no tratamento de condições inflamatórias como psoríase(dermatite), e esses flavonóides, pode ser útil para reações alérgicas que podem causar Eczema.
Combater a Catarata e a Degeneração Macular - O extrato da semente da uva melhora a circulação sanguínea nos pequenos vasinhos dos olhos, onde algumas doenças do olho podem causar bloqueios e enfraquecimentos (prejudiciais) que resultam em danos na visão, tendo, por exemplo, a Catarata.
Diminui sintomas alérgicos - Como um anti-histamínico natural o extrato da semente da uva pode ajudar a controlar espirros, congestões e outras características de uma reação alérgica. O extrato também inibe a liberação de substâncias químicas chamadas de prostaglandinas que podem gerar inflamação durante uma reação alérgica.
Alivia o esforço dos olhos - Pessoas que olham fixamente para monitores de computador por um tempo extenso podem se beneficiar tomando extrato de semente de uva. Estudos feitos recentemente indicam que 3000mg, tomadas diariamente, aliviará o esforço da vista e melhorará a percepção de contraste após 60 dias.
Fonte: Opticanet
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
"Bolsas" nas pálpebras sinalizam risco de infarto, diz estudo
Um estudo realizado na Dinamarca afirma que marcas amarelas nas pálpebras são um sinal de risco de ataque cardíaco e outras doenças, afirmam pesquisadores. A pesquisa, publicada no site especializado British Medical Journal mostra que pessoas que apresentam lesões cutâneas conhecida como xantelasmas estão 48% mais propensas a ter um enfarte.
As pequenas bolsas de tom amarelado situadas nas pálpebras são formadas por depósitos de colesterol. As marcas indicam ainda a formação de gordura em outras partes do corpo. Cardiologistas afirmam que a descoberta poderá auxiliar médicos a diagnosticar pacientes que possuem riscos de sofrer ataques cardíacos.
Na década de 70, uma equipe de pesquisadores do Hospital Herlev, na Dinamarca, passou a acompanhar um grupo de 12.745 pessoas. Destes, um total de 4,4% apresentava xantelasmas.
Alerta amarelo
Após 33 anos do início do estudo, 1.872 pessoas sofreram infartos; 3.699 desenvolveram doenças cardíacas e 8.507 morreram. O estudo mostrou que pessoas com as bolsas amarelas em torno dos olhos sofriam mais risco. Entre os que possuíam o sinal característico da doença, 48% estavam mais propensos a sofrer um ataque cardíacos; 39% estavam mais inclinados a desenvolver doenças cardíacas e 14% tinham mais chances de morrer ao longo do estudo.
Os pesquisadores acreditam que pacientes com xantelasmas estão mais propensos a contar com depósitos de colesterol ao longo do corpo. O acúmulo de gordura nas paredes das artérias, conhecida como arteriosclerose, induz a derrames e ataques cardíacos. Tanto para homens como mulheres em diferentes grupos, o estudo mostrou que existe uma chance de 25% de portadores de xantelasma terem ataques cardíacos na próxima década.
Os pesquisadores dizem que os portadores da doença deveriam passar "por mudanças em seus estilos de vida e por tratamentos a fim de reduzir o mau colesterol". Mas eles advertem que, atualmente, "a maior parte das pessoas com xantelasmas procura dermatologistas, a fim de ter suas marcas removidas por razões estéticas". Por conta disso, eles afirmam que muitos pacientes não recebem tratamentos adequados para combater seu crescente risco de sofrer doenças cardiovasculares.
Fonte: Terra
As pequenas bolsas de tom amarelado situadas nas pálpebras são formadas por depósitos de colesterol. As marcas indicam ainda a formação de gordura em outras partes do corpo. Cardiologistas afirmam que a descoberta poderá auxiliar médicos a diagnosticar pacientes que possuem riscos de sofrer ataques cardíacos.
Na década de 70, uma equipe de pesquisadores do Hospital Herlev, na Dinamarca, passou a acompanhar um grupo de 12.745 pessoas. Destes, um total de 4,4% apresentava xantelasmas.
Alerta amarelo
Após 33 anos do início do estudo, 1.872 pessoas sofreram infartos; 3.699 desenvolveram doenças cardíacas e 8.507 morreram. O estudo mostrou que pessoas com as bolsas amarelas em torno dos olhos sofriam mais risco. Entre os que possuíam o sinal característico da doença, 48% estavam mais propensos a sofrer um ataque cardíacos; 39% estavam mais inclinados a desenvolver doenças cardíacas e 14% tinham mais chances de morrer ao longo do estudo.
Os pesquisadores acreditam que pacientes com xantelasmas estão mais propensos a contar com depósitos de colesterol ao longo do corpo. O acúmulo de gordura nas paredes das artérias, conhecida como arteriosclerose, induz a derrames e ataques cardíacos. Tanto para homens como mulheres em diferentes grupos, o estudo mostrou que existe uma chance de 25% de portadores de xantelasma terem ataques cardíacos na próxima década.
Os pesquisadores dizem que os portadores da doença deveriam passar "por mudanças em seus estilos de vida e por tratamentos a fim de reduzir o mau colesterol". Mas eles advertem que, atualmente, "a maior parte das pessoas com xantelasmas procura dermatologistas, a fim de ter suas marcas removidas por razões estéticas". Por conta disso, eles afirmam que muitos pacientes não recebem tratamentos adequados para combater seu crescente risco de sofrer doenças cardiovasculares.
Fonte: Terra
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Lentes ‘especiais’ eliminam temporariamente miopia
Um tratamento ainda pouco conhecido pode vir a corrigir a miopia de milhões de pessoas.
Trata-se de usar de noite umas lentes de contacto ‘especiais’ que mudam a curvatura da córnea e permitem adquirir uma visão satisfatória, tornando-as desnecessárias de dia.
As conclusões resultam do estudo «Efeitos das propriedades biomecânicas da córnea na resposta ortoqueratológica», de Sofia Nogueira, recém-licenciada em Optometria e Ciências da Visão na Universidade do Minho (UMinho), que analisou a reacção da córnea e da correcção visual de 14 pacientes que interromperam o tratamento, após o uso de lentes de contacto especiais durante nove meses.
“Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos consegue ter uma visão satisfatória durante dois dias sem utilizar as suas lentes”, afirma a investigadora.
A investigação, orientada pelo professor da Escola de Ciências da UMinho, José González-Méijome, centra-se na ortoqueratologia, técnica clínica que utiliza lentes de contacto rígidas e permeáveis aos gases concebidas para remodelar a córnea a fim de reduzir ou eliminar temporariamente defeitos da visão como a miopia e o astigmatismo.
As lentes ortoqueratológicas têm como objectivo moldar a camada mais superficial da córnea (epitélio). Destacam-se das lentes vulgares por serem de “geometria inversa”. Como explica Sofia Nogueira, “as lentes utilizadas no tratamento têm uma conformação contrária à da córnea para aplaná-la e, por conseguinte, corrigir a miopia”.
Lente de contacto de ortoqueratologia aplicada sobre o epitélio da córnea
O epitélio da córnea ficou moldado pela forma da lente que mesmo após ter sido retirada permite uma visão nítida
O trabalho demonstra a perda gradual do efeito ortoqueratológico, sendo que o tratamento torna-se normalmente menos eficiente em casos de miopia mais elevada. Em casos de miopia baixa (inferior a -1.5 dioptrias), a deterioração visual é mínima no final do primeiro dia, o que não justifica a utilização de lentes durante a noite. O mesmo já não acontece com os míopes com mais dioptrias: “Apesar de alguns pacientes ainda sentirem as repercussões dos efeitos, a maioria dos envolvidos tinham que dormir com lentes de contacto no segundo dia, tendo já perdido grande parte da compensação obtida com o tratamento”, explica a investigadora.
José González-Méijome assegura, contudo, que pacientes com miopia até seis dioptrias “podem utilizar as lentes durante o sono e retirá-las de manhã usufruindo de uma boa visão durante todo o dia. É normal que o tratamento regrida naturalmente e que a córnea adopte novamente a sua forma original se o paciente deixar de utilizar as lentes de contacto durante a noite”, afirma.
O tratamento é um processo gradual que não depende apenas da utilização adequada das lentes de contacto. O investigador já tinha constatado num estudo, desenvolvido em 2008, que as propriedades biomecânicas da córnea condicionam o grau de sucesso. Este projecto vem confirmar, neste caso, que a regressão da terapia está igualmente relacionada com factores intrínsecos do olho.
Trata-se de usar de noite umas lentes de contacto ‘especiais’ que mudam a curvatura da córnea e permitem adquirir uma visão satisfatória, tornando-as desnecessárias de dia.
As conclusões resultam do estudo «Efeitos das propriedades biomecânicas da córnea na resposta ortoqueratológica», de Sofia Nogueira, recém-licenciada em Optometria e Ciências da Visão na Universidade do Minho (UMinho), que analisou a reacção da córnea e da correcção visual de 14 pacientes que interromperam o tratamento, após o uso de lentes de contacto especiais durante nove meses.
“Os resultados demonstram que a maioria dos sujeitos consegue ter uma visão satisfatória durante dois dias sem utilizar as suas lentes”, afirma a investigadora.
A investigação, orientada pelo professor da Escola de Ciências da UMinho, José González-Méijome, centra-se na ortoqueratologia, técnica clínica que utiliza lentes de contacto rígidas e permeáveis aos gases concebidas para remodelar a córnea a fim de reduzir ou eliminar temporariamente defeitos da visão como a miopia e o astigmatismo.
As lentes ortoqueratológicas têm como objectivo moldar a camada mais superficial da córnea (epitélio). Destacam-se das lentes vulgares por serem de “geometria inversa”. Como explica Sofia Nogueira, “as lentes utilizadas no tratamento têm uma conformação contrária à da córnea para aplaná-la e, por conseguinte, corrigir a miopia”.
Lente de contacto de ortoqueratologia aplicada sobre o epitélio da córnea
O epitélio da córnea ficou moldado pela forma da lente que mesmo após ter sido retirada permite uma visão nítida
O trabalho demonstra a perda gradual do efeito ortoqueratológico, sendo que o tratamento torna-se normalmente menos eficiente em casos de miopia mais elevada. Em casos de miopia baixa (inferior a -1.5 dioptrias), a deterioração visual é mínima no final do primeiro dia, o que não justifica a utilização de lentes durante a noite. O mesmo já não acontece com os míopes com mais dioptrias: “Apesar de alguns pacientes ainda sentirem as repercussões dos efeitos, a maioria dos envolvidos tinham que dormir com lentes de contacto no segundo dia, tendo já perdido grande parte da compensação obtida com o tratamento”, explica a investigadora.
José González-Méijome assegura, contudo, que pacientes com miopia até seis dioptrias “podem utilizar as lentes durante o sono e retirá-las de manhã usufruindo de uma boa visão durante todo o dia. É normal que o tratamento regrida naturalmente e que a córnea adopte novamente a sua forma original se o paciente deixar de utilizar as lentes de contacto durante a noite”, afirma.
O tratamento é um processo gradual que não depende apenas da utilização adequada das lentes de contacto. O investigador já tinha constatado num estudo, desenvolvido em 2008, que as propriedades biomecânicas da córnea condicionam o grau de sucesso. Este projecto vem confirmar, neste caso, que a regressão da terapia está igualmente relacionada com factores intrínsecos do olho.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
ISENÇÃO DE IMPOSTOS para deficientes visuais
Como sempre recebemos diversos emails com dúvidas sobre a isenção de IPI e IOF na aquisição de automóveis, por deficientes visuais, resolvemos postar aqui as principais informações sobre essa isenção, que em alguns carros pode desonerar em até 20% o seu valor.
Sugerimos que você também dê uma lida nas leis que se aplicam à isenção desses impostos federais em nossa seção de direitos.
QUEM PODE REQUERER?
As pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que menores de dezoito anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição 87.03 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi).
É considerada pessoa portadora de deficiência visual aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20°, ou ocorrência simultânea de ambas as situações.
ISENÇÃO DE IOF
São isentas do IOF as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional de até 127 HP de potência bruta, quando
adquiridos por pessoas portadoras de deficiência física.
PRAZOS:
IPI - O benefício somente poderá ser utilizado uma vez a cada dois anos, sem limite do número de aquisições.
