Fique a vontade!!

Bem... para quem não fala muito da sua vida... é estranho estar a fazer um blog... mas não!!! Este blog é mesmo para os meus amigos, para que o nosso contacto constante nunca se perca nas adversidades da vida. É para vocês... que me têm acompanhado... aqueles que têm ficado "menos lembrados" nunca foram esquecidos. Estou sempre aqui... ou ali... o que interessa é que "ainda" estou. Até sempre!!! e logicamente divulgar a minha profissão

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vitória da Optometria na Comissão de Assuntos Sociais no Senado da República

Vitória da Optometria na Comissão de Assuntos Sociais no Senado da República

Quanto à "suposta rejeição" da PL no Senado Federal, com possibilidade de regulamentar a Optometria, consideramos dois aspectos importantes na Audiência Pública;

1° Para nós, maior entidade representativa de auto-regulamentação, foi uma vitória!

Conseguimos quebrar o tabu de mais de 80 anos, explicando aos nobres Senadores a importância da Optometria na inclusão social. Os Srs. Senadores mostraram-se interessados nos benefícios da Optometria, marcando após melhor aprofundamento na matéria uma nova audiência.

2° Da nossa parte, não existe pressa. A regulamentação de uma profissão é torná-la mais transparente. Entender sua atividade e seu campo de atuação, constituir um conselho autárquico para que fiscalize a atuação dos seus pares, propagando à ética profissional, assegurando confiança e respeito do cliente/paciente.

Contudo, a fim de melhores esclarecimentos, informamos que a atividade de Óptico e Optometrista, encontra-se prevista na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO sob o código 3223-05.

Além disso, esclarecemos também que a não regulamentação de uma profissão não implica na proibição de seu exercício. A Constituição Federal de 1988, através de preceitos contidos nos inciso XIII do Art. 5° e no inciso VIII do Art. 170, assegura a plena liberdade de exercício de atividades laborais ou econômicas, independente de autorização do Poder Público, atendida às exigências do Decreto 77.052 de 19/01/1976 que trata dos profissionais da saúde não médico.

Fonte: CROOSP

terça-feira, 26 de julho de 2011

LIOs premium e fácicas provocam um aumento da cirurgia refrativa baseada em lentes

Os lentes exigem que os clínicos reforcem a avaliação pré-cirúrgica, a orientação e o acompanhamento dos pacientes.

A cirurgia refrativa baseada em lente é uma alternativa viável em relação à cirurgia refrativa baseada em córnea para muitos pacientes, segundo vários especialistas.

Ela oferece uma variedade mais ampla de correções sem complicações como resplendor, halos e diminuição da sensibilidade de contraste. Os procedimentos baseados em lente também ajudam os pacientes a não dependerem de lentes de contato e óculos.

O membro da OSN Cataract Surgery Section, Dr. R. Bruce Wallace III, afirmou que os melhores resultados estão atraindo os pacientes para a cirurgia refrativa baseada em lentes ao invés dos procedimentos baseados em córnea.
“A cirurgia refrativa baseada em lentes] é um campo instigante”, afirmou o Dr. Wallace. “É uma área que evoluiu recentemente para algo muito mais previsível. Portanto, podemos oferecê-la até para pacientes que não apresentam cataratas.

As opções de lentes incluem as multifocais como a AcrySof ReSTOR (Alcon) e a ReZoom (Abbott Medical Optics) e a monofocal acomodativa como a Crystalens (Bausch & Lomb).

As LIOs fácicas aprovadas pelo órgão U.S. Food and Drug Administration (FDA) incluem a Verisyse (AMO) e a Visian ICL (STAAR Surgical).

O FDA aprovou a multifocal difrativa Tecnis (AMO) em janeiro 2008, a última geração da Crystalens, a HD, em junho 2008 e a LIO tórica anesférica AcrySof IQ (Alcon) em março.

Além disso, a LIO Synchrony acomodativa bifocal (Visiogen) e a LIO Tetraflex acomodativa (Lenstec) estão sendo submetidas a testes clínicos pelo FDA.
Crescimento na área

O número de cirurgias refrativas baseadas em lentes aumentará na próxima década, principalmente com lentes acomodativas, afirmou o editor médico chefe da OSN, o Dr. Richard L. Lindstrom.

