Fique a vontade!!

Bem... para quem não fala muito da sua vida... é estranho estar a fazer um blog... mas não!!! Este blog é mesmo para os meus amigos, para que o nosso contacto constante nunca se perca nas adversidades da vida. É para vocês... que me têm acompanhado... aqueles que têm ficado "menos lembrados" nunca foram esquecidos. Estou sempre aqui... ou ali... o que interessa é que "ainda" estou. Até sempre!!! e logicamente divulgar a minha profissão

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Optometrista sortudo!!!



Olá galera que acompanha o blog. Eu não aguentei.... tive que publicar essa reportagem, pois na realidade foi a optometria que me proporcionou esse presente, e todo mundo sabe que sou coxa branca!!!!

O Coritiba realizou mais uma sessão de autógrafos o Interior do Estado. A nova reunião de atletas com torcedores foi feita no último sábado, em Maringá. Desde o início do Campeonato Paranaense, o Coritiba realiza ações nas cidades nas quais o Coxa joga. Com isto, fortalece vínculos com os torcedores do interior do estado, deixando-os bem perto dos ídolos.

Na noite deste sábado, (26), o atacante Bill, o meia Tcheco e o volante Willian receberam torcedores do Coritiba no saguão do hotel, em Maringá. Eram jovens, crianças e mulheres registrando o momento em fotos e assinando as camisas preferidas.

O mais sortudo de todos foi Ricardo Slomski. Sua escala de trabalho em Maringá coincidiu com a estada do Coxa, seu time do coração. Com os deveres todos feitos, Ricardo foi ao hotel da delegação, tirou fotos, colheu assinaturas e para voltar a sua cidade Wenceslau Braz com o sorriso no rosto, foi sorteado com uma camisa retrô oficial assinada pelos craques.

O pessoal aproveitou para organizar caronas para assistir e torcer no domingo, no jogo em que o Cori encerrou o turno do Paranaense com mais uma vitória.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mitos e verdades. Esclarecendo as dúvidas.

Os óculos vencem de ano em ano?

MEIO MITO, MEIO VERDADE! As lentes corretivas não são como alimentos ou medicamentos que podem fazer mal depois de expirado o prazo de validade. No entanto, as lentes de óculos sofrem alterações físicas, com o seu uso e desgaste, além dos olhos necessitarem de exames periódicos para assegurarem uma saúde preventiva. É prudente realizar exames oftalmológicos semestralmente, em crianças e adolescentes já usuários de correção visual, e anualmente, nos adultos, seja ou não usuário de óculos, e nas demais crianças e adolescentes.

Comer muita cenoura pode me fazer enxergar melhor e deixar de usar óculos?

MITO! A vitamina A, na qual a cenoura é rica, tem importância no metabolismo dos fotorreceptores oculares e assim na visão. Mas apenas uma desnutrição grave com carência extrema de vitamina A poderia resultar em repercussões visuais como a cegueira noturna; e a cenoura não é sua única fonte na alimentação. Por outro lado, não é comum vermos coelhos de óculos por aí!

Se usar demais os óculos o grau aumenta e vicia?

MITO!

Se não usar os óculos você vai acabar com um fundo de garrafa no rosto?

MITO! Respondendo às duas afirmações anteriores, os óculos não modificam os olhos como estrutura, apenas alteram as imagens por eles percebidas. Portanto, usar não vicia ou faz aumentar ou diminuir o grau refrativo. Ocorre que, como as imagens estão mais nítidas e não há esforço visual, há mais conforto e assim estabelece-se a necessidade, não o vício, do uso da correção visual mais constantemente. Outro aspecto a ser comentado é que em crianças com erros refrativos importantes a ausência de correção visual, com óculos, poderá comprometer o desenvolvimento normal da visão, chamada AMBLIOPIA, irreversível se descoberta tardiamente.


Assistir TV de perto ou deitado prejudica os olhos?

MITO! Não há prejuízo, mas pode causar desconforto e sonolência por exigir um esforço maior para focar as imagens e manter o paralelismo ocular com o intuito de distinguir as imagens em sua percepção correta.

Meu filho tem estrabismo, mas vou esperar até os seis anos para ver se conserta sozinho?

MITO! Estrabismo deve ser investigado e tratado o mais precocemente possível, assim que percebido, para que seja diagnosticada a sua causa e evitada a perda definitiva da visão ou o prejuízo no desenvolvimento visual e social. Estrabismo que “consertou sozinho” provavelmente não era estrabismo ou ainda requer tratamento.

Ler muito pode desenvolver miopia?