IOF - O benefício somente poderá ser utilizado uma única vez.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
Para que sejam evitadas idas e voltas à unidade da Secretaria da Receita Federal, que é o local onde você deverá dar entrada no processo de pedido de isenção, é bom estar atento aos documentos necessários. O processo é um tanto burocrático, então o primeiro passo é juntar toda a papelada e dar entrada na Receita Federal. Faça isso antes de começar a visitar as concessionárias de veículos, porquê depois que a isenção é deferida você terá o prazo de um ano para adquirir o veículo. Ah, e se esse prazo expirar sem você ter comprado o seu carro, recomece tudo do início.
Você deverá juntar a seguinte documentação, e apresentá-la, diretamente ou por intermédio de seu representante legal:
Requisição conforme modelo do ANEXO I da Instrução Normativa nº 607 de 5 de janeiro de 2006, dirigido ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat), competente para deferir o pleito:.
Laudo de Avaliação, na forma do ANEXO IX, emitido por prestador de:
a) serviço público de saúde; ou
b) serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde (SUS).
Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial da pessoa portadora de deficiência ou do autista, na forma do ANEXO II da Instrução Normativa nº 607, de 2006, disponibilidade esta compatível com o valor do veículo a ser adquirido.
Declaração na forma do ANEXO XII da Instrução Normativa nº 607, de 2006, se for o caso.
Documento que prove regularidade da contribuição previdenciária, expedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Caso o INSS não emita o referido documento, o interessado deverá:
a) comprovar, por intermédio de outros documentos, a referida regularidade; ou
b) apresentar declaração, sob as penas da lei, de que não é contribuinte ou de que é isento da referida contribuição, conforme MODELO.
Original e cópia simples ou cópia autenticada da carteira de identidade do requerente ou do representante legal.
REQUERIMENTO de isenção de IOF.
Caso a pessoa portadora de deficiência ou o autista, beneficiário da isenção, não seja o condutor do veículo, por qualquer motivo, o veículo deverá ser dirigido por condutor autorizado pelo requerente, conforme identificação constante do ANEXO VIII da Instrução Normativa nº 607, de 2006. Poderão ser indicados até 3 (três) condutores autorizados, sendo permitida a substituição destes, desde que o beneficiário da isenção, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, informe este fato à autoridade competente que autorizou o benefício, apresentando, na oportunidade, novo Anexo VIII, com a indicação de outro (s) condutor (es) autorizado (s) em substituição àquele (s). A indicação de condutor(es) não impede que a pessoa portadora de deficiência conduza o veículo, desde que esteja apto para tanto, observada a legislação específica.
Cópia da Carteira Nacional de Habilitação do condutor autorizado.
Certidão Negativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN
Sugerimos que você também dê uma lida nas leis que se aplicam à isenção desses impostos federais em nossa seção de direitos.
QUEM PODE REQUERER?
As pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que menores de dezoito anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição 87.03 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi).
É considerada pessoa portadora de deficiência visual aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20°, ou ocorrência simultânea de ambas as situações.
ISENÇÃO DE IOF
São isentas do IOF as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional de até 127 HP de potência bruta, quando
adquiridos por pessoas portadoras de deficiência física.
PRAZOS:
IPI - O benefício somente poderá ser utilizado uma vez a cada dois anos, sem limite do número de aquisições.
IOF - O benefício somente poderá ser utilizado uma única vez.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
Para que sejam evitadas idas e voltas à unidade da Secretaria da Receita Federal, que é o local onde você deverá dar entrada no processo de pedido de isenção, é bom estar atento aos documentos necessários. O processo é um tanto burocrático, então o primeiro passo é juntar toda a papelada e dar entrada na Receita Federal. Faça isso antes de começar a visitar as concessionárias de veículos, porquê depois que a isenção é deferida você terá o prazo de um ano para adquirir o veículo. Ah, e se esse prazo expirar sem você ter comprado o seu carro, recomece tudo do início.
Você deverá juntar a seguinte documentação, e apresentá-la, diretamente ou por intermédio de seu representante legal:
Requisição conforme modelo do ANEXO I da Instrução Normativa nº 607 de 5 de janeiro de 2006, dirigido ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat), competente para deferir o pleito:.
Laudo de Avaliação, na forma do ANEXO IX, emitido por prestador de:
a) serviço público de saúde; ou
b) serviço privado de saúde, contratado ou conveniado, que integre o Sistema Único de Saúde (SUS).
Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial da pessoa portadora de deficiência ou do autista, na forma do ANEXO II da Instrução Normativa nº 607, de 2006, disponibilidade esta compatível com o valor do veículo a ser adquirido.
Declaração na forma do ANEXO XII da Instrução Normativa nº 607, de 2006, se for o caso.
Documento que prove regularidade da contribuição previdenciária, expedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Caso o INSS não emita o referido documento, o interessado deverá:
a) comprovar, por intermédio de outros documentos, a referida regularidade; ou
b) apresentar declaração, sob as penas da lei, de que não é contribuinte ou de que é isento da referida contribuição, conforme MODELO.
Original e cópia simples ou cópia autenticada da carteira de identidade do requerente ou do representante legal.
REQUERIMENTO de isenção de IOF.
Caso a pessoa portadora de deficiência ou o autista, beneficiário da isenção, não seja o condutor do veículo, por qualquer motivo, o veículo deverá ser dirigido por condutor autorizado pelo requerente, conforme identificação constante do ANEXO VIII da Instrução Normativa nº 607, de 2006. Poderão ser indicados até 3 (três) condutores autorizados, sendo permitida a substituição destes, desde que o beneficiário da isenção, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, informe este fato à autoridade competente que autorizou o benefício, apresentando, na oportunidade, novo Anexo VIII, com a indicação de outro (s) condutor (es) autorizado (s) em substituição àquele (s). A indicação de condutor(es) não impede que a pessoa portadora de deficiência conduza o veículo, desde que esteja apto para tanto, observada a legislação específica.
Cópia da Carteira Nacional de Habilitação do condutor autorizado.
Certidão Negativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN
Luva háptica ajuda cegos a "enxergar" os obstáculos no caminho
A luva háptica Tacid foi criada por Steve Hoefer para funcionar como se fosse um sonar para cegos e pessoas com problemas de visão, acrescentando um "sexto
sentido" para que estas pessoas possam desviar de óbstaculos em seu caminho.
A luva Tacit usa dois sensores de sonar para medir a distância entre a pessoa que está usando e o que está a sua volta. A distância é enviada de volta em
forma de pressão no pulso, assim a pessoa pode desviar na hora exata, e assim escapar de eventuais acidentes.
A luva foi criada com um Arduino e funciona com uma simples bateria 9V. Se você gostou desta proposta open source e quer tentar fazer uma luva destas em
casa, basta
seguir as instruções,
pois o projeto está disponibilizado sob uma licença Creative Commons.
A luva háptica Tacid foi criada por Steve Hoefer para funcionar como se fosse um sonar para cegos e pessoas com problemas de visão, acrescentando um "sexto
sentido" para que estas pessoas possam desviar de óbstaculos em seu caminho.
A luva Tacit usa dois sensores de sonar para medir a distância entre a pessoa que está usando e o que está a sua volta. A distância é enviada de volta em
forma de pressão no pulso, assim a pessoa pode desviar na hora exata, e assim escapar de eventuais acidentes.
Fonte: TechTudo
sentido" para que estas pessoas possam desviar de óbstaculos em seu caminho.
A luva Tacit usa dois sensores de sonar para medir a distância entre a pessoa que está usando e o que está a sua volta. A distância é enviada de volta em
forma de pressão no pulso, assim a pessoa pode desviar na hora exata, e assim escapar de eventuais acidentes.
A luva foi criada com um Arduino e funciona com uma simples bateria 9V. Se você gostou desta proposta open source e quer tentar fazer uma luva destas em
casa, basta
seguir as instruções,
pois o projeto está disponibilizado sob uma licença Creative Commons.
A luva háptica Tacid foi criada por Steve Hoefer para funcionar como se fosse um sonar para cegos e pessoas com problemas de visão, acrescentando um "sexto
sentido" para que estas pessoas possam desviar de óbstaculos em seu caminho.
A luva Tacit usa dois sensores de sonar para medir a distância entre a pessoa que está usando e o que está a sua volta. A distância é enviada de volta em
forma de pressão no pulso, assim a pessoa pode desviar na hora exata, e assim escapar de eventuais acidentes.
Fonte: TechTudo
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Pesquisa testa colírio para glaucoma contra vitiligo
Um colírio contra uma doença ocular, o glaucoma, pode ajudar no tratamento de pessoas com vitiligo.
O medicamento contém uma substância, a bimatoprosta, também encontrada em um cosmético para aumentar e escurecer os cílios.
Por causa de sua capacidade de "coloração", o composto se mostrou eficaz para repigmentar manchas brancas de pacientes com vitiligo, segundo resultados preliminares de um estudo de pesquisadores do Hospital e Escola Médica Gian Sagar, na Índia.
As conclusões foram apresentadas no último Congresso Mundial de Dermatologia, em Seul, na Coreia do Sul. A exibição rendeu uma medalha de ouro ao trabalho na premiação do congresso.
Vinte pacientes com vitiligo participaram do estudo, mas, no congresso, os pesquisadores mostraram os resultados iniciais de dez deles. Sete tiveram as manchas brancas repigmentadas após dois meses de aplicação diária da substância nas lesões.
Todos tinham vitiligo estável, que não havia aumentado ou diminuído seis meses antes do início da pesquisa.
PROMISSOR
Para a dermatologista Sarita Martins, vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o tratamento é promissor. "Os resultados foram muito bons. E os efeitos colaterais foram baixos e pouco frequentes", afirma Martins.
Dos dez pacientes, dois relataram ardor, principalmente em áreas próximas à boca.
Celso Lopes, membro da SBD e médico do ambulatório de vitiligo da Unifesp, diz ainda que o uso da bimatoprosta pode ser uma opção a mais para o arsenal de tratamento contra o vitiligo.
O dermatologista, no entanto, faz algumas ressalvas ao estudo. A primeira é que o número de pacientes estudados é muito pequeno.
Além disso, os pesquisadores afirmam que os resultados foram melhores na face do que no tronco e em quem tinha vitiligo há menos de seis meses.
Segundo Lopes, resultados semelhantes podem ser conseguidos com medicamentos que regulam a ação do sistema de defesa do organismo, já usados atualmente.
Por isso, ele acredita que seria necessário fazer estudos maiores e que comparassem diferentes tratamentos para atestar a eficácia e a segurança do uso da bimatoprosta. "É preciso ter cuidado e esperar até o final da pesquisa para considerar o uso desse tratamento", diz Lopes.
Martins, porém, afirma que, há um mês, já começou a usar a subtância "off label" (para indicações não aprovadas no país) em três pacientes seus com vitiligo, que se voluntariaram para o teste.
Eles serão analisados daqui a um mês, para que o tempo de uso do remédio seja o mesmo do estudo indiano.
Tanto o colírio para glaucoma quanto o produto para aumentar os cílios, ambos fabricados pela farmacêutica Allergan, são vendidos apenas com receita médica.
Fonte: Folha
O medicamento contém uma substância, a bimatoprosta, também encontrada em um cosmético para aumentar e escurecer os cílios.
Por causa de sua capacidade de "coloração", o composto se mostrou eficaz para repigmentar manchas brancas de pacientes com vitiligo, segundo resultados preliminares de um estudo de pesquisadores do Hospital e Escola Médica Gian Sagar, na Índia.
As conclusões foram apresentadas no último Congresso Mundial de Dermatologia, em Seul, na Coreia do Sul. A exibição rendeu uma medalha de ouro ao trabalho na premiação do congresso.
Vinte pacientes com vitiligo participaram do estudo, mas, no congresso, os pesquisadores mostraram os resultados iniciais de dez deles. Sete tiveram as manchas brancas repigmentadas após dois meses de aplicação diária da substância nas lesões.
Todos tinham vitiligo estável, que não havia aumentado ou diminuído seis meses antes do início da pesquisa.
PROMISSOR
Para a dermatologista Sarita Martins, vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o tratamento é promissor. "Os resultados foram muito bons. E os efeitos colaterais foram baixos e pouco frequentes", afirma Martins.
Dos dez pacientes, dois relataram ardor, principalmente em áreas próximas à boca.
Celso Lopes, membro da SBD e médico do ambulatório de vitiligo da Unifesp, diz ainda que o uso da bimatoprosta pode ser uma opção a mais para o arsenal de tratamento contra o vitiligo.