“Se houver uma pesquisa com os oftalmologistas questionando sobre o que acreditam estar fazendo daqui a 10 anos, todas as respostas estarão relacionadas às LIOs acomodativas”, afirmou o Dr. Lindstrom. “Atualmente, a cirurgia refrativa baseada em lentes está concorrendo com a cirurgia refrativa baseada em córnea”.







A cirurgia refrativa baseada em lentes preencherá uma lacuna deixada pela queda da cirurgia refrativa baseada em córnea, devido à retração econômica, segundo ele.

Um crescimento da cirurgia refrativa baseada em lentes exigirá que os oftalmologistas acelerem a triagem diagnóstica, o aconselhamento dos pacientes e o acompanhamento do pós-cirúrgico, afirmou o Dr. Y. Ralph Chu.

“Basicamente, a cirurgia de catarata se tornou uma cirurgia refrativa”, afirmou o Dr. Chu. “Ela exige precisão em relação às medições necessárias para implantar as lentes, desde a queratometria ao comprimento axial”.
Aprovações recentes

As lentes multifocais anesféricas Tecnis, aprovadas recentemente, abordam questões como o resplendor, halos e sensibilidade de contraste reduzida, afirmou o Dr. Chu.

Além disso, a Crystalens HD aumenta a visão de leitura e a variedade de foco.

“Do meu ponto de vista, esta plataforma representa uma melhoria significativa em relação às gerações anteriores da Crystalens”, opinou ele. “Estávamos satisfeitos com as gerações anteriores da Crystalens. Gostávamos da plataforma acomodativa pois fornecia uma variedade ampliada de foco, sem os problemas de qualidade de visão. Com a Crystalens HD, realmente observamos pacientes com uma melhor visão de leitura e maior variedade de foco do que nas gerações anteriores. Neste momento, esta lente tem sido a nossa escolha predominante para perda e correção de presbiopia”.

A Crystalens é a escolha ideal pois aumenta a visão de perto e intermediária sem reduzir a qualidade da visão de longe, afirmou o Dr. Lindstrom.

“É a minha resposta imediata”, ele afirmou. “É a minha primeira opção de lente”.
Combinação e adaptação, outras opções

O Dr. Wallace afirmou que a ReSTOR, ReZoom e Crystalens são opções confiáveis e sólidas na sua prática.

“Usamos as três. Depende da situação do paciente”, explicou.

A combinação e a adaptação de LIOs é uma opção, especialmente com a ReSTOR e a ReZoom.

“Normalmente iniciamos com um paciente que acreditávamos ser um bom candidato para as lentes ReZoom”, afirmou o Dr. Wallace. “Se a sua visão de perto não atender às nossas expectativas nas primeiras duas semanas de visitas pós-cirúrgicas, considerávamos a colocação da ReSTOR no segundo olho. Obtivemos bons resultados com isso”.

O Dr. Lindstrom explicou que normalmente os pacientes não têm problemas com a combinação e a adaptação.

“Há um pequeno período de adaptação neurológica, em que os pacientes precisam se adaptar à nova visão” explicou. “Mas com o tempo e incentivo, quase todos se adaptam neurologicamente”.

As LIOs fácicas são uma opção viável para pacientes com um grau alto de miopia que não são candidatos ideais para LASIK ou PRK, segundo o Dr. Lindstrom.

Virtualmente qualquer erro refrativo pode ser corrigido com um implante de lente, ele afirmou.

O glaucoma também é uma indicação para a cirurgia refrativa baseada em lentes, afirmou o Dr. Lindstrom.

“É o paciente que tem glaucoma ou com suspeita importante de glaucoma, além de erro refrativo significativo e possivelmente uma catarata precoce”, explicou. “Também estamos aprendendo que a remoção do cristalino tem um impacto significativo para a redução da pressão intraocular”. — por Matt Hasson

terça-feira, 19 de julho de 2011






RÍGIDAS - PMMA


São discos plásticos. Essas lentes são duráveis, de fácil manutenção, porém o período de adaptação é desconfortável. Não é permeável ao oxigênio, o que limita o tempo de uso. Indicada em alguns casos.