MITO! Não há comprovação científica para tanto. Parece que o raciocínio é o inverso, ou seja, os míopes têm maior interesse pelas atividades de perto, incluindo a leitura, se comparados a indivíduos hipermétropes.

Se fizer exercícios com os olhos nunca precisarei usar óculos?

MITO! O envelhecimento do nosso corpo e a manifestação de características herdadas geneticamente são inevitáveis pela prática de exercícios. São esses os dois principais fatores que determinam a necessidade do uso de lentes corretivas.

Se você tiver dor nos olhos deve ter glaucoma?

MITO! Glaucoma não causa dor ou qualquer outro sintoma significativo nos primeiros anos da doença, salvo em casos de crise aguda com súbito aumento da pressão intraocular. A única forma de prevenção é o exame oftalmológico anual, principalmente em pessoas com história familiar da doença.

Se você não operar da catarata vai ficar cego?

MEIA VERDADE! A cegueira causada pela catarata é uma doença tratável e reversível pela cirurgia, mesmo depois de já instalada. Melhor seria dizer que a catarata produz uma perda visual, ou da qualidade visual, progressiva e que após um tempo causará cegueira se não for tratada. Vale ressaltar que nos casos de catarata congênita e infantil o tratamento cirúrgico deve, em geral, ser prontamente estabelecido no intuito de reduzir suas consequências nefastas sobre o amadurecimento visual da criança.

Catarata é hereditário?

MEIO MITO, MEIO VERDADE! A catarata congênita sim, pode ser hereditária. A catarata senil não, faz parte do processo normal de senilidade ocular. No entanto, a velocidade de envelhecimento e assim a idade em que a opacificação da lente do olho, o cristalino, será significativa pode depender de características hereditárias.

Ler dentro do carro em movimento descola a retina?

MITO! Pode causar mal estar, mas não descola a retina.

Colírio sempre faz bem?

MITO! Colírio é apenas mais uma forma de apresentação de uma medicação, assim com comprimido ou xarope e, como toda medicação, tem indicações e contraindicações específicas, devendo ser usado apenas se prescrito por um médico.

Usar óculos de outra pessoa faz mal?

VERDADE! Os óculos são um utensílio individual e intransferível, assim como escova de dente e dentadura. Cada pessoa deve ter e usar apenas os seus. São confeccionados seguindo uma receita médica com um propósito e medidas personalizadas. Por isso usar óculos comprados prontos em feiras ou no comércio em geral, bem como óculos de outras pessoas pode causar dores de cabeça, tonturas, enjoo e fadiga.

Olhar para o Sol cega?

VERDADE! Olhar diretamente para o Sol ofusca a visão e se a exposição for prolongada pode causar lesão irreversível da retina. Vale lembrar que os faixos de laser artístico utilizados em shows também podem causar lesão definitiva na retina se forem mirados diretamente nos olhos.

Guardar os óculos dentro do carro pode estragá-los?

VERDADE! Como os tratamentos aplicados às lentes corretivas dos óculos – antirreflexo, antiUV, fotossensível, colorações – são termossensíveis, submeter tais lentes às altas temperaturas do interior de um carro estacionado ao Sol pode deteriorar e inutilizar os óculos.

Meu filho entortou os olhos, por que tinha um abajur ao lado do berço e ele dormia olhando para lá ?

MITO! Assim como pegar vento com corpo quente, olhar para o móbile no berço, ter feito fototerapia para tratamento de icterícia neonatal, ter tido congestão depois de comer feijoada, olhar para a luz de um abajur ou de uma vela não são causas reconhecidas de estrabismo.

Depois de pegar um vento, doutor, meu filho teve uma dor de cabeça forte e entortou os olhos?

MEIA VERDADE! A forte dor de cabeça pode ter alguma relação com o início do desvio ocular; o vento entrou de Pilatos no Credo. Em crianças maiores de 5 ou 6 anos de idade, adolescentes e adultos qualquer ocorrência de estrabismo tem, como provável causa, processo expansivo intracraniano inflamatório, vascular, tumoral, infeccioso ou traumático e, portanto, deve ter estas etiologias exaustivamente pesquisadas e excluídas antes de ser tratada a conseqüência, que é o estrabismo. Além disso, outras patologias graves podem cursar com perda do paralelismo ocular como doenças da tireóide, patologias musculares - Miastenia gravis, doenças da retina ou que comprometam a qualidade da visão, etc.