O dermatologista, no entanto, faz algumas ressalvas ao estudo. A primeira é que o número de pacientes estudados é muito pequeno.
Além disso, os pesquisadores afirmam que os resultados foram melhores na face do que no tronco e em quem tinha vitiligo há menos de seis meses.
Segundo Lopes, resultados semelhantes podem ser conseguidos com medicamentos que regulam a ação do sistema de defesa do organismo, já usados atualmente.
Por isso, ele acredita que seria necessário fazer estudos maiores e que comparassem diferentes tratamentos para atestar a eficácia e a segurança do uso da bimatoprosta. "É preciso ter cuidado e esperar até o final da pesquisa para considerar o uso desse tratamento", diz Lopes.
Martins, porém, afirma que, há um mês, já começou a usar a subtância "off label" (para indicações não aprovadas no país) em três pacientes seus com vitiligo, que se voluntariaram para o teste.
Eles serão analisados daqui a um mês, para que o tempo de uso do remédio seja o mesmo do estudo indiano.
Tanto o colírio para glaucoma quanto o produto para aumentar os cílios, ambos fabricados pela farmacêutica Allergan, são vendidos apenas com receita médica.
Fonte: Folha
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Profissão de optometrista pode ser regulamentada
Profissão de optometrista pode ser regulamentada
Marçal Filho: não há conflito entre optometria e oftalmologia.
A Câmara a analisa o Projeto de Lei 369/11, do deputado Marçal Filho - PMDB/MS , que regulamenta a profissão de optometrista. São considerados habilitados ao exercício profissional os portadores de diploma de conclusão de curso superior em Optometria, expedido por escolas reconhecidas pela autoridade competente da educação, ou por escola estrangeira, desde que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil.
O projeto define como atividades do optometrista:
- examinar e avaliar a função visual, prescrevendo soluções ópticas nos casos de ametropias;
- orientar técnica e esteticamente o usuário de óculos e lentes de contato; e
- adaptar os óculos e as lentes de contato às necessidades do usuário.
Atendimento primário
Os optometristas são os profissionais responsáveis pelo atendimento primário da função visual. Atuam diretamente na prevenção de problemas oculares e na correção de disfunções visuais. Representam a primeira linha de atendimento dos problemas mais comuns da população e fazem a triagem dos casos mais complexos ou graves, remetendo-os aos oftalmologistas.
No Brasil, universidades como a Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e a Ulbra, no Rio Grande do Sul, já oferecem formação em Optometria.
O profissional optometrista não utiliza nenhum medicamento ou técnica invasiva ao corpo humano. Todos os equipamentos são de caráter observacional e direcionados à avaliação quantitativa e qualitativa da visão.
Ele é preparado para reconhecer uma alteração visual de ordem patológica ocular ou sistêmica, encaminhando, nestes casos, a um profissional da área médica, realizando assim seu trabalho de prevenção.
Competências
Marçal Filho diz que não têm fundamento as alegações de que a optometria usurpa as competências da medicina oftalmológica. “Se assim fosse, a optometria não seria permitida na imensa maioria dos países. O optometrista trabalha em harmonia com outros profissionais de saúde, sendo um dos elos fundamentais na equipe multidisciplinar e multiprofissional, em benefício da saúde da população”, afirma.
Ele lamenta que a consulta com oftalmologista no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) seja hoje muito difícil. “O SUS e a população brasileira precisam da optometria, que poderia, por exemplo, tornar realidade o atendimento primário qualificado da grande massa de alunos da educação básica, identificando problemas visuais e fazendo a triagem dos casos patológicos que necessitem de atendimento especializado”, propõe.
Marçal Filho cita ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o optometrista como o responsável principal pelo atendimento primário da saúde visual.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
OBS: Desde o dia 06/04/2011 o Projeto de Lei está na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP ) aguardando parecer do Relator, Dep. Mauro Nazif (PSB-RO) – O que na verdade já contraria o artigo 52 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (abaixo).
Subseção II
Dos Prazos
Art. 52. Excetuados os casos em que este Regimento determine de forma diversa, as Comissões deverão obedecer aos seguintes prazos para examinar as proposições e sobre elas decidir:
I - cinco sessões, quando se tratar de matéria em regime de urgência; (Inciso com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
II - dez sessões, quando se tratar de matéria em regime de prioridade; (Inciso com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
III - quarenta sessões, quando se tratar de matéria em regime de tramitação ordinária; (Inciso com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
IV - o mesmo prazo da proposição principal, quando se tratar de emendas apresentadas no Plenário da Câmara, correndo em conjunto para todas as Comissões, observado o disposto no parágrafo único do art. 121.
§ 1º O Relator disporá da metade do prazo concedido à Comissão para oferecer seu parecer. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 2º O Presidente da Comissão poderá, a requerimento fundamentado do Relator, conceder-lhe prorrogação de até metade dos prazos previstos neste artigo, exceto se em regime de urgência a matéria. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 3º Esgotado o prazo destinado ao Relator, o Presidente da Comissão avocará a proposição ou designará outro membro para relatá-la, no prazo improrrogável de duas sessões, se em regime de prioridade, e de cinco sessões, se em regime de tramitação ordinária. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 4º Esgotados os prazos previstos neste artigo, poderá a Comissão, a requerimento do Autor da proposição, deferir sua inclusão na Ordem do Dia da reunião imediata, pendente de parecer. Caso o Relator não ofereça parecer até o início da discussão da matéria, o Presidente designará outro membro para relatá-la na mesma reunião ou até a seguinte. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 5º A Comissão poderá, mediante requerimento de um terço de seus membros, aprovado pela maioria absoluta da respectiva composição plenária, incluir matéria na Ordem do Dia para apreciação imediata, independentemente do disposto nos parágrafos anteriores, desde que publicada e distribuída em avulsos ou cópias. Não havendo parecer, o Presidente designará Relator para proferi-lo oralmente no curso da reunião ou até a reunião seguinte. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 6º Sem prejuízo do disposto nos §§ 4º e 5º, esgotados os prazos previstos neste artigo, o Presidente da Câmara poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer Deputado, determinar o envio de proposição pendente de parecer à Comissão seguinte ou ao Plenário, conforme o caso, independentemente de interposição do recurso previsto no art. 132, § 2º, para as referidas no art. 24, inciso II. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 58, de 1994)
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
54ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa Ordinária
PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 3/8/2011 às 9h30
14 - PL 1143/2011 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que "proíbe a comercialização de produtos ópticos na condição que menciona". Explicação: Proíbe a comercialização de produtos oftálmicos em estabelecimentos que não sejam devidamente credenciados para essa atividade.
RELATOR: Deputado DR. UBIALI.
PARECER: pela aprovação.
6 - PL 628/2011 - da Sra. Nilda Gondim - que "altera a redação de dispositivos da Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá outras providências". Explicação: Impõe aos estabelecimentos comerciais e similares onde existam caixas, balcões ou guichês a indicarem e darem preferência às pessoas portadoras de deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.
RELATOR: Deputado DR. UBIALI.
PARECER: pela aprovação.
SENADO FEDERAL
Para Relembrar (1º Semestre de 2011)
13/07/2011 - COMISSÕES / Assuntos Sociais
Audiência pública não chega a consenso sobre regulamentação da profissão de optometrista
08/07/2011 - COMISSÕES / Assuntos Sociais
Comissão debate regulamentação da profissão de optometrista
MC Con – Assuntos Legislativos & Relações Institucionais e Governamentais
Maria Cristina Camargo Garcia Leão
(61) 9977-5629
E-mail: mariacristina.leao@yahoo...com.br
FAÇA SUA INSCRIÇÃO DO VII CIETCOO
Fonte: CBOO
Marçal Filho: não há conflito entre optometria e oftalmologia.
A Câmara a analisa o Projeto de Lei 369/11, do deputado Marçal Filho - PMDB/MS , que regulamenta a profissão de optometrista. São considerados habilitados ao exercício profissional os portadores de diploma de conclusão de curso superior em Optometria, expedido por escolas reconhecidas pela autoridade competente da educação, ou por escola estrangeira, desde que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil.
O projeto define como atividades do optometrista:
- examinar e avaliar a função visual, prescrevendo soluções ópticas nos casos de ametropias;
- orientar técnica e esteticamente o usuário de óculos e lentes de contato; e
- adaptar os óculos e as lentes de contato às necessidades do usuário.
Atendimento primário
Os optometristas são os profissionais responsáveis pelo atendimento primário da função visual. Atuam diretamente na prevenção de problemas oculares e na correção de disfunções visuais. Representam a primeira linha de atendimento dos problemas mais comuns da população e fazem a triagem dos casos mais complexos ou graves, remetendo-os aos oftalmologistas.
No Brasil, universidades como a Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e a Ulbra, no Rio Grande do Sul, já oferecem formação em Optometria.
O profissional optometrista não utiliza nenhum medicamento ou técnica invasiva ao corpo humano. Todos os equipamentos são de caráter observacional e direcionados à avaliação quantitativa e qualitativa da visão.
Ele é preparado para reconhecer uma alteração visual de ordem patológica ocular ou sistêmica, encaminhando, nestes casos, a um profissional da área médica, realizando assim seu trabalho de prevenção.
Competências
Marçal Filho diz que não têm fundamento as alegações de que a optometria usurpa as competências da medicina oftalmológica. “Se assim fosse, a optometria não seria permitida na imensa maioria dos países. O optometrista trabalha em harmonia com outros profissionais de saúde, sendo um dos elos fundamentais na equipe multidisciplinar e multiprofissional, em benefício da saúde da população”, afirma.
Ele lamenta que a consulta com oftalmologista no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) seja hoje muito difícil. “O SUS e a população brasileira precisam da optometria, que poderia, por exemplo, tornar realidade o atendimento primário qualificado da grande massa de alunos da educação básica, identificando problemas visuais e fazendo a triagem dos casos patológicos que necessitem de atendimento especializado”, propõe.
Marçal Filho cita ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o optometrista como o responsável principal pelo atendimento primário da saúde visual.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
OBS: Desde o dia 06/04/2011 o Projeto de Lei está na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP ) aguardando parecer do Relator, Dep. Mauro Nazif (PSB-RO) – O que na verdade já contraria o artigo 52 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (abaixo).
Subseção II
Dos Prazos
Art. 52. Excetuados os casos em que este Regimento determine de forma diversa, as Comissões deverão obedecer aos seguintes prazos para examinar as proposições e sobre elas decidir:
I - cinco sessões, quando se tratar de matéria em regime de urgência; (Inciso com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
II - dez sessões, quando se tratar de matéria em regime de prioridade; (Inciso com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
III - quarenta sessões, quando se tratar de matéria em regime de tramitação ordinária; (Inciso com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
IV - o mesmo prazo da proposição principal, quando se tratar de emendas apresentadas no Plenário da Câmara, correndo em conjunto para todas as Comissões, observado o disposto no parágrafo único do art. 121.
§ 1º O Relator disporá da metade do prazo concedido à Comissão para oferecer seu parecer. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 2º O Presidente da Comissão poderá, a requerimento fundamentado do Relator, conceder-lhe prorrogação de até metade dos prazos previstos neste artigo, exceto se em regime de urgência a matéria. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 3º Esgotado o prazo destinado ao Relator, o Presidente da Comissão avocará a proposição ou designará outro membro para relatá-la, no prazo improrrogável de duas sessões, se em regime de prioridade, e de cinco sessões, se em regime de tramitação ordinária. (Parágrafo com redação dada pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 4º Esgotados os prazos previstos neste artigo, poderá a Comissão, a requerimento do Autor da proposição, deferir sua inclusão na Ordem do Dia da reunião imediata, pendente de parecer. Caso o Relator não ofereça parecer até o início da discussão da matéria, o Presidente designará outro membro para relatá-la na mesma reunião ou até a seguinte. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 5º A Comissão poderá, mediante requerimento de um terço de seus membros, aprovado pela maioria absoluta da respectiva composição plenária, incluir matéria na Ordem do Dia para apreciação imediata, independentemente do disposto nos parágrafos anteriores, desde que publicada e distribuída em avulsos ou cópias. Não havendo parecer, o Presidente designará Relator para proferi-lo oralmente no curso da reunião ou até a reunião seguinte. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 58, de 1994)
§ 6º Sem prejuízo do disposto nos §§ 4º e 5º, esgotados os prazos previstos neste artigo, o Presidente da Câmara poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer Deputado, determinar o envio de proposição pendente de parecer à Comissão seguinte ou ao Plenário, conforme o caso, independentemente de interposição do recurso previsto no art. 132, § 2º, para as referidas no art. 24, inciso II. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 58, de 1994)
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO
54ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa Ordinária
PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 3/8/2011 às 9h30
14 - PL 1143/2011 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que "proíbe a comercialização de produtos ópticos na condição que menciona". Explicação: Proíbe a comercialização de produtos oftálmicos em estabelecimentos que não sejam devidamente credenciados para essa atividade.