RÍGIDAS - GÁS PERMEÁVEIS

Feitas de um plástico que permite a passagem de oxigênio para o olho através do material, sem absorver água. É mais confortável que a PMMA e menos que gelatinosa.

GELATINOSAS

Feitas de um plástico semelhante á gelatina, contêm 38 a 79% de água . Permitem a passagem de oxigênio á córnea e absorvem água como uma esponja, mantendo a lente flexível. São confortáveis desde o início do uso.

Rígidas

PMMA


Essas lentes são discos plásticos duráveis e de fácil manutenção, mas geralmente desconfortáveis durante o período de adaptação. Por não serem permeáveis ao oxigênio seu tempo de uso é limitado.

Gás Permeáveis

Essas lentes também são discos plásticos, mas permitem a passagem de oxigênio para o olho sem absorção de água. São comparativamente mais confortáveis que as de PMMA, mas menos confortáveis que as gelatinosas.

Prós

Mais duráveis;
Mais fáceis de limpar;
Corrigem quase todos os tipos de graus;
Podem ser usadas simultaneamente com a maioria dos colírios.

Contras

Costumam ser desconfortáveis nos primeiros dias de uso;
São mais fáceis de deslocar;
Permitem a entrada de partículas , por isso devem ser evitadas em ambientes muito poluídos.


Gelatinosa

Feitas de materiais plásticos semelhantes à gelatina, essas lentes contêm de 38% a 79% de água. Permitem a passagem de oxigênio para a córnea e absorvem água como se uma esponja, mantendo a flexibilidade. Por isso são confortáveis desde o início do uso.
Prós

Confortáveis desde o primeiro dia de uso.
Raramente são percebidas no olho .
Raramente deslocam.
Adequadas para praticar esportes.
Não é comum entrarem partículas debaixo da lente.
Existem modelos descartáveis

Contras

Exigem limpeza mais rigorosa
Permitem menos nitidez em casos de astigmatismo.
Não podem ser usadas junto com certos medicamentos
Maior possibilidade da formação de depósitos, contaminações e infecções. Mais frágeis: podem rasgar ou partir.


DICAS IMPORTANTES

Toda lente de contato movimenta-se no olho a cada piscar, podendo em alguns casos deslocar-se. Caso isso se repita muito ou se a lente sair do olho com freqüência, avise o proficional.
Receita de óculos não é receita de lentes de contato. As características da sua lente são obtidas após um teste.
Todo usuário de lentes deve ter um óculos, mesmo que não esteja atualizado, para ser usados em situações inesperadas (perda de lente, conjuntivites, irritações) e também para uso em casa quando não estiver com lentes.
Dormir com lentes de contato aumenta o risco de complicações, tais como ulcera de córnia.
Nem todas as lentes chamadas de uso prolongado são adequadas para uso durante o sono.
O uso de óculos escuros sobre as lentes de contato não é obrigatório, mas pode trazer mais conforto durante o uso em ambientes muito claros. Devido ao alto risco de contaminação, deve-se evitar o uso de lentes em saunas.
O uso de lentes em aviões deve ser evitado em função do ressecamento causado pelo ar condicionado e pela baixa umidade.


COMO CUIDAR DAS SUAS LENTES DE CONTATO

Mantenha sempre o protetor do ralo na pia ao manipular as lentes.
Mantenha suas mãos e unhas sempre limpas.
Para prevenir confusões, sempre manuseie primeiro a lente direita, evitando assim a troca de lentes.
Limpe semanalmente o estojo de conservação com água e sabão. Recomenda-se que o mesmo seja trocado a cada 6 meses.
Para o enxágüe das lentes deve-se usar soluções apropriadas, podendo também ser usado soro fisiológico 0,09%. Não esqueça que o frasco do soro aberto que não estiver sendo usado deve ser sempre conservado em geladeira e descartado em no máximo sete dias.
Não utilize água de torneira para a limpeza das lentes.

