Fique a vontade!!

Bem... para quem não fala muito da sua vida... é estranho estar a fazer um blog... mas não!!! Este blog é mesmo para os meus amigos, para que o nosso contacto constante nunca se perca nas adversidades da vida. É para vocês... que me têm acompanhado... aqueles que têm ficado "menos lembrados" nunca foram esquecidos. Estou sempre aqui... ou ali... o que interessa é que "ainda" estou. Até sempre!!! e logicamente divulgar a minha profissão

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mancha de colesterol nos olhos aponta risco de infarto

Um estudo da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, concluiu que humanos portadores de xantelasma – depósitos de colesterol caracterizados por marcas amareladas ao redor dos olhos – têm maior tendência de sofrer ataque cardíaco e outros males. A pesquisa começou ainda nos anos 1970, quando a saúde de quase 13 mil pacientes passou a ser periodicamente monitorada, sendo 4,4% destes portadores de xantelasma. Hoje, mais de trinta anos depois, 1.872 pacientes sofreram ataque cardíaco, 3.699 desenvolveram alguma doença do coração, e 8.507 morreram. Os dados mostraram que o grupo de maior risco era os das pessoas com marquinhas amarelas nos olhos. Em números, as pessoas que sofriam de xantelasma tiveram tendência 48% maior de ter um ataque cardíaco do que as não portadoras, além de uma chance 29% maior de ter uma doença do coração e 14% maior de morrer. Os autores acreditam que os pacientes que sofrem do mal podem ser mais propensas a acumular depósitos de colesterol em todo o corpo. Mas acabam se consultando apenas com dermatologistas, a fim de remover as marcas dos olhos por razões estéticas, e se esquecem que outras doenças podem ser desencadeadas. FONTE: GUIA DE ÓTICAS.

Segundo o Censo de 2010, 3,5% da população do Brasil tem deficiência visual severa

Em 2010, o total de pessoas que declararam possuir pelo menos uma deficiência severa no país foi de 17.777.080, representando 6,7% da população total. O Censo investigou, no questionário da amostra, as deficiências visual, auditiva, motora e mental. Para as três primeiras, foram verificados ainda os graus de severidade: alguma dificuldade, grande dificuldade e não consegue de modo algum. As pessoas agrupadas na categoria deficiência severa são as que declararam, para um tipo ou mais de deficiência, as opções “grande dificuldade” ou “não consegue de modo algum”, além daquelas que declararam possuir deficiência mental. A deficiência visual severa foi a que mais incidiu sobre a população: em 2010, 3,5% das pessoas declararam possuir grande dificuldade ou nenhuma capacidade de enxergar. Em seguida, apareceu a deficiência motora severa, atingindo, em 2010, 2,3% das pessoas. O percentual de pessoas que declararam possuir deficiência auditiva severa foi de 1,1% e o das que declararam ter deficiência mental foi de 1,4%. Fonte: Jornal do Brasil

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Instituto da visão divulga avanços no tratamento do ceratocone.