RELATOR: Deputado DR. UBIALI.
PARECER: pela aprovação.
6 - PL 628/2011 - da Sra. Nilda Gondim - que "altera a redação de dispositivos da Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá outras providências". Explicação: Impõe aos estabelecimentos comerciais e similares onde existam caixas, balcões ou guichês a indicarem e darem preferência às pessoas portadoras de deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.
RELATOR: Deputado DR. UBIALI.
PARECER: pela aprovação.
SENADO FEDERAL
Para Relembrar (1º Semestre de 2011)
13/07/2011 - COMISSÕES / Assuntos Sociais
Audiência pública não chega a consenso sobre regulamentação da profissão de optometrista
08/07/2011 - COMISSÕES / Assuntos Sociais
Comissão debate regulamentação da profissão de optometrista
MC Con – Assuntos Legislativos & Relações Institucionais e Governamentais
Maria Cristina Camargo Garcia Leão
(61) 9977-5629
E-mail: mariacristina.leao@yahoo...com.br
FAÇA SUA INSCRIÇÃO DO VII CIETCOO
Fonte: CBOO
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Mitos e verdades sobre o cinema 3D. Entrevistado Ricardo Slomski.
Conversei com Ricardo Slomski, optometrista, para saber mais sobre como nossos olhos interpretam filmes em 3D e por que algumas pessoas não conseguem processo que terceira dimensão, assim como os outros.
Jornal: Qual é o maior mito que você ouve sobre a exibição de filme em 3D?
Ricardo Slosmki: Eu diria que o maior mito que ouço sobre a tecnologia 3D em geral é que ele não funciona. Este diferencial de boca em boca e por comentários fóruns on-line. A realidade é que os filmes em 3D e jogos funcionam muito bem estes dias. Uma experiência IMAX 3D com tecnologia 3D moderno é uma experiência incrível, mas as pessoas que não enxergam bem ou tem problemas com seus olhos corretamente não pode ver os efeitos bem ou podem apresentar sintomas de cansaço visual, cefaléia, e náuseas . Estes são geralmente um problema com a pessoa e não 3D em si.
Jornal: Com que freqüência o tema do filme 3D surgem na sua profissão?
Ricardo Slosmki: É curiosidade, mas para nós que moramos no interio o acesso ao 3D é mais difícil, então as perguntas são mais para matar a curiosidade. Mas é um grande tema de conversa agora por várias razões. Primeiro, optometristas são especialistas em visão 3D . Parte do que fazemos é ajudar as pessoas que não têm visão 3D natural ou a percepção de profundidade, ajudamos a alcançá-lo pelo uso de lentes ópticas e atividades terapêuticas. Como a tecnologia se desenvolve as pessoas têm mais perguntas e a ciência visual fornece mais respostas.
Jornal: Como é possível uma pessoa assistindo filme 3D identificar um problema visual?
Ricardo Slomski: Para ver filmes em 3D, cada olho vê uma imagem ligeiramente diferente. Nosso cérebro utiliza a sua "visão binocular" sistema de reunir as discrepâncias pequeno no ângulo e distância de cada imagem, que cria a ilusão de 3D. Algumas pessoas simplesmente não vê o 3D porque seus cérebros são incapazes de processar a visão binocular. Isso não é comum. Mais ou menos 30% da população, pode sentir-se mau em ver um filme em 3D devido a coordenação visual pobre ou falta de estereopsia. Se um espectador experimenta e sente, náuseas, dores de cabeça, tontura e fadiga quando assistindo a um filme 3D, é melhor procurar um profissional da área para uma verificação completa para ver se há um problema subjacente.
Jornal: Quanto aos problemas visuais de 3D, são facilmente tratáveis?
Ricardo Slomski: Em muitos casos, um exame completo vai achar que a visão de um ou ambos os olhos não é clara e um par de óculos ou lentes de contato pode resolver o problema. Em outros casos, os olhos não se alinham exatamente, resultando em um olho cruzados ou errantes. Este é mais complexo, mas muitas vezes pode ser tratada com um programa de terapia da visão. Algumas pessoas têm "olho preguiçoso" chamado ambliopia ou seja, a visão tem sido pobre por um longo tempo, eles não enxergam bem, mesmo com os melhores óculos. Isso também requer tratamento mais extenso. Algumas condições, como doença ou lesão ocular pode resultar em perda permanente da visão 3D, mesmo após tratamento.
Jornal: Cinéfilos queixam-se frequentemente como filmes em 3D são mais escuros do que os seus modelos 2D. Por que o olho humano registar níveis mais baixos de luz durante um filme em 3D?
Ricardo Slomski: Curiosamente, não é tanto o olho humano. Quando você toma o brilho de um filme típico e desviar a metade da luz em um olho e metade para o outro, parece mais escura. Acrescente a isso o fato de que todos os sistemas 3D de filme atual tem óculos ativos ou passivos que bloqueiam parte da luz e podem ficar escuros. A maioria das informações de filmes 3D e estudos vêm de fora, organizações como a VSP Vision Care, da Associação Americana de Optometria e Colégio de Optometristas da Vision Development estão ativamente pesquisando a visão 3D, tenho que dar credito também a um colega optometra VSP Dr. Nathan Bonilla-Warford que me esclareceu algumas duvidas .
Fonte: Jornal do Parana.
Jornal: Qual é o maior mito que você ouve sobre a exibição de filme em 3D?
Ricardo Slosmki: Eu diria que o maior mito que ouço sobre a tecnologia 3D em geral é que ele não funciona. Este diferencial de boca em boca e por comentários fóruns on-line. A realidade é que os filmes em 3D e jogos funcionam muito bem estes dias. Uma experiência IMAX 3D com tecnologia 3D moderno é uma experiência incrível, mas as pessoas que não enxergam bem ou tem problemas com seus olhos corretamente não pode ver os efeitos bem ou podem apresentar sintomas de cansaço visual, cefaléia, e náuseas . Estes são geralmente um problema com a pessoa e não 3D em si.
Jornal: Com que freqüência o tema do filme 3D surgem na sua profissão?
Ricardo Slosmki: É curiosidade, mas para nós que moramos no interio o acesso ao 3D é mais difícil, então as perguntas são mais para matar a curiosidade. Mas é um grande tema de conversa agora por várias razões. Primeiro, optometristas são especialistas em visão 3D . Parte do que fazemos é ajudar as pessoas que não têm visão 3D natural ou a percepção de profundidade, ajudamos a alcançá-lo pelo uso de lentes ópticas e atividades terapêuticas. Como a tecnologia se desenvolve as pessoas têm mais perguntas e a ciência visual fornece mais respostas.
Jornal: Como é possível uma pessoa assistindo filme 3D identificar um problema visual?
Ricardo Slomski: Para ver filmes em 3D, cada olho vê uma imagem ligeiramente diferente. Nosso cérebro utiliza a sua "visão binocular" sistema de reunir as discrepâncias pequeno no ângulo e distância de cada imagem, que cria a ilusão de 3D. Algumas pessoas simplesmente não vê o 3D porque seus cérebros são incapazes de processar a visão binocular. Isso não é comum. Mais ou menos 30% da população, pode sentir-se mau em ver um filme em 3D devido a coordenação visual pobre ou falta de estereopsia. Se um espectador experimenta e sente, náuseas, dores de cabeça, tontura e fadiga quando assistindo a um filme 3D, é melhor procurar um profissional da área para uma verificação completa para ver se há um problema subjacente.
Jornal: Quanto aos problemas visuais de 3D, são facilmente tratáveis?
Ricardo Slomski: Em muitos casos, um exame completo vai achar que a visão de um ou ambos os olhos não é clara e um par de óculos ou lentes de contato pode resolver o problema. Em outros casos, os olhos não se alinham exatamente, resultando em um olho cruzados ou errantes. Este é mais complexo, mas muitas vezes pode ser tratada com um programa de terapia da visão. Algumas pessoas têm "olho preguiçoso" chamado ambliopia ou seja, a visão tem sido pobre por um longo tempo, eles não enxergam bem, mesmo com os melhores óculos. Isso também requer tratamento mais extenso. Algumas condições, como doença ou lesão ocular pode resultar em perda permanente da visão 3D, mesmo após tratamento.
Jornal: Cinéfilos queixam-se frequentemente como filmes em 3D são mais escuros do que os seus modelos 2D. Por que o olho humano registar níveis mais baixos de luz durante um filme em 3D?
Ricardo Slomski: Curiosamente, não é tanto o olho humano. Quando você toma o brilho de um filme típico e desviar a metade da luz em um olho e metade para o outro, parece mais escura. Acrescente a isso o fato de que todos os sistemas 3D de filme atual tem óculos ativos ou passivos que bloqueiam parte da luz e podem ficar escuros. A maioria das informações de filmes 3D e estudos vêm de fora, organizações como a VSP Vision Care, da Associação Americana de Optometria e Colégio de Optometristas da Vision Development estão ativamente pesquisando a visão 3D, tenho que dar credito também a um colega optometra VSP Dr. Nathan Bonilla-Warford que me esclareceu algumas duvidas .
Fonte: Jornal do Parana.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Vitória da Optometria na Comissão de Assuntos Sociais no Senado da República
Vitória da Optometria na Comissão de Assuntos Sociais no Senado da República
Quanto à "suposta rejeição" da PL no Senado Federal, com possibilidade de regulamentar a Optometria, consideramos dois aspectos importantes na Audiência Pública;
1° Para nós, maior entidade representativa de auto-regulamentação, foi uma vitória!
Conseguimos quebrar o tabu de mais de 80 anos, explicando aos nobres Senadores a importância da Optometria na inclusão social. Os Srs. Senadores mostraram-se interessados nos benefícios da Optometria, marcando após melhor aprofundamento na matéria uma nova audiência.
2° Da nossa parte, não existe pressa. A regulamentação de uma profissão é torná-la mais transparente. Entender sua atividade e seu campo de atuação, constituir um conselho autárquico para que fiscalize a atuação dos seus pares, propagando à ética profissional, assegurando confiança e respeito do cliente/paciente.
Contudo, a fim de melhores esclarecimentos, informamos que a atividade de Óptico e Optometrista, encontra-se prevista na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO sob o código 3223-05.
Além disso, esclarecemos também que a não regulamentação de uma profissão não implica na proibição de seu exercício. A Constituição Federal de 1988, através de preceitos contidos nos inciso XIII do Art. 5° e no inciso VIII do Art. 170, assegura a plena liberdade de exercício de atividades laborais ou econômicas, independente de autorização do Poder Público, atendida às exigências do Decreto 77.052 de 19/01/1976 que trata dos profissionais da saúde não médico.
Fonte: CROOSP
Quanto à "suposta rejeição" da PL no Senado Federal, com possibilidade de regulamentar a Optometria, consideramos dois aspectos importantes na Audiência Pública;
1° Para nós, maior entidade representativa de auto-regulamentação, foi uma vitória!
Conseguimos quebrar o tabu de mais de 80 anos, explicando aos nobres Senadores a importância da Optometria na inclusão social. Os Srs. Senadores mostraram-se interessados nos benefícios da Optometria, marcando após melhor aprofundamento na matéria uma nova audiência.
2° Da nossa parte, não existe pressa. A regulamentação de uma profissão é torná-la mais transparente. Entender sua atividade e seu campo de atuação, constituir um conselho autárquico para que fiscalize a atuação dos seus pares, propagando à ética profissional, assegurando confiança e respeito do cliente/paciente.
Contudo, a fim de melhores esclarecimentos, informamos que a atividade de Óptico e Optometrista, encontra-se prevista na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO sob o código 3223-05.