LIMPEZA DIÁRIA DAS LENTES

As lentes devem ser limpas todos os dias após o uso. Aplique duas gotas da solução limpadora indicada sobre a lente, friccione suavemente contra a palma da mão por alguns segundos e então enxágüe como o soro fisiológico.
DESINFECÇÃO DIÁRIA DAS LENTES

Deve ser feita para impedir que as lentes se contaminem. Para isso, após limpar suas lentes, coloque-as no estojo imersas na solução indicada todas as noites.

Recomenda-se enxaguar as lentes com a mesma solução antes do uso. O produto deve ser trocado no estojo TODOS OS DIAS

DESPROTEINIZAÇÃO

É a remoção dos depósitos de proteínas que se acumulam na superfície das lentes deve ser feita periodicamente, independente da limpeza. Coloca-se um comprimido em cada frasco, que deve ser preenchido com a solução até a marca. Deixar as lentes por uma noite a cada quinze dias. Caso o produto seja na forma líquida, coloque uma gota em cada lado do estojo preenchido com a solução todas as noites.
LUBRIFICAÇÃO

Existem colírios apropriados para usar com lentes de contato.

SOLUÇÕES MULTIUSO PARA LENTES GELATINOSAS E DURAS

Contém substâncias químicas que servem para desinfecção, limpeza e desproteinização ou seja, com um só produto é possível cuidar adequadamente das lentes gelatinosas e duras.

PERÍDO DE ADAPTAÇÃO

Iniciar o uso com duas horas de manhã e duas horas a tarde, fazendo o intervalo de duas horas. Aumentar uma hora de uso por período, desde que tenha sido conforto no dia anterior. Enquanto persistir a intolerância, não aumente o número de horas.
CASO ALGUM DOS SINTOMAS OU SINAIS DESCRITOS ABAIXO APAREÇA, SUSPENDA O USO E COMUNIQUE-SE IMEDIATAMENTE COM SEU oftalmo ou optometrista :

Dor persistente, que não melhora com a retirada das lentes; Dor que melhora com a retirada das lentes; Vermelhidão; Turvação da vista; Secreção ocular (ramela).

DÚVIDAS

Quando usar lentes de contato?

São usadas para fins estéticos, substituindo os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. As lentes gelatinosas coloridas podem modificar a cor de seus olhos. Estas lentes são indicadas também para pessoas que têm cicatriz aparente na córnea, em caso de ausência ou perda de íris (cor dos olhos) e para albinos. Várias doenças corneanas só podem ser curadas ou controladas com uso de lentes de contato. As lentes de contato proporcionam melhor visão do que os óculos em pessoas portadoras de ceratocone, anisometropia, astigmatismo irregular e em outros casos específicos.

A partir de que idade pode-se usar lentes de contato?

Não há idade mínima para o início do uso de lentes de contato, está a critério de análize. O que deve haver é a consciência do usuário e de seu responsável de seguir as orientações do especialista para evitar problema aos olhos. Muitos jovens preferem a aparência natural das lentes de contato, o que os faz sentirem-se mais seguros de si no trato social. Eles apresentam um melhor desempenho nos esportes, pois as lentes de contato proporcionam melhor visão periférica do que os óculos.

As lentes de Contato Podem Prejudicar os Olhos?

Devido ao contato com os olhos, as lentes necessitam de um acompanhamento do oftalmologista/optometrista. Embora sejam seguras em pacientes bem adaptados e bem orientados, algumas alterações oculares podem ocorrer sendo as infecções as mais temidas. Se você estiver bem orientado, a chance de complicação é pequena.

É possível usar maquilagem e cremes com lentes de contato?

Sim. No entanto, alguns tipos de maquilagem devem ser evitados, como sombras em pó, rímel à prova d'água e passar lápis na borda interna das pálpebras.Ao aplicar creme nas pálpebras, evite-se sujar os cílios e, de preferência, depois de 20 minutos, tirar o excesso com lenço de papel. O creme pode penetrar nos olhos durante a noite, sujando o filme lacrimal e provocando turvação de visão, além de ardência.

As lentes podem escorregar para trás do globo ocular?

A anatomia do olho não permite que a lente se desloque para trás dele, mas ela pode permanecer escondida sob a pálpebras. Se o usuário não consegue removê-la, deve procurar o especialista.