O Instituto da Visão – UNIFESP iniciou um novo protocolo para tratamento de Ceratocone, principal causa de transplantes de córnea no Brasil e no mundo. O método, denominado Corneal Cross Link (CXL), já aprovado pelo Comitê de Ética da instituição, consiste na instilação de uma substancia chamada Riboflavina (vitamina B2) no olho do paciente previamente anestesiado, seguida de aplicação de luz ultravioleta, para criar novas ligações entre as moléculas de colágeno da córnea, aumentando sua resistência. O tratamento, que dura cerca de duas horas, é ambulatorial e o paciente é liberado na seqüência, devendo retornar diariamente para acompanhamento do processo de cicatrização. O que é ceratocone Ceratocone é uma ectasia ( abaulamento) da córnea ( lente mais potente do olho) não-inflamatória e indolor, caracterizada pelo afinamento e perda de rigidez da parte central da córnea, que fica mais abaulada (formato de cone), provocando distorção e embaçamento das imagens, similar à provocada por altos astigmatismos. Em 90% dos casos é bilateral. Sua origem é genética, com forte caráter hereditário. Inicia-se geralmente na adolescência, por volta dos 16 anos de idade, evoluindo até, aproximadamente, 35 a 40 anos quando, na maioria dos casos, ocorre uma estabilização espontânea do processo. Evolução e tratamento Durante o estágio ativo da doença as mudanças podem ser rápidas. Freqüentemente os pacientes reclamam das constantes mudanças de grau dos seus óculos. Na maioria dos casos, 80%, o uso de óculos ou lentes de contato rígidas, são suficientes para garantir uma visão satisfatória para o paciente. Entretanto, a progressão da doença é muito variável. Enquanto alguns casos evoluem lentamente, uma minoria tem evolução rápida, necessitando de lentes de contato rígidas ou até transplante de córnea. Mesmo com o desenvolvimento de novos procedimentos cirúrgicos para simplificar ou fornecer mais segurança no tratamento do ceratocone, como os implantes de anéis intra-corneanos, o transplante de córnea ainda é o único procedimento curativo para a doença, apesar do risco de complicações, como alto astigmatismo, anisometropia, rejeição, infecção, glaucoma, catarata e doenças relacionadas a superfície ocular. O CXL vem se tornando uma opção terapêutica menos agressiva e, o que é fundamental, potencialmente capaz de controlar a progressão do ceratocone e de ectasias corneanas pós- cirúrgicas, justamente por agir no mecanismo fisiopatológico da doença, endurecendo a córnea. Aplicado em fase experimental na Suíça e em alguns países da Europa, com resultados animadores -- a maioria dos pacientes tiveram sua doença estabilizada – o “Cross-Link” do colágeno corneano deve tornar-se uma opção menos invasiva em casos de ceratocone progressivo, diminuindo eventualmente as necessidades futuras de transplantes de córnea. Serão aceitos pacientes com ceratocone em estágio inicial ou moderado, com evolução comprovada por exame de topografia corneana, e sem outras doenças oculares. O atendimento será realizado às 3as. e 5as. feiras, das 11 às 13h, com hora marcada. SERVIÇO: Centro Avançado de Diagnóstico e Tratamento de Ceratocone do Depto de Oftalmologia da UNIFESP Endereço: Rua Botucatu, 723 – Vila Clementino Telefone para informações e agendamento: (11) 5576-4460 Fonte: Dr. Visão

Pesquisadores identificam o gene causador da miopia

Um grupo de pesquisadores israelitas acaba de identificar o gene responsável pela miopia, doença ocular mais comum e responsável por causar outras doenças oculares, como descolamento da retina, início precoce de glaucoma e catarata. Durante a pesquisa, os estudiosos descobriram que uma determinada tribo beduína sofria de miopia severa precoce e que uma mutação no gene LEPREL1 era a responsável pela doença. Utilizando células de insetos, os cientistas identificaram que essa mutação é prejudicial à atividade enzimática do gene. De acordo com os pesquisadores, o gene LEPREL1 codifica uma enzima que desempenha papel fundamental na modificação final de substâncias oculares. Na ausência da forma ativa dessa enzima algumas substâncias não são formadas corretamente e o globo ocular fica mais longo que o normal. Isso faz com que os feixes de luz entrem no globo ocular e que o foco se forme na frente em vez de diretamente na retina, o que leva ao aparecimento da miopia. Fonte: Abioptica