Além disso, esclarecemos também que a não regulamentação de uma profissão não implica na proibição de seu exercício. A Constituição Federal de 1988, através de preceitos contidos nos inciso XIII do Art. 5° e no inciso VIII do Art. 170, assegura a plena liberdade de exercício de atividades laborais ou econômicas, independente de autorização do Poder Público, atendida às exigências do Decreto 77.052 de 19/01/1976 que trata dos profissionais da saúde não médico.
Fonte: CROOSP
terça-feira, 26 de julho de 2011
LIOs premium e fácicas provocam um aumento da cirurgia refrativa baseada em lentes
Os lentes exigem que os clínicos reforcem a avaliação pré-cirúrgica, a orientação e o acompanhamento dos pacientes.
A cirurgia refrativa baseada em lente é uma alternativa viável em relação à cirurgia refrativa baseada em córnea para muitos pacientes, segundo vários especialistas.
Ela oferece uma variedade mais ampla de correções sem complicações como resplendor, halos e diminuição da sensibilidade de contraste. Os procedimentos baseados em lente também ajudam os pacientes a não dependerem de lentes de contato e óculos.
O membro da OSN Cataract Surgery Section, Dr. R. Bruce Wallace III, afirmou que os melhores resultados estão atraindo os pacientes para a cirurgia refrativa baseada em lentes ao invés dos procedimentos baseados em córnea.
“A cirurgia refrativa baseada em lentes] é um campo instigante”, afirmou o Dr. Wallace. “É uma área que evoluiu recentemente para algo muito mais previsível. Portanto, podemos oferecê-la até para pacientes que não apresentam cataratas.
As opções de lentes incluem as multifocais como a AcrySof ReSTOR (Alcon) e a ReZoom (Abbott Medical Optics) e a monofocal acomodativa como a Crystalens (Bausch & Lomb).
As LIOs fácicas aprovadas pelo órgão U.S. Food and Drug Administration (FDA) incluem a Verisyse (AMO) e a Visian ICL (STAAR Surgical).
O FDA aprovou a multifocal difrativa Tecnis (AMO) em janeiro 2008, a última geração da Crystalens, a HD, em junho 2008 e a LIO tórica anesférica AcrySof IQ (Alcon) em março.
Além disso, a LIO Synchrony acomodativa bifocal (Visiogen) e a LIO Tetraflex acomodativa (Lenstec) estão sendo submetidas a testes clínicos pelo FDA.
Crescimento na área
O número de cirurgias refrativas baseadas em lentes aumentará na próxima década, principalmente com lentes acomodativas, afirmou o editor médico chefe da OSN, o Dr. Richard L. Lindstrom.
“Se houver uma pesquisa com os oftalmologistas questionando sobre o que acreditam estar fazendo daqui a 10 anos, todas as respostas estarão relacionadas às LIOs acomodativas”, afirmou o Dr. Lindstrom. “Atualmente, a cirurgia refrativa baseada em lentes está concorrendo com a cirurgia refrativa baseada em córnea”.
A cirurgia refrativa baseada em lentes preencherá uma lacuna deixada pela queda da cirurgia refrativa baseada em córnea, devido à retração econômica, segundo ele.
Um crescimento da cirurgia refrativa baseada em lentes exigirá que os oftalmologistas acelerem a triagem diagnóstica, o aconselhamento dos pacientes e o acompanhamento do pós-cirúrgico, afirmou o Dr. Y. Ralph Chu.
“Basicamente, a cirurgia de catarata se tornou uma cirurgia refrativa”, afirmou o Dr. Chu. “Ela exige precisão em relação às medições necessárias para implantar as lentes, desde a queratometria ao comprimento axial”.
Aprovações recentes
As lentes multifocais anesféricas Tecnis, aprovadas recentemente, abordam questões como o resplendor, halos e sensibilidade de contraste reduzida, afirmou o Dr. Chu.
Além disso, a Crystalens HD aumenta a visão de leitura e a variedade de foco.
“Do meu ponto de vista, esta plataforma representa uma melhoria significativa em relação às gerações anteriores da Crystalens”, opinou ele. “Estávamos satisfeitos com as gerações anteriores da Crystalens. Gostávamos da plataforma acomodativa pois fornecia uma variedade ampliada de foco, sem os problemas de qualidade de visão. Com a Crystalens HD, realmente observamos pacientes com uma melhor visão de leitura e maior variedade de foco do que nas gerações anteriores. Neste momento, esta lente tem sido a nossa escolha predominante para perda e correção de presbiopia”.
A Crystalens é a escolha ideal pois aumenta a visão de perto e intermediária sem reduzir a qualidade da visão de longe, afirmou o Dr. Lindstrom.
“É a minha resposta imediata”, ele afirmou. “É a minha primeira opção de lente”.
Combinação e adaptação, outras opções
O Dr. Wallace afirmou que a ReSTOR, ReZoom e Crystalens são opções confiáveis e sólidas na sua prática.
“Usamos as três. Depende da situação do paciente”, explicou.
A combinação e a adaptação de LIOs é uma opção, especialmente com a ReSTOR e a ReZoom.
“Normalmente iniciamos com um paciente que acreditávamos ser um bom candidato para as lentes ReZoom”, afirmou o Dr. Wallace. “Se a sua visão de perto não atender às nossas expectativas nas primeiras duas semanas de visitas pós-cirúrgicas, considerávamos a colocação da ReSTOR no segundo olho. Obtivemos bons resultados com isso”.
O Dr. Lindstrom explicou que normalmente os pacientes não têm problemas com a combinação e a adaptação.
“Há um pequeno período de adaptação neurológica, em que os pacientes precisam se adaptar à nova visão” explicou. “Mas com o tempo e incentivo, quase todos se adaptam neurologicamente”.
As LIOs fácicas são uma opção viável para pacientes com um grau alto de miopia que não são candidatos ideais para LASIK ou PRK, segundo o Dr. Lindstrom.
Virtualmente qualquer erro refrativo pode ser corrigido com um implante de lente, ele afirmou.
O glaucoma também é uma indicação para a cirurgia refrativa baseada em lentes, afirmou o Dr. Lindstrom.
“É o paciente que tem glaucoma ou com suspeita importante de glaucoma, além de erro refrativo significativo e possivelmente uma catarata precoce”, explicou. “Também estamos aprendendo que a remoção do cristalino tem um impacto significativo para a redução da pressão intraocular”. — por Matt Hasson
A cirurgia refrativa baseada em lente é uma alternativa viável em relação à cirurgia refrativa baseada em córnea para muitos pacientes, segundo vários especialistas.
Ela oferece uma variedade mais ampla de correções sem complicações como resplendor, halos e diminuição da sensibilidade de contraste. Os procedimentos baseados em lente também ajudam os pacientes a não dependerem de lentes de contato e óculos.
O membro da OSN Cataract Surgery Section, Dr. R. Bruce Wallace III, afirmou que os melhores resultados estão atraindo os pacientes para a cirurgia refrativa baseada em lentes ao invés dos procedimentos baseados em córnea.
“A cirurgia refrativa baseada em lentes] é um campo instigante”, afirmou o Dr. Wallace. “É uma área que evoluiu recentemente para algo muito mais previsível. Portanto, podemos oferecê-la até para pacientes que não apresentam cataratas.
As opções de lentes incluem as multifocais como a AcrySof ReSTOR (Alcon) e a ReZoom (Abbott Medical Optics) e a monofocal acomodativa como a Crystalens (Bausch & Lomb).
As LIOs fácicas aprovadas pelo órgão U.S. Food and Drug Administration (FDA) incluem a Verisyse (AMO) e a Visian ICL (STAAR Surgical).
O FDA aprovou a multifocal difrativa Tecnis (AMO) em janeiro 2008, a última geração da Crystalens, a HD, em junho 2008 e a LIO tórica anesférica AcrySof IQ (Alcon) em março.
Além disso, a LIO Synchrony acomodativa bifocal (Visiogen) e a LIO Tetraflex acomodativa (Lenstec) estão sendo submetidas a testes clínicos pelo FDA.
Crescimento na área
O número de cirurgias refrativas baseadas em lentes aumentará na próxima década, principalmente com lentes acomodativas, afirmou o editor médico chefe da OSN, o Dr. Richard L. Lindstrom.
“Se houver uma pesquisa com os oftalmologistas questionando sobre o que acreditam estar fazendo daqui a 10 anos, todas as respostas estarão relacionadas às LIOs acomodativas”, afirmou o Dr. Lindstrom. “Atualmente, a cirurgia refrativa baseada em lentes está concorrendo com a cirurgia refrativa baseada em córnea”.
A cirurgia refrativa baseada em lentes preencherá uma lacuna deixada pela queda da cirurgia refrativa baseada em córnea, devido à retração econômica, segundo ele.
Um crescimento da cirurgia refrativa baseada em lentes exigirá que os oftalmologistas acelerem a triagem diagnóstica, o aconselhamento dos pacientes e o acompanhamento do pós-cirúrgico, afirmou o Dr. Y. Ralph Chu.
“Basicamente, a cirurgia de catarata se tornou uma cirurgia refrativa”, afirmou o Dr. Chu. “Ela exige precisão em relação às medições necessárias para implantar as lentes, desde a queratometria ao comprimento axial”.
Aprovações recentes
As lentes multifocais anesféricas Tecnis, aprovadas recentemente, abordam questões como o resplendor, halos e sensibilidade de contraste reduzida, afirmou o Dr. Chu.
Além disso, a Crystalens HD aumenta a visão de leitura e a variedade de foco.
“Do meu ponto de vista, esta plataforma representa uma melhoria significativa em relação às gerações anteriores da Crystalens”, opinou ele. “Estávamos satisfeitos com as gerações anteriores da Crystalens. Gostávamos da plataforma acomodativa pois fornecia uma variedade ampliada de foco, sem os problemas de qualidade de visão. Com a Crystalens HD, realmente observamos pacientes com uma melhor visão de leitura e maior variedade de foco do que nas gerações anteriores. Neste momento, esta lente tem sido a nossa escolha predominante para perda e correção de presbiopia”.
A Crystalens é a escolha ideal pois aumenta a visão de perto e intermediária sem reduzir a qualidade da visão de longe, afirmou o Dr. Lindstrom.
“É a minha resposta imediata”, ele afirmou. “É a minha primeira opção de lente”.
Combinação e adaptação, outras opções
O Dr. Wallace afirmou que a ReSTOR, ReZoom e Crystalens são opções confiáveis e sólidas na sua prática.
“Usamos as três. Depende da situação do paciente”, explicou.
A combinação e a adaptação de LIOs é uma opção, especialmente com a ReSTOR e a ReZoom.
“Normalmente iniciamos com um paciente que acreditávamos ser um bom candidato para as lentes ReZoom”, afirmou o Dr. Wallace. “Se a sua visão de perto não atender às nossas expectativas nas primeiras duas semanas de visitas pós-cirúrgicas, considerávamos a colocação da ReSTOR no segundo olho. Obtivemos bons resultados com isso”.
O Dr. Lindstrom explicou que normalmente os pacientes não têm problemas com a combinação e a adaptação.
“Há um pequeno período de adaptação neurológica, em que os pacientes precisam se adaptar à nova visão” explicou. “Mas com o tempo e incentivo, quase todos se adaptam neurologicamente”.
As LIOs fácicas são uma opção viável para pacientes com um grau alto de miopia que não são candidatos ideais para LASIK ou PRK, segundo o Dr. Lindstrom.
Virtualmente qualquer erro refrativo pode ser corrigido com um implante de lente, ele afirmou.
O glaucoma também é uma indicação para a cirurgia refrativa baseada em lentes, afirmou o Dr. Lindstrom.
“É o paciente que tem glaucoma ou com suspeita importante de glaucoma, além de erro refrativo significativo e possivelmente uma catarata precoce”, explicou. “Também estamos aprendendo que a remoção do cristalino tem um impacto significativo para a redução da pressão intraocular”. — por Matt Hasson
terça-feira, 19 de julho de 2011
RÍGIDAS - PMMA
São discos plásticos. Essas lentes são duráveis, de fácil manutenção, porém o período de adaptação é desconfortável. Não é permeável ao oxigênio, o que limita o tempo de uso. Indicada em alguns casos.
RÍGIDAS - GÁS PERMEÁVEIS
Feitas de um plástico que permite a passagem de oxigênio para o olho através do material, sem absorver água. É mais confortável que a PMMA e menos que gelatinosa.