Fonte: Visãoinstituto.com

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Influência da posição do corpo na pressão intraocular de pacientes com glaucoma



A pressão intraocular pode se alterar com mudanças de posições do corpo e da cabeça. A magnitude da mudança da PIO varia de acordo com o ângulo de inclinação – +90º (vertical) a -90º (invertida) – e a duração da exposição parece ser também influenciada pela presença de glaucoma.
Mudança de posição vertical ou sentada para horizontal (deitado)

Dentre os numerosos estudos avaliando a influência da posição corporal na PIO, a maioria analisou a diferença em valores de PIO entre a posição vertical ou sentada e a posição horizontal (deitado). A maior parte desses estudos usou tonometria pneumática, avaliaram pacientes com e sem glaucoma, e a magnitude da mudança de PIO variou de acordo com o tipo do paciente em estudo.

Variação da PIO em pacientes glaucomatosos versus não-glaucomatosos

Os resultados da maioria dos estudos concordam que os olhos com glaucoma estão mais suscetíveis a ter picos mais altos de PIO após uma mudança da posição vertical para horizontal. Essas diferenças parecem aplicar-se também a pacientes com hipertensão ocular, como documentado por Leonard, que sugeriram que a medida da PIO na posição horizontal deveria ser incluída na avaliação desses pacientes.
Utilizando tonômetro pneumático para avaliar pacientes glaucomatosos e não-glaucomatosos, encontraram maior variação de PIO (4,1 vs 2,7 mmHg) naqueles com glaucoma.

Neste último estudo, pacientes com glaucoma de pressão normal (GPN) tiveram maior variação média da PIO (8,6 mmHg) que aqueles com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA; 6,5 mmHg) e controles (5,6 mmHg).86 Em um estudo de 70 olhos com glaucoma (com e sem trabeculotomia prévia) e 70 controles, encontraram que o aumento de PIO nunca era maior que 2 mmHg em sujeitos normais, em oposição a aproximadamente 95% dos olhos com glaucoma. Interessante salientar que não houve diferença entre olhos com e sem trabeculotomia prévia.

Em resumo, tanto as mudanças de posições do corpo como da cabeça podem influenciar a PIO através de diversos mecanismos. A elevação mais pronunciada da PIO ocorre em posições de corpo/cabeça invertidas e a magnitude da mudança da PIO parece variar de acordo com o ângulo de inclinação.

Quanto à elevação da PIO na posição horizontal, há grande variabilidade interindividual, e fatores tais como idade, doenças vasculares sistêmicas e diagnóstico de glaucoma parecem aumentar o risco de um paciente apresentar um maior aumento da PIO quando deitado. Medicações ou cirurgia antiglaucomatosa não parecem minimizar o aumento da PIO nesses casos.

Acreditamos que seja importante considerar esses fatos no tratamento de pacientes com glaucoma, especificamente daqueles com doença avançada e uma resposta mais pronunciada às mudanças posturais. Embora os estudos disponíveis tenham certas limitações, a maioria dos achados parece ser consistente, fornecendo tendências e direções.
Fonte: Universo Visual

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Baixa visão. Novidades




Pesquisadores da Bonavision Auxílios Ópticos, empresa instalada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), acabam de lançar uma lupa eletrônica para leitura destinada a pessoas com deficiências visuais graves, com acuidade inferior a 5%.

Pessoas com baixa visão ou visão subnormal apresentam sérias dificuldades para os afazeres habituais, mesmo após tratamento ou correção dos erros refrativos comuns com uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intraoculares.

O Brasil tem cerca de 4 milhões de deficientes visuais, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Estima-se que três em cada quatro apresentem visão subnormal - acuidade visual corrigida entre 0,05 e 0,3 no melhor olho, ou seja, enxergam em um campo de visão entre 5% e 30% do normal.

Lupa eletrônica com câmera

O produto é o terceiro lançado pela empresa. O primeiro, em 2008, foi uma lupa especial para leitura, que amplia textos em cinco vezes e diminui as distorções, permitindo a visualização das palavras. Em 2009, os pesquisadores lançaram uma prancha de leitura acoplada à lupa eletrônica. Os dois são vendidos pela empresa.

"A partir da prancha, incorporamos uma nova tecnologia, que foi a câmera de vídeo, colocada no local em que estava uma lente óptica. Conectada a uma televisão de 20 polegadas, a câmara possibilita um aumento da imagem de seis vezes (com a lente) para 40 vezes", disse José Américo Bonatti, pesquisador da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos diretores da Bonavision.

Além de permitir a leitura da palavra inteira na linha, uma das vantagens da Lupa Eletrônica é o conforto. "É o dispositivo disponível no mercado que permite ao usuário ler sentado no sofá ou na cama, sem adaptações, não precisando de cadeira e mesa", explicou Bonatti.

Câmera no trilho

Outro aspecto de destaque é a portabilidade. "Por não ter tela própria, o usuário pode levar para qualquer lugar onde seja possível acoplar o equipamento a uma televisão", disse.