É possível praticar natação, usando lentes de contato?

É possível, mas recomenda-se o uso de óculos de proteção, porque o cloro amarela a lente e, principalmente, por causa Do risco de contaminação em piscinas públicas. Quando a lente for molhada com água poluída, deve ser retirada para limpeza e desinfecção o mais rápido possível.

Algumas lentes são melhores que outras?

Todas apresentam vantagens. Decida, com seu oftalmologista ou optometrista, qual o tipo que melhor se adaptará ao seu caso.

Exame do olho pode ser capaz de detectar Alzheimer

Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência.

Um teste de visão experimental feito por cientistas australianos tem dado resultados encorajadores para descobrir sinais da Doença de Alzheimer de uma maneira menos invasiva. A notícia, publicada no jornal Daily Mail do último sábado (17), diz que embora tenha sido realizado em um número pequeno de pessoas, existe uma base sólida: a doença de Alzheimer é conhecida por causar alterações nos olhos, não apenas no cérebro.

No estudo, os pesquisadores fotografaram os vasos sanguíneos da retina e a camada de nervos que revestem a parte de trás dos olhos e compararam as imagens da retina de 110 pessoas saudáveis, 13 pessoas com Alzheimer e 13 com transtorno cognitivo leve, ou "pré-Alzheimer". As larguras de determinados vasos sanguíneos em pessoas com Alzheimer eram diferentes. Por isso, muitas o exame de fundo de olho feito por oftamologistas e optometristas detectam a doença antes de outros médicos.

Mais de 5,4 milhões de americanos e 35 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. Ela não tem cura e os remédios ajudam apenas a aliviar os sintomas.
Fonte: Terra

Ford leva deficiêntes visuais para pilotar carros




Deficiêntes visuais estão cada vez mais perto de poder dirigir. Ao menos, é o que indica uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Desenvolvimento da Ford, em Merkenich, Alemanha. O programa organizado pela marca uniu um grupo de 30 pessoas cegas, ou com forte deficiência visual, para fazer uma série de testes na sede da empresa, incluindo uma experiência pouco comum: pilotar um carro.

O objetivo da pesquisa, segundo a marca, é obter informações de sensibilidade a sons e contribuir para que essa população tenha uma compreensão maior dos veículos, seja como pedestre ou como passageiro. Para isso, com a ajuda de instrutores, o grupo teve a possibilidade de acelerar alguns modelos da marca, e ter a incrível sensação de como é estar no controle de uma máquina.

Durante os testes, os instrutores ficaram impressionados com a destreza e habilidade dos participantes, que muitas vezes tiveram mais facilidade em aprender do que uma pessoa com visão normal. Com as novas tecnologias de segurança com sensores, câmeras e comunicação entre veículos, em um futuro não tão distante, será possível que deficiêntes visuais se locomovam com mais facilidade, em seus próprios veículos.
Fonte: icarros

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Audiência pública não chega a consenso sobre regulamentação da profissão de optometrista

A audiência pública que discutiu, nesta quarta-feira (13), a regulamentação da profissão de optometrista terminou sem consenso. Oftalmologistas não concordam com a regulamentação, pois consideram o cuidado com os olhos competência de médicos. Já os optometristas afirmam que, como realizam apenas avaliação primária para prevenção de doenças oculares, as duas atividades não se confundem.



A audiência, realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), teve o objetivo de discutir o Projeto de Lei do Senado (PLS 234/10), de autoria do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que propõe justamente a regulamentação da profissão de optometrista.



O relator da matéria, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), disse que precisa discutir o assunto de maneira mais profunda com os interessados antes de apresentar um voto definitivo. Para ele, o importante não é beneficiar qualquer classe, mas garantir atendimento oftalmológico a todos os cidadãos, especialmente os mais pobres.



Na opinião do presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Paulo Augusto de Arruda Mello, a evolução da medicina não justifica a continuidade da optometria. Para ele, a atividade é rudimentar e era exercida em localidades onde não havia médicos. A falta de atendimento médico especializado, alertou, poderá comprometer a saúde ocular do brasileiro.