GELATINOSAS
Feitas de um plástico semelhante á gelatina, contêm 38 a 79% de água . Permitem a passagem de oxigênio á córnea e absorvem água como uma esponja, mantendo a lente flexível. São confortáveis desde o início do uso.
Rígidas
PMMA
Essas lentes são discos plásticos duráveis e de fácil manutenção, mas geralmente desconfortáveis durante o período de adaptação. Por não serem permeáveis ao oxigênio seu tempo de uso é limitado.
Gás Permeáveis
Essas lentes também são discos plásticos, mas permitem a passagem de oxigênio para o olho sem absorção de água. São comparativamente mais confortáveis que as de PMMA, mas menos confortáveis que as gelatinosas.
Prós
Mais duráveis;
Mais fáceis de limpar;
Corrigem quase todos os tipos de graus;
Podem ser usadas simultaneamente com a maioria dos colírios.
Contras
Costumam ser desconfortáveis nos primeiros dias de uso;
São mais fáceis de deslocar;
Permitem a entrada de partículas , por isso devem ser evitadas em ambientes muito poluídos.
Gelatinosa
Feitas de materiais plásticos semelhantes à gelatina, essas lentes contêm de 38% a 79% de água. Permitem a passagem de oxigênio para a córnea e absorvem água como se uma esponja, mantendo a flexibilidade. Por isso são confortáveis desde o início do uso.
Prós
Confortáveis desde o primeiro dia de uso.
Raramente são percebidas no olho .
Raramente deslocam.
Adequadas para praticar esportes.
Não é comum entrarem partículas debaixo da lente.
Existem modelos descartáveis
Contras
Exigem limpeza mais rigorosa
Permitem menos nitidez em casos de astigmatismo.
Não podem ser usadas junto com certos medicamentos
Maior possibilidade da formação de depósitos, contaminações e infecções. Mais frágeis: podem rasgar ou partir.
DICAS IMPORTANTES
Toda lente de contato movimenta-se no olho a cada piscar, podendo em alguns casos deslocar-se. Caso isso se repita muito ou se a lente sair do olho com freqüência, avise o proficional.
Receita de óculos não é receita de lentes de contato. As características da sua lente são obtidas após um teste.
Todo usuário de lentes deve ter um óculos, mesmo que não esteja atualizado, para ser usados em situações inesperadas (perda de lente, conjuntivites, irritações) e também para uso em casa quando não estiver com lentes.
Dormir com lentes de contato aumenta o risco de complicações, tais como ulcera de córnia.
Nem todas as lentes chamadas de uso prolongado são adequadas para uso durante o sono.
O uso de óculos escuros sobre as lentes de contato não é obrigatório, mas pode trazer mais conforto durante o uso em ambientes muito claros. Devido ao alto risco de contaminação, deve-se evitar o uso de lentes em saunas.
O uso de lentes em aviões deve ser evitado em função do ressecamento causado pelo ar condicionado e pela baixa umidade.
COMO CUIDAR DAS SUAS LENTES DE CONTATO
Mantenha sempre o protetor do ralo na pia ao manipular as lentes.
Mantenha suas mãos e unhas sempre limpas.
Para prevenir confusões, sempre manuseie primeiro a lente direita, evitando assim a troca de lentes.
Limpe semanalmente o estojo de conservação com água e sabão. Recomenda-se que o mesmo seja trocado a cada 6 meses.
Para o enxágüe das lentes deve-se usar soluções apropriadas, podendo também ser usado soro fisiológico 0,09%. Não esqueça que o frasco do soro aberto que não estiver sendo usado deve ser sempre conservado em geladeira e descartado em no máximo sete dias.
Não utilize água de torneira para a limpeza das lentes.
LIMPEZA DIÁRIA DAS LENTES
As lentes devem ser limpas todos os dias após o uso. Aplique duas gotas da solução limpadora indicada sobre a lente, friccione suavemente contra a palma da mão por alguns segundos e então enxágüe como o soro fisiológico.
DESINFECÇÃO DIÁRIA DAS LENTES
Deve ser feita para impedir que as lentes se contaminem. Para isso, após limpar suas lentes, coloque-as no estojo imersas na solução indicada todas as noites.
Recomenda-se enxaguar as lentes com a mesma solução antes do uso. O produto deve ser trocado no estojo TODOS OS DIAS
DESPROTEINIZAÇÃO
É a remoção dos depósitos de proteínas que se acumulam na superfície das lentes deve ser feita periodicamente, independente da limpeza. Coloca-se um comprimido em cada frasco, que deve ser preenchido com a solução até a marca. Deixar as lentes por uma noite a cada quinze dias. Caso o produto seja na forma líquida, coloque uma gota em cada lado do estojo preenchido com a solução todas as noites.
LUBRIFICAÇÃO
Existem colírios apropriados para usar com lentes de contato.
SOLUÇÕES MULTIUSO PARA LENTES GELATINOSAS E DURAS
Contém substâncias químicas que servem para desinfecção, limpeza e desproteinização ou seja, com um só produto é possível cuidar adequadamente das lentes gelatinosas e duras.
PERÍDO DE ADAPTAÇÃO
Iniciar o uso com duas horas de manhã e duas horas a tarde, fazendo o intervalo de duas horas. Aumentar uma hora de uso por período, desde que tenha sido conforto no dia anterior. Enquanto persistir a intolerância, não aumente o número de horas.
CASO ALGUM DOS SINTOMAS OU SINAIS DESCRITOS ABAIXO APAREÇA, SUSPENDA O USO E COMUNIQUE-SE IMEDIATAMENTE COM SEU oftalmo ou optometrista :
Dor persistente, que não melhora com a retirada das lentes; Dor que melhora com a retirada das lentes; Vermelhidão; Turvação da vista; Secreção ocular (ramela).
DÚVIDAS
Quando usar lentes de contato?
São usadas para fins estéticos, substituindo os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. As lentes gelatinosas coloridas podem modificar a cor de seus olhos. Estas lentes são indicadas também para pessoas que têm cicatriz aparente na córnea, em caso de ausência ou perda de íris (cor dos olhos) e para albinos. Várias doenças corneanas só podem ser curadas ou controladas com uso de lentes de contato. As lentes de contato proporcionam melhor visão do que os óculos em pessoas portadoras de ceratocone, anisometropia, astigmatismo irregular e em outros casos específicos.
A partir de que idade pode-se usar lentes de contato?
Não há idade mínima para o início do uso de lentes de contato, está a critério de análize. O que deve haver é a consciência do usuário e de seu responsável de seguir as orientações do especialista para evitar problema aos olhos. Muitos jovens preferem a aparência natural das lentes de contato, o que os faz sentirem-se mais seguros de si no trato social. Eles apresentam um melhor desempenho nos esportes, pois as lentes de contato proporcionam melhor visão periférica do que os óculos.
As lentes de Contato Podem Prejudicar os Olhos?
Devido ao contato com os olhos, as lentes necessitam de um acompanhamento do oftalmologista/optometrista. Embora sejam seguras em pacientes bem adaptados e bem orientados, algumas alterações oculares podem ocorrer sendo as infecções as mais temidas. Se você estiver bem orientado, a chance de complicação é pequena.
É possível usar maquilagem e cremes com lentes de contato?
Sim. No entanto, alguns tipos de maquilagem devem ser evitados, como sombras em pó, rímel à prova d'água e passar lápis na borda interna das pálpebras.Ao aplicar creme nas pálpebras, evite-se sujar os cílios e, de preferência, depois de 20 minutos, tirar o excesso com lenço de papel. O creme pode penetrar nos olhos durante a noite, sujando o filme lacrimal e provocando turvação de visão, além de ardência.
As lentes podem escorregar para trás do globo ocular?
A anatomia do olho não permite que a lente se desloque para trás dele, mas ela pode permanecer escondida sob a pálpebras. Se o usuário não consegue removê-la, deve procurar o especialista.
É possível praticar natação, usando lentes de contato?
É possível, mas recomenda-se o uso de óculos de proteção, porque o cloro amarela a lente e, principalmente, por causa Do risco de contaminação em piscinas públicas. Quando a lente for molhada com água poluída, deve ser retirada para limpeza e desinfecção o mais rápido possível.
Algumas lentes são melhores que outras?
Todas apresentam vantagens. Decida, com seu oftalmologista ou optometrista, qual o tipo que melhor se adaptará ao seu caso.
Exame do olho pode ser capaz de detectar Alzheimer
Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência.
Um teste de visão experimental feito por cientistas australianos tem dado resultados encorajadores para descobrir sinais da Doença de Alzheimer de uma maneira menos invasiva. A notícia, publicada no jornal Daily Mail do último sábado (17), diz que embora tenha sido realizado em um número pequeno de pessoas, existe uma base sólida: a doença de Alzheimer é conhecida por causar alterações nos olhos, não apenas no cérebro.
No estudo, os pesquisadores fotografaram os vasos sanguíneos da retina e a camada de nervos que revestem a parte de trás dos olhos e compararam as imagens da retina de 110 pessoas saudáveis, 13 pessoas com Alzheimer e 13 com transtorno cognitivo leve, ou "pré-Alzheimer". As larguras de determinados vasos sanguíneos em pessoas com Alzheimer eram diferentes. Por isso, muitas o exame de fundo de olho feito por oftamologistas e optometristas detectam a doença antes de outros médicos.
Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. Ela não tem cura e os remédios ajudam apenas a aliviar os sintomas.
Fonte: Terra
Um teste de visão experimental feito por cientistas australianos tem dado resultados encorajadores para descobrir sinais da Doença de Alzheimer de uma maneira menos invasiva. A notícia, publicada no jornal Daily Mail do último sábado (17), diz que embora tenha sido realizado em um número pequeno de pessoas, existe uma base sólida: a doença de Alzheimer é conhecida por causar alterações nos olhos, não apenas no cérebro.
No estudo, os pesquisadores fotografaram os vasos sanguíneos da retina e a camada de nervos que revestem a parte de trás dos olhos e compararam as imagens da retina de 110 pessoas saudáveis, 13 pessoas com Alzheimer e 13 com transtorno cognitivo leve, ou "pré-Alzheimer". As larguras de determinados vasos sanguíneos em pessoas com Alzheimer eram diferentes. Por isso, muitas o exame de fundo de olho feito por oftamologistas e optometristas detectam a doença antes de outros médicos.
Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. Ela não tem cura e os remédios ajudam apenas a aliviar os sintomas.
Fonte: Terra
Ford leva deficiêntes visuais para pilotar carros
Deficiêntes visuais estão cada vez mais perto de poder dirigir. Ao menos, é o que indica uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Desenvolvimento da Ford, em Merkenich, Alemanha. O programa organizado pela marca uniu um grupo de 30 pessoas cegas, ou com forte deficiência visual, para fazer uma série de testes na sede da empresa, incluindo uma experiência pouco comum: pilotar um carro.
O objetivo da pesquisa, segundo a marca, é obter informações de sensibilidade a sons e contribuir para que essa população tenha uma compreensão maior dos veículos, seja como pedestre ou como passageiro. Para isso, com a ajuda de instrutores, o grupo teve a possibilidade de acelerar alguns modelos da marca, e ter a incrível sensação de como é estar no controle de uma máquina.
Durante os testes, os instrutores ficaram impressionados com a destreza e habilidade dos participantes, que muitas vezes tiveram mais facilidade em aprender do que uma pessoa com visão normal. Com as novas tecnologias de segurança com sensores, câmeras e comunicação entre veículos, em um futuro não tão distante, será possível que deficiêntes visuais se locomovam com mais facilidade, em seus próprios veículos.
Fonte: icarros
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Audiência pública não chega a consenso sobre regulamentação da profissão de optometrista
A audiência pública que discutiu, nesta quarta-feira (13), a regulamentação da profissão de optometrista terminou sem consenso. Oftalmologistas não concordam com a regulamentação, pois consideram o cuidado com os olhos competência de médicos. Já os optometristas afirmam que, como realizam apenas avaliação primária para prevenção de doenças oculares, as duas atividades não se confundem.
A audiência, realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), teve o objetivo de discutir o Projeto de Lei do Senado (PLS 234/10), de autoria do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que propõe justamente a regulamentação da profissão de optometrista.
O relator da matéria, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), disse que precisa discutir o assunto de maneira mais profunda com os interessados antes de apresentar um voto definitivo. Para ele, o importante não é beneficiar qualquer classe, mas garantir atendimento oftalmológico a todos os cidadãos, especialmente os mais pobres.