A câmara desliza em um trilho de uma prancha de leitura. Para mudar de linha, é só movimentar o trilho para baixo ou para cima. "Por isso, a lupa pode ser manipulada também por pessoas com problemas motores, portadores de doenças como Parkinson, uma vez que os tremores não afetam a movimentação da câmara no trilho metálico", afirmou.

"A luz ambiente necessária é mínima. A câmara é de alta sensibilidade e tem controle automático de iluminação, mantendo a imagem na tela da TV uniforme e confortável", disse sobre outras vantagens do produto.

Tipos de lupa eletrônica

Existem atualmente no mercado, segundo o pesquisador, dois tipos de lupas eletrônicas: as do tipo "câmara-mouse" e "bandeja móvel", que apresentam algumas limitações.

"A câmara-mouse, que pode ter tela própria portátil ou não, apresenta estabilidade dificultada, caso o usuário tenha problemas motores. Já a bandeja-móvel, que também pode ter tela própria ou não, exige grande treinamento e coordenação motora, pois a bandeja se move facilmente ao menor movimento das mãos", disse.

Segundo Bonatti, a Lupa Eletrônica se diferencia dos equipamentos do mercado porque pode ser utilizado com um treinamento mínimo, além de trazer mais conforto e ergonomia. "O preço desse novo produto é de R$ 1,8 mil, ao passo que um modelo importado está na faixa de R$ 5 mil", disse.

Além do uso para deficiente visual, o novo produto já está sendo testado para outras aplicações, tanto técnica quanto didática. "A Lupa Eletrônica pode ser utilizada para ver detalhes de um lote de produção em circuito eletrônico e também na área de geologia, por exemplo", disse.

O produto poderia também ser utilizado no ensino, indica Bonatti. "Com a ajuda de uma tela grande, muitos detalhes captados poderiam ser vistos em sala de aula. Caso não haja laboratórios na escola, a Lupa Eletrônica pode ser um recurso pedagógico importante", disse.

Mais informações podem ser obtidas no site da empresa, www.bonavision.com.br.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Filmes e imagens 3D, não são para todos


"Fui em um cinema 3D e detestei!"
De duas uma, ou o filme era muito ruim, ou a pessoa não conseguiu exergar adequadamente. Fique esperto, leia a materia.

Você sabia que nem todos conseguem ver filmes e imagens em 3D (três dimensões)? Poucos sabem, mas uma pessoa estrábica ou com visão monocular, não tem capacidade de enxergar a terceira dimensão com a mesma intensidade que alguém com a visão normal.

A perda da "estereopsia" é o que limita a pessoa estrábica ou com visão monocular a enxergar imagens em 3D. Essa palavrinha de nome estranho é a responsável por medir as diferenças das imagens captadas por cada olho, individualmente, e fundi-las. Com a falta dela a pessoa perde a sensação espacial das imagens e da profundidade dos objetos no campo visual.

A estereopsia tem a capacidade de direcionar a distância e, nas imagens em 3D, essa profundidade é ainda menor do que na vida real. Por isso a pessoa estrábica ou com visão monocular pode nem perceber essa filmagem.
E mesmo com a cirurgia de estrabismo não corrige o problema, pois trata-se de um procedimento apenas estético para evitar que o olho fique torto.


Então, se você é dessas pessoas que não conseguem enxergar imagens em 3D, não fique preocupado, isso é mas comum do que se imagina. O jeito é assitir os filmes em 2D e, caso esteja diante de imagens em terceira dimensão, coloque os óculos apenas para não ver as cenas do filme um pouco duplicadas.Qualquer duvida contate os especialistas em visão, e você terá uma explicação bem detalhada do que esta acontecendo com os seus olhos.
Fonte: Ricardo

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Biodispositivo pode substituir os colírios no tratamento do glaucoma

A imprensa escrita portuguesa tem vindo a dedicar espaço e atenção a investigação em curso na Universidade de Coimbra. Porque se reveste de muito interesse para os doentes de glaucoma permito-me transcrever recente notícia do "Público" que aborda a temática em referência:

Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu uma espécie de comprimido miniatura, contendo no interior um fármaco utilizado no tratamento do glaucoma ocular, que permite substituir as gotas actualmente usadas, disse hoje fonte universitária.