Já o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Elizabeto Gonçalves, disse que somente o médico possui uma visão orgânica para fazer o diagnóstico e detectar doenças que afetam o olho humano, disse. Segundo informou, existem 2.863 doenças relacionadas ao olho. Em sua opinião, a regulamentação da optometria favorece a venda casada de atendimento a problemas de visão, prescrição e comércio de óculos ou lentes de contato.



O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Marcos Ávila, afirmou que há número suficiente de médicos oftalmologistas no país. Para ele, a melhoria na saúde ocular do brasileiro depende da universalização do atendimento oftalmológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a oftalmologia brasileira é referência mundial, motivo pelo qual o Brasil já sediou três congressos internacionais da área.



Também na opinião do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Célio Jayme Carvalhaes, há médicos suficientes no Brasil. O que falta, segundo ele é melhor distribuição dos profissionais no território brasileiro.



Apesar de ressaltar que os médicos presentes na audiência são profissionais idôneos e respeitados, o vice-presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria, Ricardo Bretas, disse que a oposição da classe médica à regulamentação "é uma questão de reserva de mercado".



- A saúde não é prerrogativa de nenhuma profissão - frisou ele.



Ao refutar as acusações de que os optometristas promovem a "venda casada", Ricardo Bretas e o professor José Luiz Muñoz Escobar, da Universidade do Contestado, afirmaram que não se pode confundir a atividade dos ópticos (que fabricam e vendem óculos) com a dos optometristas. Segundo Escobar, essa confusão existe porque os primeiros alunos de optometria no Brasil eram ópticos.



Por outro lado, tanto Bretas como Escobar assinalaram que parte dos oftalmologistas, ao vender lentes de contato aos seus pacientes, acaba realizando a chamada venda casada.



Ao explicar algumas das funções do optometrista, Ricardo Bretas afirmou que esse profissional "é o avaliador primário da função visual e também um agente de prevenção de doenças como glaucoma, catarata, anomalias sistêmicas e outras". Ele destacou que, quando nenhuma anomalia patológica é identificada, "o optometrista avalia, corrige e reeduca o sistema visual".



- Esse profissional atua, por exemplo, como reabilitador do estrabismo - observou.



O professor José Luiz Muñoz Escobar acrescentou, ao reforçar a explicação de Bretas, que uma das funções do optometrista envolve a "preparação para o reconhecimento da doença". Como exemplo, ele fez uma analogia com a atuação de um fisioterapeuta que, ao tratar um paciente, identifica um tumor e, para que haja o tratamento específico desse tumor, encaminha o paciente a um médico.



- Uma de nossas funções é servir de filtro para encaminhar pacientes a determinados tratamentos. Não há invasão de competências - reiterou o professor.



Escobar disse ainda que "não se está tentando criar uma nova profissão; a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o trabalho do optometrista".



Ao responder às críticas de que os optometristas estariam tentando "invadir" a área de atuação dos oftalmologistas, Ricardo Bretas disse que é "estranha essa discussão sobre competências, pois a optometria não se confunde com a medicina".



Ricardo Bretas estima que haja no país mais de três mil profissionais com nível superior em optometria e cerca de dois mil com nível técnico.



O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) questionou "por que o Estado brasileiro autorizou a criação de cursos universitários de optometria".



- Se o Estado autorizou, é preciso fazer alguma coisa, é preciso definir até onde vai a competência dos optometristas - declarou ele sobre a eventual regulamentação da atividade.



Integração



Criador de um programa de melhoria da visão, em que faz atendimentos em todo o Brasil, o médico oftalmologista, Pedro Silveira Gonçalves Filho, defendeu a atuação conjunta de optometristas e oftalmologistas. Ele informou que Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a promoção da saúde de forma multidisciplinar.



O Presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), disse esperar que se chegue a um entendimento entre os setores, definindo as atividades de ambas as atividades.


Fonte: Ewerton A. Martins

Auxiliar de Informática-TI/CBOO

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Período menstrual é fator de risco feminino para o desenvolvimento do glaucoma

A idade da menarca (primeira menstruação) e o uso prolongado de contraceptivos orais são fatores que podem influenciar no desenvolvimento do glaucoma primário de ângulo aberto. Os dados são de uma pesquisa realizada por Louis R. Pasquale, diretor de Serviço de Glaucoma do Massachusetts Eye and Ear Infirmary, em Boston.