Doenças cardiovasculares elevam risco de perda visual

80% das doenças cardiovasculares estão associadas a alterações metabólicas que podem provocar graves distúrbios nos olhos. Saiba como prevenir. A falta de tratamento adequado das doenças cardiovasculares está relacionada a deficiências visuais graves, decorrentes de alterações na retina. O problema é que uma parcela importante da população brasileira não tem acesso ao tratamento necessário. Pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) revela que no Brasil 33% das mortes são decorrentes das doenças cardiovasculares. O mesmo estudo mostra que 80% dos distúrbios do coração e vasos sanguíneos estão relacionados às alterações metabólicos: diabetes, hipertensão, trombose (oclusão vascular), e colesterol alto. Estas alterações provocam respectivamente - retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva e degeneração macular – importantes causas de perda definitiva da visão. Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a pesquisa demonstra que existe uma carência de políticas públicas que incentivem a população a passar por check-ups médicos periódicos. Só para se ter uma idéia, o especialista diz que a maioria dos brasileiros busca por consulta oftalmológica só quando vai renovar a carta de habilitação. Não por acaso, um levantamento da OMS mostra que 43% das deficiências visuais estão relacionadas à falta de correção dos erros refrativos - miopia, hipermetropia e astigmatismo. O médico destaca que metade dos portadores de glaucoma no Brasil não sabe que tem a doença. Por isso, só chegam à primeira consulta quando já perderam mais de 40% das células da camada de fibras nervosas da retina e parte do campo visual que é irrecuperável. Prevenção Queiroz Neto afirma que tanto as alterações cardiovasculares como as retinianas progridem sem apresentar sintomas. Por isso, só são percebidas em estágio avançado, quando ocorre infarto cardíaco, AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou comprometimento visual por hemorragia, trombose ou hipertensão retiniana. A prevenção é feita através de exames de sangue e de fundo de olho mais freqüentes. Os grupos de risco que merecem atenção médica especial são: •Portadores de doença cardiovascular •Diabéticos •Portadores de hipertensão arterial •Quem tem colesterol alto •Histórico familiar de doenças cardiovasculares •Pessoas com mais de 50 anos O médico diz que estes grupos devem praticar diariamente atividades físicas de 30 minutos a 1 hora. A alimentação deve incluir frutas, verduras e cereais integrais. O consumo de sal, açúcar, carne vermelha e gordura deve ser controlado. Em caso de suspeita de dengue – manchas vermelhas pelo corpo, febre, dor de cabeça, no corpo e nas articulações – a recomendação do médico é buscar o serviço de saúde mais próximo e interromper o uso de ácido acetilsalicílico que é indicado aos portadores de doenças cardiovasculares para afinar o sangue, já que pode provocar hemorragia nos casos de contaminação pelo Aedes aegypti. Fonte: LDC Comunicação

Cédulas que facilitam reconhecimento por deficientes visuais podem se tornar obrigação legal

A inserção de elementos que ajudem a identificação de cédulas de dinheiro por pessoas com deficiência visual, medida que já vem sendo adotada espontaneamente pelo governo, pode passar a ser uma obrigação legal. Projeto com essa finalidade foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (25). A proposta (PLS 141/08) foi sugerida pelo então senador Flávio Arns (PSDB-PR), que exerceu mandato até a legislatura passada. No texto, ele aponta a necessidade de garantias para que as pessoas com deficiência visual possam atuar de forma mais independente e segura na sociedade. Para isso, uma importante contribuição pode ser oferecida por facilidades para o reconhecimento das cédulas do meio circulante. A matéria já havia recebido parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na CAE, o relator foi o senador Vicentinho Alves (PR-TO), com voto favorável. A matéria recebeu decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. e deve seguir agora diretamente para exame na Câmara dos Deputados. Ao propor a matéria, Flávio Arns observou que o Banco Central tomou a iniciativa de facilitar a identificação das cédulas, mesmo sem determinação legal. Para isso, adotou a inserção de algarismos maiores na frente das notas, o uso de cores nítidas e diferenciadas por valor e a impressão de textos e valores em relevo. Mas considerou que foram liberalidades da diretoria e que era necessária uma previsão legal. No Brasil, mais de 16 milhões de pessoas declararam possuir algum nível de deficiência visual, conforme apurado pelo IBGE no Censo de 2000, conforme o relator. Vicentinho Alves reconheceu que o projeto facilita a inserção social dessas pessoas, "aproximando-as de uma cidadania mais plena". Fonte: Agência Senado