Desenvolvido nos últimos três anos por investigadores das Faculdades de Ciência e Tecnologia e Medicina da Universidade de Coimbra, o biodispositivo permite controlar a libertação do fármaco, de forma progressiva, ao contrário do uso de colírios, que exige várias aplicações ao longo do dia, por parte dos doentes, sem controlo clínico, refere uma nota da UC. "É como um pequeno comprimido, com quatro milímetros de diâmetro, mas pode ser menor. E permite o tratamento durante um ano ou mais, o objectivo [da investigação] é chegar aos dois anos”, disse hoje à agência Lusa Madalina Natu, a investigadora principal do projecto.

O glaucoma, uma doença ocular progressiva declarada como a segunda causa mundial de perda de visão, tem elevada prevalência na população idosa, sublinha a investigadora, defendendo que o novo dispositivo “irá melhorar a qualidade de vida” dos doentes.

“Como o actual tratamento por meio de colírios exige diversas aplicações diárias, os doentes podem falhar algumas, aplicar em excesso ou mesmo administrar as gotas de forma incorrecta, levando a que o fármaco não actue”, frisou Madalina Natu.

A investigadora adiantou que com o tratamento por colírios “o médico não pode controlar se o medicamento é administrado de forma adequada” pelo paciente e o tratamento feito de forma incorrecta “poderá causar mais problemas do que resultados positivos no tratamento da doença”.

Já com o biodispositivo – introduzido nas estruturas oculares através de uma pequena cirurgia, uma incisão nos tecidos que carece de sutura - “estas situações não se verificam porque a libertação do fármaco é controlada”, sustentou.

De acordo com a professora catedrática Helena Gil, orientadora da tese de doutoramento resultante da investigação agora divulgada, a nova tecnologia resulta também “mais económica” e efectiva.

"No tratamento pelo uso das gotas só cinco por cento do fármaco actua, o restante perde-se. Com esta tecnologia não ocorrem perdas e, assim, carece de quantidades reduzidas de medicamento”, explicou a docente.

Segundo a nota da UC, os resultados dos testes realizados em animais ao longo dos últimos meses apontam para o "bom desempenho” do biodispositivo, no qual foi usado um fármaco de uso clínico para o tratamento do glaucoma, “não se tendo registado qualquer reacção agressiva ou de rejeição”.

O próximo passo da equipa de investigadores é encontrar parceiros junto da indústria farmacêutica, permitindo realizar testes clínicos “para trazer este dispositivo para o mercado”, acrescenta.

Fonte: Lerparaver

Governo americano libera novos testes com células tronco embrionárias para cegos

Os americanos com deficiência visual passam a ter novas expectativas sobre um possível tratamento para cegueira. O governo dos Estados Unidos liberou novos testes com células-tronco embrionárias humanas em pessoas adultas.
Os testes serão realizados em pessoas que têm degeneração macular senil, que é a perda da visão após os 60 anos. A doença danifica as células pigmento do epitélio retinal (RPE), causando, assim a deficiência visual. A proposta é que essa célula seja substituída por uma nova, retirada da célula-tronco.

A empresa de biotecnologia Advanced Cell Technology está realizando as pesquisas e afirmou que será avaliada, primeiramente, a segurança do paciente.
Essa pesquisa ainda é muito questionada tanto pelo governo como pela sociedade, já que a maior crítica sobre esse tipo de tratamento é em relação à destruição de embriões humanos.
Não há previsão desse teste no Brasil. Agora é esperar pelos resultados e verificar a possibilidade de ocorrer um tratamento.
Fonte: Vejam.com

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Nova cirurgia corrige alta miopia

A ANVISA (Agência Brasileira de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova tecnologia para corrigir a alta miopia. O problema, caracterizado pela dificuldade de enxergar de longe acima de 6 dioptrias ou graus, atinge entre 1,9 e 5,7 milhões de brasileiros segundo levantamento do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia).

A nova tecnologia é uma lente intra-ocular produzida pela Alcon com material biocompatível e totalmente maleável que corrige de 6 a 16 graus de miopia.

Cirurgia é pouco invasiva

O procedimento é feito com anestesia local. A lente é implantada sobre a íris – parte colorida do olho – através de uma pequena incisão feita na periferia da córnea, sem a retirada do cristalino. Como não altera a estrutura da córnea com aplicação de laser, isto evita o olho seco e tem resultado mais previsível que a cirurgia refrativa convencional.


As chances de complicações pós-operatórias também são reduzidas pois as lentes intra-oculares usadas anteriormente eram inseridas na câmara posterior, entre a íris e o cristalino, ou seja, exigia uma incisão na Iris, para garantir o aporte de nutrientes ao sistema ocular e evitar a formação de depósitos que aumentam o risco de opacificação do cristalino.

Segundo o oftalmologista, hoje, este risco foi eliminado porque a nova lente é implantada na câmara anterior, entre a córnea e a íris e isso impede qualquer contato com o cristalino, o que facilitaria o aparecimento de catarata.