O estudo é fruto de uma pesquisa anterior de Pasquale, onde sua equipe já havia avaliado a relação entre o envelhecimento reprodutivo feminino e o aparecimento do glaucoma primário de ângulo aberto. O pesquisador já havia descoberto que a entrada na menopausa representa um risco maior para o aparecimento deste tipo de glaucoma nas mulheres. No estudo anterior, os pesquisadores também descobriram que o uso de hormônios pós-menopausa foi associado a um risco menor de aparecimento do glaucoma.

Partindo deste estudo, os pesquisadores, liderados por Pasquale, buscaram identificar outras conexões possíveis para o surgimento do glaucoma, a partir dos fatores reprodutivos femininos. E para esmiuçar estas novas conexões foram analisados dados de todos os membros do Nurses' Health Study, entre 1980-2006. Os participantes fazem parte de um grupo de enfermeiros americanos, que forneceram dados sobre sua saúde reprodutiva, a cada 2 anos, a partir de 1980. Além de dados sobre a saúde reprodutiva, os participantes informaram também todas as doenças que eles haviam desenvolvido, incluindo o glaucoma.

A partir desta base, os pesquisadores fizeram análises estatísticas para avaliar a relação entre os atributos femininos de reprodução e o risco de desenvolvimento de glaucoma primário de ângulo aberto.

Após analisar as informações coletadas, os pesquisadores descobriram uma possível conexão entre os fatores reprodutivos femininos e o aparecimento de glaucoma. A equipe de Pasquale descobriu que mulheres cuja menarca havia acontecido antes dos 13 anos tinham um aumento do risco da variação da pressão intra-ocular e de desenvolver glaucoma. Os pesquisadores também descobriram que o uso de contraceptivos orais desempenharam um papel importante no aparecimento da doença. O uso de anticoncepcionais por 5 anos ou mais foi associado a um risco aumentado de desenvolver glaucoma primário de ângulo aberto.

Segundo Pasquale, os níveis de estrogênio desempenham um papel importante, a longo prazo, no desenvolvimento do glaucoma, pois as estruturas oculares, incluindo o nervo óptico, são sensíveis ao refluxo fisiológico e ao fluxo de estrógeno presente no ciclo menstrual. A hipótese dos pesquisadores é que a interrupção do fluxo menstrual e o refluxo de estrogênio alteram um mecanismo fisiológico importante, que coloca as mulheres em risco de serem acometidas pelo glaucoma. A equipe de Pasquale pretende aprofundar esta relação numa próxima pesquisa, que analisará o uso de contraceptivos orais e o aparecimento do glaucoma.

“Os resultados encontrados até agora, segundo os pesquisadores, já devem fazer com que os oftalmologistas levem em conta os fatores reprodutivos, quando estiverem examinando pacientes do sexo feminino. Mulheres, na perimenopausa, mesmo apresentando pressão intra-ocular normal, devem ser examinadas em relação à existência de glaucoma”, defende o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Entenda o papel dos fatores de risco

Idade, pressão intra-ocular (PIO) e certos parâmetros observados no campo visual têm sido considerados tradicionalmente importantes fatores de risco para o glaucoma. Estudos clínicos, como o Ocular Hypertension Treatment Study (OHTS), provaram que o campo visual e o aspecto do nervo óptico são fatores importantes que “definem” a doença, além da pressão intra-ocular.

“No entanto, as pesquisas realizadas ainda não esclareceram o que pode ocorrer com a visão do paciente, se estes fatores de risco não são considerados e tratados. Temos menos conhecimento ainda sobre os fatores de risco que levam à perda visual mesmo com a doença já em tratamento. A razão pode estar no fato de que poucos pacientes nos estudos de glaucoma chegam à cegueira, e isso pode ser atribuído ao curso do tratamento que eles recebem durante o estudo”, afirma o oftalmologista Ricardo Giacometti Machado, especialista em glaucoma do IMO.