Na opinião do presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Paulo Augusto de Arruda Mello, a evolução da medicina não justifica a continuidade da optometria. Para ele, a atividade é rudimentar e era exercida em localidades onde não havia médicos. A falta de atendimento médico especializado, alertou, poderá comprometer a saúde ocular do brasileiro.
Já o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Elizabeto Gonçalves, disse que somente o médico possui uma visão orgânica para fazer o diagnóstico e detectar doenças que afetam o olho humano, disse. Segundo informou, existem 2.863 doenças relacionadas ao olho. Em sua opinião, a regulamentação da optometria favorece a venda casada de atendimento a problemas de visão, prescrição e comércio de óculos ou lentes de contato.
O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Marcos Ávila, afirmou que há número suficiente de médicos oftalmologistas no país. Para ele, a melhoria na saúde ocular do brasileiro depende da universalização do atendimento oftalmológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a oftalmologia brasileira é referência mundial, motivo pelo qual o Brasil já sediou três congressos internacionais da área.
Também na opinião do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Célio Jayme Carvalhaes, há médicos suficientes no Brasil. O que falta, segundo ele é melhor distribuição dos profissionais no território brasileiro.
Apesar de ressaltar que os médicos presentes na audiência são profissionais idôneos e respeitados, o vice-presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria, Ricardo Bretas, disse que a oposição da classe médica à regulamentação "é uma questão de reserva de mercado".
- A saúde não é prerrogativa de nenhuma profissão - frisou ele.
Ao refutar as acusações de que os optometristas promovem a "venda casada", Ricardo Bretas e o professor José Luiz Muñoz Escobar, da Universidade do Contestado, afirmaram que não se pode confundir a atividade dos ópticos (que fabricam e vendem óculos) com a dos optometristas. Segundo Escobar, essa confusão existe porque os primeiros alunos de optometria no Brasil eram ópticos.
Por outro lado, tanto Bretas como Escobar assinalaram que parte dos oftalmologistas, ao vender lentes de contato aos seus pacientes, acaba realizando a chamada venda casada.
Ao explicar algumas das funções do optometrista, Ricardo Bretas afirmou que esse profissional "é o avaliador primário da função visual e também um agente de prevenção de doenças como glaucoma, catarata, anomalias sistêmicas e outras". Ele destacou que, quando nenhuma anomalia patológica é identificada, "o optometrista avalia, corrige e reeduca o sistema visual".
- Esse profissional atua, por exemplo, como reabilitador do estrabismo - observou.
O professor José Luiz Muñoz Escobar acrescentou, ao reforçar a explicação de Bretas, que uma das funções do optometrista envolve a "preparação para o reconhecimento da doença". Como exemplo, ele fez uma analogia com a atuação de um fisioterapeuta que, ao tratar um paciente, identifica um tumor e, para que haja o tratamento específico desse tumor, encaminha o paciente a um médico.
- Uma de nossas funções é servir de filtro para encaminhar pacientes a determinados tratamentos. Não há invasão de competências - reiterou o professor.
Escobar disse ainda que "não se está tentando criar uma nova profissão; a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o trabalho do optometrista".
Ao responder às críticas de que os optometristas estariam tentando "invadir" a área de atuação dos oftalmologistas, Ricardo Bretas disse que é "estranha essa discussão sobre competências, pois a optometria não se confunde com a medicina".
Ricardo Bretas estima que haja no país mais de três mil profissionais com nível superior em optometria e cerca de dois mil com nível técnico.
O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) questionou "por que o Estado brasileiro autorizou a criação de cursos universitários de optometria".
- Se o Estado autorizou, é preciso fazer alguma coisa, é preciso definir até onde vai a competência dos optometristas - declarou ele sobre a eventual regulamentação da atividade.
Integração
Criador de um programa de melhoria da visão, em que faz atendimentos em todo o Brasil, o médico oftalmologista, Pedro Silveira Gonçalves Filho, defendeu a atuação conjunta de optometristas e oftalmologistas. Ele informou que Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a promoção da saúde de forma multidisciplinar.
O Presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), disse esperar que se chegue a um entendimento entre os setores, definindo as atividades de ambas as atividades.
Fonte: Ewerton A. Martins
Auxiliar de Informática-TI/CBOO
A audiência, realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), teve o objetivo de discutir o Projeto de Lei do Senado (PLS 234/10), de autoria do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que propõe justamente a regulamentação da profissão de optometrista.
O relator da matéria, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), disse que precisa discutir o assunto de maneira mais profunda com os interessados antes de apresentar um voto definitivo. Para ele, o importante não é beneficiar qualquer classe, mas garantir atendimento oftalmológico a todos os cidadãos, especialmente os mais pobres.
Na opinião do presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Paulo Augusto de Arruda Mello, a evolução da medicina não justifica a continuidade da optometria. Para ele, a atividade é rudimentar e era exercida em localidades onde não havia médicos. A falta de atendimento médico especializado, alertou, poderá comprometer a saúde ocular do brasileiro.
Já o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Elizabeto Gonçalves, disse que somente o médico possui uma visão orgânica para fazer o diagnóstico e detectar doenças que afetam o olho humano, disse. Segundo informou, existem 2.863 doenças relacionadas ao olho. Em sua opinião, a regulamentação da optometria favorece a venda casada de atendimento a problemas de visão, prescrição e comércio de óculos ou lentes de contato.
O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Marcos Ávila, afirmou que há número suficiente de médicos oftalmologistas no país. Para ele, a melhoria na saúde ocular do brasileiro depende da universalização do atendimento oftalmológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a oftalmologia brasileira é referência mundial, motivo pelo qual o Brasil já sediou três congressos internacionais da área.
Também na opinião do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Célio Jayme Carvalhaes, há médicos suficientes no Brasil. O que falta, segundo ele é melhor distribuição dos profissionais no território brasileiro.
Apesar de ressaltar que os médicos presentes na audiência são profissionais idôneos e respeitados, o vice-presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria, Ricardo Bretas, disse que a oposição da classe médica à regulamentação "é uma questão de reserva de mercado".
- A saúde não é prerrogativa de nenhuma profissão - frisou ele.
Ao refutar as acusações de que os optometristas promovem a "venda casada", Ricardo Bretas e o professor José Luiz Muñoz Escobar, da Universidade do Contestado, afirmaram que não se pode confundir a atividade dos ópticos (que fabricam e vendem óculos) com a dos optometristas. Segundo Escobar, essa confusão existe porque os primeiros alunos de optometria no Brasil eram ópticos.
Por outro lado, tanto Bretas como Escobar assinalaram que parte dos oftalmologistas, ao vender lentes de contato aos seus pacientes, acaba realizando a chamada venda casada.
Ao explicar algumas das funções do optometrista, Ricardo Bretas afirmou que esse profissional "é o avaliador primário da função visual e também um agente de prevenção de doenças como glaucoma, catarata, anomalias sistêmicas e outras". Ele destacou que, quando nenhuma anomalia patológica é identificada, "o optometrista avalia, corrige e reeduca o sistema visual".
- Esse profissional atua, por exemplo, como reabilitador do estrabismo - observou.
O professor José Luiz Muñoz Escobar acrescentou, ao reforçar a explicação de Bretas, que uma das funções do optometrista envolve a "preparação para o reconhecimento da doença". Como exemplo, ele fez uma analogia com a atuação de um fisioterapeuta que, ao tratar um paciente, identifica um tumor e, para que haja o tratamento específico desse tumor, encaminha o paciente a um médico.
- Uma de nossas funções é servir de filtro para encaminhar pacientes a determinados tratamentos. Não há invasão de competências - reiterou o professor.
Escobar disse ainda que "não se está tentando criar uma nova profissão; a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o trabalho do optometrista".
Ao responder às críticas de que os optometristas estariam tentando "invadir" a área de atuação dos oftalmologistas, Ricardo Bretas disse que é "estranha essa discussão sobre competências, pois a optometria não se confunde com a medicina".
Ricardo Bretas estima que haja no país mais de três mil profissionais com nível superior em optometria e cerca de dois mil com nível técnico.
O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) questionou "por que o Estado brasileiro autorizou a criação de cursos universitários de optometria".
- Se o Estado autorizou, é preciso fazer alguma coisa, é preciso definir até onde vai a competência dos optometristas - declarou ele sobre a eventual regulamentação da atividade.
Integração
Criador de um programa de melhoria da visão, em que faz atendimentos em todo o Brasil, o médico oftalmologista, Pedro Silveira Gonçalves Filho, defendeu a atuação conjunta de optometristas e oftalmologistas. Ele informou que Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a promoção da saúde de forma multidisciplinar.
O Presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), disse esperar que se chegue a um entendimento entre os setores, definindo as atividades de ambas as atividades.
Fonte: Ewerton A. Martins
Auxiliar de Informática-TI/CBOO
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Período menstrual é fator de risco feminino para o desenvolvimento do glaucoma
A idade da menarca (primeira menstruação) e o uso prolongado de contraceptivos orais são fatores que podem influenciar no desenvolvimento do glaucoma primário de ângulo aberto. Os dados são de uma pesquisa realizada por Louis R. Pasquale, diretor de Serviço de Glaucoma do Massachusetts Eye and Ear Infirmary, em Boston.
O estudo é fruto de uma pesquisa anterior de Pasquale, onde sua equipe já havia avaliado a relação entre o envelhecimento reprodutivo feminino e o aparecimento do glaucoma primário de ângulo aberto. O pesquisador já havia descoberto que a entrada na menopausa representa um risco maior para o aparecimento deste tipo de glaucoma nas mulheres. No estudo anterior, os pesquisadores também descobriram que o uso de hormônios pós-menopausa foi associado a um risco menor de aparecimento do glaucoma.
Partindo deste estudo, os pesquisadores, liderados por Pasquale, buscaram identificar outras conexões possíveis para o surgimento do glaucoma, a partir dos fatores reprodutivos femininos. E para esmiuçar estas novas conexões foram analisados dados de todos os membros do Nurses' Health Study, entre 1980-2006. Os participantes fazem parte de um grupo de enfermeiros americanos, que forneceram dados sobre sua saúde reprodutiva, a cada 2 anos, a partir de 1980. Além de dados sobre a saúde reprodutiva, os participantes informaram também todas as doenças que eles haviam desenvolvido, incluindo o glaucoma.
A partir desta base, os pesquisadores fizeram análises estatísticas para avaliar a relação entre os atributos femininos de reprodução e o risco de desenvolvimento de glaucoma primário de ângulo aberto.
Após analisar as informações coletadas, os pesquisadores descobriram uma possível conexão entre os fatores reprodutivos femininos e o aparecimento de glaucoma. A equipe de Pasquale descobriu que mulheres cuja menarca havia acontecido antes dos 13 anos tinham um aumento do risco da variação da pressão intra-ocular e de desenvolver glaucoma. Os pesquisadores também descobriram que o uso de contraceptivos orais desempenharam um papel importante no aparecimento da doença. O uso de anticoncepcionais por 5 anos ou mais foi associado a um risco aumentado de desenvolver glaucoma primário de ângulo aberto.
Segundo Pasquale, os níveis de estrogênio desempenham um papel importante, a longo prazo, no desenvolvimento do glaucoma, pois as estruturas oculares, incluindo o nervo óptico, são sensíveis ao refluxo fisiológico e ao fluxo de estrógeno presente no ciclo menstrual. A hipótese dos pesquisadores é que a interrupção do fluxo menstrual e o refluxo de estrogênio alteram um mecanismo fisiológico importante, que coloca as mulheres em risco de serem acometidas pelo glaucoma. A equipe de Pasquale pretende aprofundar esta relação numa próxima pesquisa, que analisará o uso de contraceptivos orais e o aparecimento do glaucoma.
“Os resultados encontrados até agora, segundo os pesquisadores, já devem fazer com que os oftalmologistas levem em conta os fatores reprodutivos, quando estiverem examinando pacientes do sexo feminino. Mulheres, na perimenopausa, mesmo apresentando pressão intra-ocular normal, devem ser examinadas em relação à existência de glaucoma”, defende o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Entenda o papel dos fatores de risco
Idade, pressão intra-ocular (PIO) e certos parâmetros observados no campo visual têm sido considerados tradicionalmente importantes fatores de risco para o glaucoma. Estudos clínicos, como o Ocular Hypertension Treatment Study (OHTS), provaram que o campo visual e o aspecto do nervo óptico são fatores importantes que “definem” a doença, além da pressão intra-ocular.