Outro risco que foi reduzido pela nova tecnologia é o de aumento da pressão intra-ocular que pode levar ao glaucoma. Isso porque, o implante na câmara anterior interfere menos no bom fluxo do humor aquoso que é essencial para manter a pressão intra-ocular em níveis normais.
Só não comentaram os por menores, é disso que tenho medo!!!!!

Mioipia - Hipermetripia - Astigmatismo - presbiopia

A maioria das pessoas convive com algum desses erros de visão causados por modificações na estrutura dos olhos. Saiba a diferença entre eles e o que fazer para corrigí-los.

Miopia
É a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe. O principal fator que influencia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Em geral, o grau de miopia aumenta durante o período de crescimento.As formas de correção da miopia são: óculos, lentes de contato ou cirurgia.

Hipermetropia
Ocorre quando o olho é menor do que o normal. Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino focalize na retina os objetos colocados próximos ao olho. A maioria das crianças são hipermétropes de grau moderado, condição esta que diminui com a idade. A hipermetropia pode ser corrigida através do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia.

Astigmatismo
É causado por diferentes curvaturas corneanas ou por irregularidades na córnea, formando a imagem em planos diferentes o que ocasiona a distorção da mesma. O uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia podem corrigir o astigmatismo.

Presbiopia
Conhecida como “vista cansada”, manifesta-se normalmente após os 40 anos, criando uma dificuldade para enxergar de perto e de longe. O uso de óculos ou lentes de contato são formas de correção da presbiopia, além da cirurgia.

Nistagmo, o que é?

Definição

O termo nistagmo é usado para descrever os movimentos oculares oscilatórios, rítmicos e repetitivos dos olhos. É um tipo de movimento involuntário dos globos oculares, geralmente de um lado para o outro e que dificulta muito o processo de focagem de imagens. Os movimentos podem ocorrer de cima para baixo ou até mesmo em movimentos circulares e podem surgir isolados ou associados a outras doenças.

Os nistagmos variam de caso a caso e podem ser classificados de acordo com a manifestação clínica. Os principais tipos são: fisiológico, congênito, spasmus nutans, nistagmo do olhar, nistagmo vestibular, nistagmo por distúrbio neurológico, nistagmo voluntário e nistagmo histérico. Em geral, provocam incapacidade de manter fixação estável e significativa ineficiência visual, especialmente para visão à distância. Estima-se que os nistagmos afetam 1 a cada 1000 nascidos vivos.

As oscilações do nistagmo um ou ambos os olhos, em uma ou todas as posições . O nistagmo congênito raramente surge logo ao nascimento e é mais freqüente entre 8 e 12 semanas de vida. Se não for detectado nos primeiros meses de vida, deve ser um nistagmo adquirido.
Causas

O nistagmo pediátrico difere muito do nistagmo iniciado na fase adulta. Na infância, o nistagmo pode ter causas relacionadas a um defeito do olho ou na relação de comunicação entre o olho e o cérebro. É ainda associado a catarata, glaucoma, desordens de retina, albinismo e em pacientes com síndrome de Down. Alguns tipos de nistagmo podem ser hereditários; outros de causa desconhecida.

O nistagmo adquirido, que se desenvolve ao longo da vida, pode ser o sintoma de esclerose múltipla ou associado à lesão neurológica aguda nas vias motoras oculares localizadas no tronco cerebral ou cerebelo, labirintites, maculopatias entre outras doenças.
Tratamento

Em crianças, é importante um apoio educacional adequado com o objetivo de melhor o processo de focalização de imagens e se fazer um bom condicionamento visual. Indica-se boa ergonomia de ambientes de casa, aumento de letras em computadores e ainda um trabalho específico voltado para esse problema.

A terapêutica para o nistagmo ainda é limitada atualmente, mas muito pode ser feito para melhor a visão de quem tem esse problema. Pode-se recorrer à ortóptica (oclusão alternada), tratamento óptico (com uso de prismas) para corrigir o mau posicionamento da cabeça, mudança dos óculos por lentes de contato (para prevenir outros problemas oftalmológicos).

Há ainda o tratamento medicamentoso, que tem substâncias estimuladoras do sistema neurotransmissor inibitório ou depressoras do sistema neurotransmissor excitatório. Novos estudos existem com aplicação da toxina botulínica, mas sem resultados comprovados até o momento.