Por isto, um dos grandes desafios da prevenção do glaucoma é convencer a população de que é muito importante ir ao oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, para que a pressão ocular seja medida. "Além disso, os que possuem fatores de risco como hipertensão, diabetes e glaucoma na família devem fazer avaliações, de seis em seis meses, para verificação da variação diária de pressão, do campo visual e da gonioscopia", destaca Ricardo Machado.

Para ter um bom prognóstico, o glaucoma depende essencialmente do diagnóstico precoce e da prevenção. A única forma segura de evitar suas conseqüências é fazer consultas periódicas com o oftalmologista: este profissional está preparado para medir a pressão intra-ocular, bem como examinar o nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Havendo suspeita de glaucoma, ele poderá solicitar exames de campo visual para verificar sua possível alteração.

A aquisição do conhecimento sobre a importância da hereditariedade também é muito importante para alertar descendentes sobre o risco de desenvolver o glaucoma primário, doença de caráter hereditário. Por isso, em famílias de portadores de glaucoma há a necessidade que todos façam os exames preventivos anualmente. “Crianças que nascem com os olhos embaçados ou muito grandes, que têm fotofobia intensa, que evitam abrir os olhos no sol ou não gostam de claridade e cujos olhos lacrimejam muito, precisam ser avaliadas por um oftalmologista. Estes sinais podem ser indício de glaucoma congênito. Esta é uma patologia rara, transmitida por herança genética, e está relacionada às alterações no desenvolvimento ocular presentes no nascimento. O diagnóstico e o tratamento do glaucoma congênito precoce podem evitar que as crianças fiquem cegas ainda no primeiro ano de vida”, destaca o especialista em glaucoma do IMO.

Fonte: JorNow

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Audiodescrição na TV começa a ser obrigatória

Depois de anos de luta, os cegos brasileiros vão começar a ter direito a assistir ao menos uma pequena parte da programação das emissoras de televisão com o recurso conhecido como audiodescrição. A medida, que passa a valer em 1o de julho, começa com a transmissão de duas horas por semana e beneficia diretamente 16 milhões de deficientes visuais do país.

Principal articulador do movimento pela audiodescrição no país, Paulo Romeu Filho, ele mesmo deficiente visual e servidor da empresa de processamento de dados do município de São Paulo, comemorou. “Duas horas por semana podem ser um pequeno passo para nós hoje, mas são resultado de uma luta de mais de cinco anos de conversas com o Ministério das Comunicações e Abert, uma luta difícil”, conta.

Na verdade, as emissoras brasileiras estariam obrigadas a começar a audiodescrição há três anos - ou seja, ainda em 2008 - conforme previa uma portaria editada em 2006. “Mas em 2008 as emissoras não tinham feito nada, disseram que não estavam preparadas, e a Portaria foi suspensa. Voltamos à mesa de negociação”, explica Paulo Romeu Filho.

No novo desenho, da Portaria 188/2010, o que deveria começar com duas horas por dia de programas com audiodescrição virou duas horas por semana, gradativamente ampliada, ao longo dos próximos dez anos, para a transmissão mínima de 20 horas semanais. Bem diferente da norma original, que previa em uma década 24 horas de programação acessível aos cegos.

Na cerimônia que anunciou oficialmente, nesta segunda-feira, 20/6, o início do sistema de audiodescrição, Paulo Romeu Filho alertou para a necessidade de novas conversas com o Minicom e as emissoras. Segundo ele, engenheiros de emissoras menores, no interior do país, sustentam que os equipamentos adquiridos para TV Digital têm limitação de canais de áudio.

Ainda assim, como insistiu, o primeiro passo é importante e o avanço depende, em grande medida, da resposta dos próprios deficientes. “É preciso manifestação. Os surdos conseguiram em 2008 e a partir de julho deste ano 8 horas de programação diárias são obrigatoriamente com closed captions”, lembrou Romeu Filho.

O secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, insistiu, também na necessidade de que os principais interessados fiscalizem a transmissão do mínimo obrigatório e denunciem eventuais casos de desrespeito ao próprio Ministério das Comunicações ou à Anatel. A audiodescrição deverá funcionar em algum canal secundário de áudio.

Fonte: Convergência Digital