“No entanto, as pesquisas realizadas ainda não esclareceram o que pode ocorrer com a visão do paciente, se estes fatores de risco não são considerados e tratados. Temos menos conhecimento ainda sobre os fatores de risco que levam à perda visual mesmo com a doença já em tratamento. A razão pode estar no fato de que poucos pacientes nos estudos de glaucoma chegam à cegueira, e isso pode ser atribuído ao curso do tratamento que eles recebem durante o estudo”, afirma o oftalmologista Ricardo Giacometti Machado, especialista em glaucoma do IMO.
Por isto, um dos grandes desafios da prevenção do glaucoma é convencer a população de que é muito importante ir ao oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, para que a pressão ocular seja medida. "Além disso, os que possuem fatores de risco como hipertensão, diabetes e glaucoma na família devem fazer avaliações, de seis em seis meses, para verificação da variação diária de pressão, do campo visual e da gonioscopia", destaca Ricardo Machado.
Para ter um bom prognóstico, o glaucoma depende essencialmente do diagnóstico precoce e da prevenção. A única forma segura de evitar suas conseqüências é fazer consultas periódicas com o oftalmologista: este profissional está preparado para medir a pressão intra-ocular, bem como examinar o nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Havendo suspeita de glaucoma, ele poderá solicitar exames de campo visual para verificar sua possível alteração.
A aquisição do conhecimento sobre a importância da hereditariedade também é muito importante para alertar descendentes sobre o risco de desenvolver o glaucoma primário, doença de caráter hereditário. Por isso, em famílias de portadores de glaucoma há a necessidade que todos façam os exames preventivos anualmente. “Crianças que nascem com os olhos embaçados ou muito grandes, que têm fotofobia intensa, que evitam abrir os olhos no sol ou não gostam de claridade e cujos olhos lacrimejam muito, precisam ser avaliadas por um oftalmologista. Estes sinais podem ser indício de glaucoma congênito. Esta é uma patologia rara, transmitida por herança genética, e está relacionada às alterações no desenvolvimento ocular presentes no nascimento. O diagnóstico e o tratamento do glaucoma congênito precoce podem evitar que as crianças fiquem cegas ainda no primeiro ano de vida”, destaca o especialista em glaucoma do IMO.
Fonte: JorNow
O estudo é fruto de uma pesquisa anterior de Pasquale, onde sua equipe já havia avaliado a relação entre o envelhecimento reprodutivo feminino e o aparecimento do glaucoma primário de ângulo aberto. O pesquisador já havia descoberto que a entrada na menopausa representa um risco maior para o aparecimento deste tipo de glaucoma nas mulheres. No estudo anterior, os pesquisadores também descobriram que o uso de hormônios pós-menopausa foi associado a um risco menor de aparecimento do glaucoma.
Partindo deste estudo, os pesquisadores, liderados por Pasquale, buscaram identificar outras conexões possíveis para o surgimento do glaucoma, a partir dos fatores reprodutivos femininos. E para esmiuçar estas novas conexões foram analisados dados de todos os membros do Nurses' Health Study, entre 1980-2006. Os participantes fazem parte de um grupo de enfermeiros americanos, que forneceram dados sobre sua saúde reprodutiva, a cada 2 anos, a partir de 1980. Além de dados sobre a saúde reprodutiva, os participantes informaram também todas as doenças que eles haviam desenvolvido, incluindo o glaucoma.
A partir desta base, os pesquisadores fizeram análises estatísticas para avaliar a relação entre os atributos femininos de reprodução e o risco de desenvolvimento de glaucoma primário de ângulo aberto.
Após analisar as informações coletadas, os pesquisadores descobriram uma possível conexão entre os fatores reprodutivos femininos e o aparecimento de glaucoma. A equipe de Pasquale descobriu que mulheres cuja menarca havia acontecido antes dos 13 anos tinham um aumento do risco da variação da pressão intra-ocular e de desenvolver glaucoma. Os pesquisadores também descobriram que o uso de contraceptivos orais desempenharam um papel importante no aparecimento da doença. O uso de anticoncepcionais por 5 anos ou mais foi associado a um risco aumentado de desenvolver glaucoma primário de ângulo aberto.
Segundo Pasquale, os níveis de estrogênio desempenham um papel importante, a longo prazo, no desenvolvimento do glaucoma, pois as estruturas oculares, incluindo o nervo óptico, são sensíveis ao refluxo fisiológico e ao fluxo de estrógeno presente no ciclo menstrual. A hipótese dos pesquisadores é que a interrupção do fluxo menstrual e o refluxo de estrogênio alteram um mecanismo fisiológico importante, que coloca as mulheres em risco de serem acometidas pelo glaucoma. A equipe de Pasquale pretende aprofundar esta relação numa próxima pesquisa, que analisará o uso de contraceptivos orais e o aparecimento do glaucoma.
“Os resultados encontrados até agora, segundo os pesquisadores, já devem fazer com que os oftalmologistas levem em conta os fatores reprodutivos, quando estiverem examinando pacientes do sexo feminino. Mulheres, na perimenopausa, mesmo apresentando pressão intra-ocular normal, devem ser examinadas em relação à existência de glaucoma”, defende o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Entenda o papel dos fatores de risco
Idade, pressão intra-ocular (PIO) e certos parâmetros observados no campo visual têm sido considerados tradicionalmente importantes fatores de risco para o glaucoma. Estudos clínicos, como o Ocular Hypertension Treatment Study (OHTS), provaram que o campo visual e o aspecto do nervo óptico são fatores importantes que “definem” a doença, além da pressão intra-ocular.
“No entanto, as pesquisas realizadas ainda não esclareceram o que pode ocorrer com a visão do paciente, se estes fatores de risco não são considerados e tratados. Temos menos conhecimento ainda sobre os fatores de risco que levam à perda visual mesmo com a doença já em tratamento. A razão pode estar no fato de que poucos pacientes nos estudos de glaucoma chegam à cegueira, e isso pode ser atribuído ao curso do tratamento que eles recebem durante o estudo”, afirma o oftalmologista Ricardo Giacometti Machado, especialista em glaucoma do IMO.
Por isto, um dos grandes desafios da prevenção do glaucoma é convencer a população de que é muito importante ir ao oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, para que a pressão ocular seja medida. "Além disso, os que possuem fatores de risco como hipertensão, diabetes e glaucoma na família devem fazer avaliações, de seis em seis meses, para verificação da variação diária de pressão, do campo visual e da gonioscopia", destaca Ricardo Machado.
Para ter um bom prognóstico, o glaucoma depende essencialmente do diagnóstico precoce e da prevenção. A única forma segura de evitar suas conseqüências é fazer consultas periódicas com o oftalmologista: este profissional está preparado para medir a pressão intra-ocular, bem como examinar o nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Havendo suspeita de glaucoma, ele poderá solicitar exames de campo visual para verificar sua possível alteração.
A aquisição do conhecimento sobre a importância da hereditariedade também é muito importante para alertar descendentes sobre o risco de desenvolver o glaucoma primário, doença de caráter hereditário. Por isso, em famílias de portadores de glaucoma há a necessidade que todos façam os exames preventivos anualmente. “Crianças que nascem com os olhos embaçados ou muito grandes, que têm fotofobia intensa, que evitam abrir os olhos no sol ou não gostam de claridade e cujos olhos lacrimejam muito, precisam ser avaliadas por um oftalmologista. Estes sinais podem ser indício de glaucoma congênito. Esta é uma patologia rara, transmitida por herança genética, e está relacionada às alterações no desenvolvimento ocular presentes no nascimento. O diagnóstico e o tratamento do glaucoma congênito precoce podem evitar que as crianças fiquem cegas ainda no primeiro ano de vida”, destaca o especialista em glaucoma do IMO.
Fonte: JorNow
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Audiodescrição na TV começa a ser obrigatória
Depois de anos de luta, os cegos brasileiros vão começar a ter direito a assistir ao menos uma pequena parte da programação das emissoras de televisão com o recurso conhecido como audiodescrição. A medida, que passa a valer em 1o de julho, começa com a transmissão de duas horas por semana e beneficia diretamente 16 milhões de deficientes visuais do país.
Principal articulador do movimento pela audiodescrição no país, Paulo Romeu Filho, ele mesmo deficiente visual e servidor da empresa de processamento de dados do município de São Paulo, comemorou. “Duas horas por semana podem ser um pequeno passo para nós hoje, mas são resultado de uma luta de mais de cinco anos de conversas com o Ministério das Comunicações e Abert, uma luta difícil”, conta.
Na verdade, as emissoras brasileiras estariam obrigadas a começar a audiodescrição há três anos - ou seja, ainda em 2008 - conforme previa uma portaria editada em 2006. “Mas em 2008 as emissoras não tinham feito nada, disseram que não estavam preparadas, e a Portaria foi suspensa. Voltamos à mesa de negociação”, explica Paulo Romeu Filho.
No novo desenho, da Portaria 188/2010, o que deveria começar com duas horas por dia de programas com audiodescrição virou duas horas por semana, gradativamente ampliada, ao longo dos próximos dez anos, para a transmissão mínima de 20 horas semanais. Bem diferente da norma original, que previa em uma década 24 horas de programação acessível aos cegos.
Na cerimônia que anunciou oficialmente, nesta segunda-feira, 20/6, o início do sistema de audiodescrição, Paulo Romeu Filho alertou para a necessidade de novas conversas com o Minicom e as emissoras. Segundo ele, engenheiros de emissoras menores, no interior do país, sustentam que os equipamentos adquiridos para TV Digital têm limitação de canais de áudio.
Ainda assim, como insistiu, o primeiro passo é importante e o avanço depende, em grande medida, da resposta dos próprios deficientes. “É preciso manifestação. Os surdos conseguiram em 2008 e a partir de julho deste ano 8 horas de programação diárias são obrigatoriamente com closed captions”, lembrou Romeu Filho.
O secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, insistiu, também na necessidade de que os principais interessados fiscalizem a transmissão do mínimo obrigatório e denunciem eventuais casos de desrespeito ao próprio Ministério das Comunicações ou à Anatel. A audiodescrição deverá funcionar em algum canal secundário de áudio.
Fonte: Convergência Digital
Principal articulador do movimento pela audiodescrição no país, Paulo Romeu Filho, ele mesmo deficiente visual e servidor da empresa de processamento de dados do município de São Paulo, comemorou. “Duas horas por semana podem ser um pequeno passo para nós hoje, mas são resultado de uma luta de mais de cinco anos de conversas com o Ministério das Comunicações e Abert, uma luta difícil”, conta.
Na verdade, as emissoras brasileiras estariam obrigadas a começar a audiodescrição há três anos - ou seja, ainda em 2008 - conforme previa uma portaria editada em 2006. “Mas em 2008 as emissoras não tinham feito nada, disseram que não estavam preparadas, e a Portaria foi suspensa. Voltamos à mesa de negociação”, explica Paulo Romeu Filho.
No novo desenho, da Portaria 188/2010, o que deveria começar com duas horas por dia de programas com audiodescrição virou duas horas por semana, gradativamente ampliada, ao longo dos próximos dez anos, para a transmissão mínima de 20 horas semanais. Bem diferente da norma original, que previa em uma década 24 horas de programação acessível aos cegos.
Na cerimônia que anunciou oficialmente, nesta segunda-feira, 20/6, o início do sistema de audiodescrição, Paulo Romeu Filho alertou para a necessidade de novas conversas com o Minicom e as emissoras. Segundo ele, engenheiros de emissoras menores, no interior do país, sustentam que os equipamentos adquiridos para TV Digital têm limitação de canais de áudio.
Ainda assim, como insistiu, o primeiro passo é importante e o avanço depende, em grande medida, da resposta dos próprios deficientes. “É preciso manifestação. Os surdos conseguiram em 2008 e a partir de julho deste ano 8 horas de programação diárias são obrigatoriamente com closed captions”, lembrou Romeu Filho.
O secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, insistiu, também na necessidade de que os principais interessados fiscalizem a transmissão do mínimo obrigatório e denunciem eventuais casos de desrespeito ao próprio Ministério das Comunicações ou à Anatel. A audiodescrição deverá funcionar em algum canal secundário de áudio.
Fonte: Convergência Digital
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