Já o tratamento cirúrgico do nistagmo objetiva a melhoria da acuidade visual através de procedimentos específicos nos músculos dos olhos.
Fonte: ISO

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Revelada causa da degeneração macular em idosos



A cura para a principal causa de cegueira entre idosos, a degeneração macular relacionada à idade, pode estar próxima. Pelo menos é o que espera uma equipe de cientistas de universidades do Canadá, Austrália, Estados Unidos e Coréia do Sul. Segundo artigo publicado pelos especialistas no periódico americano Nature, a doença é causada pela perda de função da enzima chamada Dicer1. O próximo passo é descobrir como reverter o mau funcionamento dessa substância.

A macula é a região do olho que fica no centro da retina e é responsável por captar os detalhes do campo de visão. Conforme a doença progrede, a visão central do paciente declina. Assim, ações simples, como ler, dirigir e até mesmo reconhecer pessoas, vão ser tornando cada vez mais difíceis.

A doença afeta uma em cada 50 pessoas acima dos 50 anos e uma em cada cinco com 85 anos ou mais. As causas exatas da perda de função da enxima Dicer1 ainda não foram descobertas. Mas os cientistas alertam para importantes fatores de risco: fumar, pressão alta e histórico familiar da doença.

Ação enzimática – O estudo descobriu ainda que a Dicer1 é necessária para destruir pequenos pedaços de um material genético chamado Alu RNA. Sem a enzima, o Alu RNA se acumula na região da retina, podendo levar a problemas de intoxicação e futura morte da retina. “Agora, precisamos estudar diferentes classes de moléculas que podem tanto aumentar os níveis de Dicer1 quanto bloquear a ação da Alu RNA”, diz Jayakrishna Ambati, membro da equipe de cientistas.
Fonte: VEJA

Ar condicionado dobra risco de contaminação nos olhos



Olhos vermelhos, ardência, coceira e visão borrada são os sintomas da síndrome do olho seco que está lotando os consultórios. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que a incidência da síndrome salta de 10% para 20% no verão entre trabalhadores que abusam do ar condicionado em ambientes fechados e sem ventilação.

Nessas condições, o ar se torna muito seco e até quem tem produção normal de lágrima pode sentir algum desconforto ocular. O problema é que a exposição diária ao ar seco pode fazer com que este incômodo progrida para uma alteração crônica do filme lacrimal.

A síndrome do olho seco é a mudança da qualidade ou quantidade em uma das três camadas da lágrima – oleosa (externa), aquosa (intermediária) e proteica (interna). A baixa umidade dos ambientes refrigerados provoca a evaporação da camada aquosa.

Sem lubrificação, os olhos ficam mais vulneráveis a inflamações e infecções. Para piorar, dados da OMS mostram que a higiene precária do ar condicionado facilita a proliferação de vírus, bactérias e fungos em 30% das empresas instaladas no Brasil, causando conjuntivite – uma das principais causas de afastamento do trabalho durante o verão.

Fatores de risco

O olho seco pode acometer tanto homens como mulheres, mas a população feminina tem duas vezes mais chance de ter o problema. Isso porque, a síndrome pode estar relacionada às oscilações no nível do estrogênio durante a fase reprodutiva e à falta dele na pós menopausa.

Outros fatores de risco:

:: Medicamentos
Descongestionantes, anti-histamínicos, tranquilizantes antidepressivos, diuréticos, pílula anticoncepcional, anestésicos, beta bloqueadores, anticolinérgicos.

:: Doenças
Artrite, lúpus, sarcoidose, alergias e Parkinson

:: Lente de Contato
Hidrofílicas que se hidratam da lágrima

:: Idade
A partir de 65 anos nossos olhos reduzem em 60% a produção lacrimal
Fonte: ISO

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vitórias 2010 parte 1

Adezir Pedro Valdameri garantiu seu direito ao exercício da optometria (medição de acuidade visual) nas dependências da ótica em que trabalha, na cidade de Videira. A decisão da 2ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça reformou a sentença da Comarca de Videira, na ação ajuizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Sociedade Catarinense de Oftalmologia (SCO) contra Adezir e a Ótica 2000.

Na sentença, havia sido determinado que ele se abstivesse de realizar exames de refração - prescrição de lentes de contato e óculos – e qualquer exame de visão. A decisão de 1º grau baseou-se nos decretos n. 10.931/1932 e 24.492/1934.

Na apelação, Adezir apontou que esses decretos buscavam coibir a atividade de “práticos”, e não de profissionais graduados em instituição de ensino superior, como era o seu caso.

Neste aspecto, destacou o livre exercício de profissão estipulado na Constituição Federal de 1988. Em seu voto, o relator, desembargador Nelson Schaefer Martins, acatou os argumentos apresentados.

Ele afirmou que, sem estar expressamente revogados, os decretos não correspondem à realidade atual, devendo ser analisados à luz das normas constitucionais vigentes.

Adiantou que, na época, os cursos de nível superior em optometria nem sequer existiam, “de modo que as restrições tratavam da atividade do 'prático' de optometria, não se aplicando aos profissionais graduados em instituição de ensino superior, devidamente reconhecida pelo MEC, como é o caso do apelante Adezir.”

Schaefer enfatizou, porém, que os optometristas devem respeitar e abster-se das atividades privativas de médicos oftalmologistas, como o diagnóstico e tratamento de patologias visuais, prescrição de medicamentos e realização de atos cirúrgicos.

Além disso, Adezir não pode, como qualquer profissional da medicina, praticar venda casada, ou seja, consultar, prescrever e ainda efetuar a venda do produto receitado. (Ap. Cív. n. 2008.020375-8)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Doutor, meu olho está tremendo...



É muito comum ouvir dos pacientes a queixa que o olho está 'tremendo' ou 'pulando'... Na verdade, isso ocorre porque há uma contração involuntária do músculo da pálpebra, semelhante a uma câimbra em alguma outra parte do corpo. As pálpebras, são as pregas de pele que recobrem os olhos. Elas são compostas por mais estruturas, além da pele: há as glândulas - que contribuem com componentes da lágrima que lubrificam os olhos -, os cílios - que auxiliam a proteger os olhos - e os músculos que, ao contraírem-se, promovem a abertura e o fechamento das pálpebras.

O músculo orbicular contrai-se com a finalidade de fechar os olhos voluntária ou involuntariamente, ou seja, tanto por reflexo de proteção, quanto para distribuir a lágrima pela superfície ocular. Algumas vezes, a contração involuntária aparece em freqüência e intensidade aumentadas, geralmente afetando um pequeno grupo de fibras musculares e de forma temporária. É o que chamamos de mioquimia.

O tremor involuntário quase sempre melhora com a redução do consumo de estimulantes - café, chá preto, chá mate, chocolate, coca-cola, guaraná- e com o aumento da ingestão de calmantes naturais - camomila, maracujá. Se o problema for persistente, o oftalmologista ou o optometrista deverá avaliar a possível existência de alterações que possam afetar o funcionamento muscular ou neurológico.

Outras possibilidades
O blefaroespasmo também inicia-se com o aumento da freqüência do piscar, e o paciente, a princípio, acredita ser uma irritação ocular desencadeada pela luz ou pela diminuição do filme lacrimal. Alguns pacientes podem apresentar também contrações involuntárias de outros grupos musculares. Um exame oftalmológico e neurológico é necessário para se estabelecer o diagnóstico preciso. Entrópio espástico, triquíase, blefarite, ceratite, síndrome do olho seco e uveíte anterior podem causar um blefaroespasmo reflexo.

A incidência do blefaroespasmo é maior entre as mulheres, com uma relação de 3:1. A média de idade do início dos sintomas é de 56 anos. A doença é progressiva, vai evoluindo para espasmos progressivamente mais intensos e duradouros, resultando em períodos de cegueira funcional.

A progressão é variável e no estágio precoce é possível haver períodos de remissão e exarcebação. Fatores que desencadeiam ou pioram os sintomas são: luz, estresse, cansaço, dirigir, ler, assistir televisão. Ações como dormir e relaxar podem amenizar os sintomas. Muitos pacientes, tentando disfarçar o problema, desenvolvem maneirismos, tais como mascar chicletes, bocejar, esfregar as pálpebras com força, assobiar, falar continuadamente e isto, muitas vezes, ocasiona um retardo no diagnóstico.

Com a progressão da doença, o paciente pode afastar-se do convívio social, pois a frustração e a depressão levam alguns a classificar a doença como psicossomática. O agravamento do caso clínico traz também problemas físicos devido a constante contração dos músculos contrários à abertura palpebral. Comumente, o paciente queixa-se de apraxia da abertura palpebral - dificuldade de abrir as pálpebras. Esta é a alteração associada ao blefaroespasmo de mais difícil tratamento. Dermatocálaze, ptose de supercílio, blefaroptose e frouxidão dos tendões cantais medial e lateral são outras alterações anatômicas que podem aparecer.

O tratamento do blefaroespasmo é baseado no alívio dos sintomas, com o objetivo que o paciente retorne à sua vida normal. A injeção da toxina botulínica é um procedimento que oferece uma terapia eficaz no controle dos espasmos musculares. Desde 1989, a droga foi aprovada pelo Food and Drugs Administration, FDA, para tratamento das distonias faciais e do estrabismo.(fonte: IMO)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011